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Ecos do IX ENAPOL – Por Angela Bernardes

“Ódio, cólera, indignação”. Esse título interpreta o mal estar na cultura contemporânea e reuniu centenas de psicanalistas em São Paulo para o IX Enapol. Aí estiveram concentrados representantes das três Escolas da AMP na América– EOL, EBP e NEL– dos Institutos  do Campo Freudiano e ainda outros psicanalistas latino-americanos em transferência com a orientação lacaniana. Foram três dias de programação intensa. Entre as 15 plenárias e os debates em mesas simultâneas em 12 salas diferentes havia a alegria dos (re)encontros nos corredores, café e livraria. Colegas de muitos cantos do Brasil e da América. Uma verdadeira maratona associativista!!!

O saldo para mim é o estreitamento de alguns laços de trabalho e o reenvio ao trabalho clínico e epistêmico. Com tanta areia que se movimenta nesse turbilhão, sempre algo de novo se deposita. De novo, no duplo sentido: algumas surpresas e algumas reiterações.

Da abertura, destaco a formulação de Ève Miller-Rose: ”Elevar o humano à dignidade de sujeito poderia ser uma expressão de nossa ética”.

Da última plenária do passe, intitulada “Mais além da indignação…”, ficam ecos do depoimento de Alejandro Reinoso, para quem o mais além da indignação teria sido um passo do huir (fugir) ao Ouïr (ouvir) e um amor ao sinthome.

Aguardamos a vinda desse colega do Chile ao Rio em novembro para as nossas  XXVI Jornadas Clínicas.

Vamos em frente!

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