Niraldo Santos (Associado da CLIPP) Como o mais-um um pode ser um agente provocador e,…
Carta São Paulo Online #14 – Nova série

Edição 001/2017
Editorial

Valéria Ferranti (EBP/AMP)
“Que antes renuncie a isto, portanto, quem não alcançar em seu horizonte a subjetividade de sua época”. Esta frase de Lacan dos anos 50 pode ser tomada como inspiração para a leitura desta Carta de São Paulo.
Podemos tomar época como o tempo em sua relação com os acontecimentos sendo necessário o acontecimento e alguma interpretação com o que se passa para que a época se desenhe. [ Leia Mais ]
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Pensamento vem de fora / e pensa que vem de dentro,/
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EBP -SP
AS TRANSFORMAÇÕES DA PUBERDADE *


O GIDE DE LACAN
Maria Helena Barbosa (EBP/AMP)
Como atividade preparatória para o XXI Encontro Brasileiro do Campo Freudiano, com o tema Adolescência, a idade do desejo, retornamos Sobre o Gide de Lacan, de Jacques-Alain Miller, agora visando a adolescência.
Através de Gide, Jacques Lacan apresenta uma abordagem clínica da juventude como um processo determinante para o sujeito, valorizando instâncias e funções que não estão presentes na infância, modificando nossas referências no que diz respeito à própria estruturação subjetiva como considerada a partir do período pré-edípico e edípico. LEIA MAIS
Maria Célia Reinaldo Kato (EBP/AMP)
Numa manhã ensolarada aconteceu em Ribeirão Preto (24/9/2016) “As transformações da puberdade”, tema de um cartel em andamento. A atividade preparatória para o XXI Encontro Brasileiro do Campo Freudiano foi promovida pela Diretoria de Intercâmbio e Cartéis da EBP-SP e contou com a presença de Marcelo Veras (AME – EBP/AMP). As cartelizantes apresentaram suas questões: LEIA MAIS
REFLEXÕES-SÃO PAULO FORA DE SÃO PAULO
UM OLHAR SOBRE O REAL*
Eliana M. Figueiredo**
O bandeirante Braz Cubas no ano de 1560, à procura de ouro, embrenhou-se pelas matas do território mogiano, abrindo o primeiro caminho de acesso de São Paulo a Mogi, dando início ao povoado, elevado à categoria de Vila em 1611 (1).
[ Leia Mais ]

REFLEXÕES - GABINETE DE LEITURA LACANIANO
A GRADIVA, O PEQUENO HANS E OUTROS TEXTOS*
Fátima Luzia
Nos tempos atuais, em que a infância e a adolescência, ou sua invenção, se constituem como questões, com seus pequenos gadgets, com a sexualidade cada vez mais desvelada e sua refração ao Outro da lei, vemos jovens cada vez mais desregulados em seu gozo. [ Leia Mais ]
REFLEXÕES - OLHAR SÃO PAULO
OLHAR SÃO PAULO
Coordenação: Perpétua Medrado Gonçalves
Maria de Lourdes Mattos
CINEMA
Aquarius, filme do diretor Kleber Mendonça Filho, mostra o confronto entre o velho e o novo na figura de Clara (Sonia Braga). Foi apresentado no 69º Festival de Cannes, em maio de 2016. [ Leia Mais ]
REFLEXÕES SOBRE ARTE
MARGUERITE E O ANÃO
Claudia Figaro-Garcia (Associada da CLIPP)
Marguerite, filme de produção francesa, belga e tcheca e dirigido por Xavier Giannoli, foi inspirado na vida de Florence Foster Jenkins, milionária americana dos anos 40, amante do canto lírico e da música clássica. [ Leia Mais ]
FREUD EXPLICA

“(…) o primeiro jogo de invenção própria de um menino de um ano e meio. (…) O garoto não era precoce no desenvolvimento intelectual; com dezoito meses de idade, falava apenas algumas palavras compreensíveis e dispunha também de vários sons significativos, entendidos pelas pessoas ao redor. (…) Esse bom menino tinha o hábito, ocasionalmente importuno, de jogar todos os pequenos objetos que alcançava para longe de si (…) Ao fazer isso ele proferia , com expressão de interesse e satisfação, um forte e prolongado o-o-o-o, que no julgamento da mãe e deste observador, não era uma interjeição e significava Fort (foi embora). Afinal percebi que era um jogo e que o menino apenas usava todos os seus brinquedos para jogar “ir embora”. (…) Ele tinha um carretel de madeira em que estava enrolado um cordão. (…) com habilidade lançava o carretel, seguro pelo cordão, para dentro do berço, saudando o aparecimento dele com um alegre Da (Está aqui). Então essa era a brincadeira completa, desaparecimento e reaparição, de que geralmente via-se apenas o primeiro ato, que era repetido incansavelmente, como um jogo em si, embora sem dúvida, o prazer maior estivesse no segundo ato.”
Freud, Além do Princípio do Prazer (1920)
ENSINO DE LACAN
