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Ibooks – Uma primeira referência do autor
A psicanálise permite compensar, neutralizar o “niilismo terapêutico”, que diz que não há nada a fazer com tal ou qual criança, que é incurável. No ciclo “La práctica lacaniana en las instituciones. Otra manera de trabajar con niños y adolescentes” da ELP, Daniel Roy profere a excelente conferência que compartilhamos nos links abaixo, onde explicita uma fórmula, não uma técnica, para sustentar o desejo analítico: a cada vez tem que encarnar em alguém com nome próprio. Fórmula simples e operativa. É preciso tempo, paciência e fineza para provocar o encontro com a criança ou o jovem segregado.
Para maiores detalhes, remeto-os aos casos nos quais o autor apresenta a particularidade de uma clínica de crianças com carência. Carência de um Outro: Trata-se dos casos de uma menina de 3 anos com hospitalismo; de um menino de 4 anos que chega na instituição para ser abandonado, que não dorme e não come; e finalmente de uma menina recém-nascida, que também chega para ser abandonada. Eles são aceitos na instituição em sua condição de objeto – que é o mais próximo da maneira como cada um de nós chega ao mundo –; como objeto do pensamento do Outro, no melhor dos casos. A partir disso, e na leitura do RSI em jogo, inventa-se ‘o que’ e ‘como’ fazer para que um sujeito possa advir, para que possa nascer como sujeito nesse lugar de objeto sem Outro. Só então lhe será possível inventar também uma saída singular.
Longe de uma posição humanista que exclui o gozo, sublinha-se a importância do encontro, além das coordenadas simbólicas e imaginárias, o encontro tal como Lacan o abordou, destacando o valor da pura contingência do encontro, o encontro como tyché, para que essas crianças, para além do que se sucedeu na dimensão do acaso, possam escolher o que lhes aconteceu.
Blanca Musachi (comissão de biblioteca)
Links no Youtube:
Ciclo: “La práctica lacaniana en las instituciones” por Daniel Roy (1/2)
Ciclo: “La práctica lacaniana en las instituciones” por Daniel Roy (2/2)