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Subversões – escritas aguardadas

 

Imagem: Instagram @tavaresbage
Imagem: Instagram @tavaresbage

Encerraremos o trabalho destas jornadas nas Mesas Simultâneas, onde esperamos escutar as elaborações, questões e avanços de cada um que correr o risco de colocar sua palavra.

Esta produção pode ser a escrita decantada no decorrer dos encontros que já ocorreram nesta jornada, com os textos publicados nos Boletins, com as Pílulas de Subversão, e a partir da participação em cartéis que tem trabalhado o tema.

Dentro das quatro perspectivas definidas, o que cada um pensa ser uma subversão possível ou mesmo desejável?

Na perspectiva Teoria psicanalítica: sujeito do inconsciente, pulsão e gozo, o que podemos pensar de subversivo na teorização lacaniana e quais suas consequências para a construção de uma ética analítica? Partimos de um discurso que não se articula a um ideal adaptativo, ao mesmo tempo que não prescinde do laço social. Assim, o sujeito, o significante, o inconsciente, o corpo e a satisfação, nos diferentes momentos do ensino de Lacan, nos trazem qual orientação?

O que entendemos por sujeito, Outro e singularidade implica em uma posição a ser sustentada, necessariamente a prática é convocada a articular-se. Na perspectiva Ato, interpretação e desejo do analista, nos perguntamos acerca da experiencia analítica, do percurso que inclui o analista como agente do discurso, num lugar que não é qualquer, mas que se sustenta na transferência, diretamente conectada à singularidade do sintoma do analisante, a qual se espera fazer operar.

Tal singularidade não está desconectada do momento atual, justamente naquilo que o sujeito, e mesmo o parlêtre, extrai dos discursos que o marcam em seu tempo. A perspectiva “O inconsciente é a política”, nos faz questionar e buscar avançar no ato de estar à altura da subjetividade da época, como praticantes da psicanálise, atentos a não sucumbir a novos imperativos, inclusive do lugar do sujeito.

A inclusão da singularidade no laço social, ao invés de utopia, se constitui em uma aposta possível. Assim, sustentar a dignidade de uma diferença, implica enfrentar-se com o que o simbólico não alcança. Na perspectiva O feminino e as subversões, visamos as possibilidades que incluem uma lógica para além do todo e da resposta protocolar prévia, frente aos impasses do humano. Ao mesmo tempo, ir além do ordenamento massificante, inclui pensarmos nas apresentações atuais de um ilimitado, que também pode levar ao pior. O que o feminino nos ajuda a pensar em termos de subversões e invenções?

Aguardamos os trabalhos até 25 de outubro!

Paola Salinas
Coordenadora da Comissão de Orientação das Jornadas Subversões (Fora da Série) – EBP-SP
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