skip to Main Content

EDITORIAL

Gustavo Ramos (EBP/AMP) Teresa Pavone (EBP/AMP)   O VI Boletim da Seção Sul, assim como os anteriores, foi construído com palavras vivas e conceituais que trazem questões extremamente atuais da psicanálise de orientação lacaniana configurando os debates e avanços da psicanálise na EBP e na AMP.  É nesse espírito que trazemos uma nova seção para…

NOTÍCIAS DO CONSELHO

“Onde estou no dizer?” Enunciação e experiência* Flávia Cêra (EBP/AMP) O tema de trabalho proposto para o SOL de 2024 pretende desdobrar o tema do dizer em duas vertentes: enunciação e experiência. Essas duas vertentes se destacaram do trabalho do Seminário de Orientação Lacaniana quando nos debruçamos sobre os temas do ensino, da formação do…

Experiência de Escola

Célia Ferreira Winter (EBP/AMP) Arte: Jaider EsbellA atividade proposta por essa Diretoria: “Experiência de Escola”, inaugura, hoje, sua série, com o convite aos participantes da Nova Política da Juventude. Um espaço para que falem de sua experiência, do ponto em que cada um se encontra tocado. Pensando em como apresentar esta atividade, relembrei meu próprio…

O efeito de form-ação da experiência de Escola

Verônica Paola Montenegro O primeiro ponto que reverberou em relação ao significante experiência foi que, quando se trata de apostar em transmitir algo dela, tenta-se fazê-lo desde uma posição singular, o que me leva a recortar três momentos que dividem um tempo lógico, sobre os efeitos de form-ação na experiência de Escola. O primeiro momento…

Uma demanda ou um dizer? Sobre o endereçamento à Escola

Rafael Marques Longo Joinville/SC Nova Política da Juventude – Seção Sul   Estamos aqui no primeiro evento da Seção Sul da Escola Brasileira de Psicanálise destinado a fazer saber sobre a Nova Política da Juventude. De que se trata essa nova política? Um movimento que partiu de jovens argentinos, endereçando questões a Jacques-Alain Miller. Dessa…

“Que invenção genial!”

Maria Luiza Rovaris Cidade Adriana Rodrigues Se em “O cartel no centro de uma Escola de psicanálise”[1], Miller denuncia uma certa deserção do cartel no início dos anos 1990, podemos pensar, a partir do que temos recolhido em nossa experiência na EBP-Seção Sul que, nesse momento pós-pandêmico e com novas formas de mal-estar, o Cartel…

Ser louco é não ser louco da loucura de todo mundo

Comentário sobre a conferência de Antonio Teixeira em Noite de Biblioteca Valéria Beatriz Araujo Antonio Teixeira nos leva em sua conferência ao aforismo de Blaise Pascal, para quem “ser louco é não ser louco da loucura de todo mundo”. E depreende, a partir daí, uma questão clínica fundamental: como se delira em cada estrutura? Questão…

DESISTIR OU DESEXISTIR?

COM MARCELO VERAS  Andrea Tochetto No dia 27 de junho deste ano,  a Comissão de Biblioteca EBP – Seção Sul, em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Paraná, contou com a presença de Marcelo Veras na apresentação e noite de autógrafos de seu último livro: A Morte de Si. Em uma das salas da…

SEMINÁRIO POR CONTA E RISCO “NOVAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A PSICOSE ORDINÁRIA

Zelma Galesi (EBP/AMP)   O Seminário por conta e risco “Novas considerações sobre a Psicose Ordinária”, é orientado pelos ensinamentos dos Cursos e livro de Jean-Claude Maleval. No primeiro semestre nos centramos na introdução e consideração do estado atual da nossa cultura e também na atualidade da nossa práxis. Temos como objetivo circunscrever a última…

SEMINÁRIO POR CONTA E RISCO “REVIRAMENTOS TOPOLÓGICOS E POLÍTICA DO SINTOMA NA CLÍNICA LACANIANA”

Gustavo Ramos (EBP/AMP) Liège Goulart (EBP/AMP) Eneida Medeiros (EBP/AMP) “Nossos significantes são sempre recebidos. Por que não se inventaria um significante novo?”, pergunta Lacan. Desde o início do seminário XXIV, L’insu-que-sait de l’une bévue s’aile à mourre, somos mergulhados na função do equívoco para indicar que o inconsciente está habitado, tanto pelo saber, quanto pelo…

COMENTÁRIOS DE MEMBROS DA EBP/AMP & ATUALIDADES

O pai tornado vapor e a erosão do Outro Niraldo de Oliveira Santos (EBP/AMP) No texto “O pai tornado vapor”[1], Jacques-Alain Miller refere que, em nossos tempos, o dinheiro vem no lugar do pai e que o capitalismo foi um dos fatores responsáveis para o declínio do patriarcado. Nesta vertente, podemos nos questionar também quais…

Boletim Corpografias #4

#04 - SETEMBRO  2024 EDITORIAL A duas semanas da 5ª Jornada de Psicanálise da EBP - Seção Sul, o boletim Corpografias #4 traz uma série de textos que foram produtos da última preparatória, em torno do eixo “O discurso faz do corpo um corpo”. As questões giraram entre enunciação, enunciado, dizer, dito e discurso, convocando…

A paisagem e seus mistérios: uma conversa com Francisco Faria

Bianca Dias* entrevista o artista Francisco Faria, que se destaca por seus desenhos feitos com lápis grafite sobre papel, instalações e projetos de arte visual com a participação de poetas. Os desenhos, frequentemente em grandes dimensões, versam sobre estratégias gráficas e pictóricas do gênero da paisagem, notadamente a brasileira e a da América Meridional.  Bianca…

Acolher

Maria Luiza Rovaris Cidade Porvires Habitar uma Comissão de Acolhimento em tempos de individualismos é tarefa, no mínimo, inquietante. Falamos tanto no radical da singularidade do que diz um analisante e no trabalho solitário do analista que, quando somos convocadas a um trabalho de acolhimento, perguntamo-nos: seria um trabalho coletivo? Como afirmou Lacan: “Eu poderia…

O analista e seu corpo: suporte para que o objeto se encarne

 Rafaela Maester Para que uma análise aconteça é necessário que o analista exista como uma presença, como uma posição que possa operar alheia ao sentido. É possível afirmar que a escuta clínica testemunha uma série de eventos corporais que escapam de uma interpretação pela busca de sentido e que se direciona para além da narrativa…

A Henologia em Lacan: Há-Um!  

Teresa Pavone ( EBP/AMP) Há-um no lugar de onde ele vem. Ou seja, não há outra existência do Um a não ser a existência matemática. Há um argumento que satisfaz uma formula, é um esvaziado de sentido: é simplesmente o Um como Um[1] Como chegar à questão do Um e distingui-lo do ser em Lacan…

ARRANCAR O OBSESSIVO DO DOMÍNIO DO OLHAR1

Jésus Santiago Analista Membro da Escola (AME) pela Escola Brasileira de Psicanálise (EBP) e Associação Mundial de Psicanálise (AMP) E-mail: jesussan.bhe@terra.com.br Não é nada seguro que a neurose histérica exista, mas há certamente uma neurose que existe, é o que se denomina neurose obsessiva (LACAN, 1979). Lacan pôde fazer esta declaração, em 1978, durante o…

Ensinar a dizer?

Fernanda N. Baptista No seu universo particular, acompanho em silêncio a narrativa do brincar da pequena cozinheira: “Prontinho, agora está indo para o forno. Vou fazer o próximo macarrão. Aperta um pouquinho, vou tirar com cuidado. Mais um macarrãozinho. Agora vai para o forno. Tic-tac, tic-tac, tic-tac, tic-tac. Mais um macarrão. Enrola, enrola, enrola. Corta,…

Questão 

Rafael Marques Longo  – Cartel Fulgurante EIXO 3: O DISCURSO FAZ DO CORPO UM CORPO Cinthia tratou do discurso do analisante na sua relação com o ato analítico, tecendo uma questão precisa: no ato analítico o vivo, como o vivo do corpo do analisante em seu ato, também está incluído? Servindo-me de suas próprias considerações,…

Dos encontros possíveis: corpo, discurso e acontecimento.

Juliana Rego Silva  – Cartel Fulgurante EIXO 3: O DISCURSO FAZ DO CORPO UM CORPO Dos encontros possíveis: corpo, discurso e acontecimento. O trabalho no cartel fulgurante para pensar as questões de investigação propostas no terceiro eixo da nossa 5ª Jornada tem sido precioso. A orientação é a de nos debruçar sobre a bússula de…

Um saber-fazer que perturbe o discurso

Juan C. Galigniana – Cartel Fulgurante EIXO 3: O DISCURSO FAZ DO CORPO UM CORPO Ao ler o texto do 3° eixo da 5ª Jornada EBP-Sul, detive-me, momentaneamente, sobre um aspecto do primeiro parágrafo. Ao título escolhido – O discurso faz do corpo um corpo –, Cinthia Busato acrescenta, logo a seguir: “um corpo que…

O enigma e a enunciação

Eneida M. Santos (EBP/AMP) – Cartel Fulgurante EIXO 3: O DISCURSO FAZ DO CORPO UM CORPO Partirei de um trecho do texto do argumento de Cínthia no qual ela destaca a expressão “um dizer novo”, como uma interpretação que faz emenda entre o simbólico e o real, para situar a questão do enigma e da…

EIXO 3: O DISCURSO FAZ DO CORPO UM CORPO

Cinthia Busato (EBP/AMP) No Seminário 19, …ou pior, Lacan aponta que foi a partir da fala das histéricas que Freud fez surgir “a constatação de que o que se produzia no nível do suporte tinha a ver com o que se articulava pelo discurso. O suporte é o corpo”[1]. O discurso faz do corpo um…

Editorial – Boletim Corpografias #4

A duas semanas da 5ª Jornada de Psicanálise da EBP – Seção Sul, o boletim Corpografias #4 traz uma série de textos que foram produtos da última preparatória, em torno do eixo “O discurso faz do corpo um corpo”. As questões giraram entre enunciação, enunciado, dizer, dito e discurso, convocando a uma distinção dos tempos…

Boletim Corpografias #3

#03 - AGOSTO  2024 EDITORIAL Como um analista pode estar à altura do acontecimento imprevisto? A indagação posta por Flávia Cêra na segunda preparatória à 5ª Jornada de Psicanálise da EBP-Seção Sul, à luz do tema Discursos e corpos: a causa do dizer, suscitou questões sobre o ato analítico e a política lacaniana. Nesta edição #3…

Editorial – Boletim Corpografias #3

Como um analista pode estar à altura do acontecimento imprevisto? A indagação posta por Flávia Cêra na segunda preparatória à 5ª Jornada de Psicanálise da EBP-Seção Sul, à luz do tema Discursos e corpos: a causa do dizer, suscitou questões sobre o ato analítico e a política lacaniana. Nesta edição #3 do boletim Corpografias, você…

Estar à altura do acontecimento imprevisto

Flávia Cêra EBP/AMP Uma análise tem sua rotina nas sessões, sua parte semântica que faz uma série da qual não podemos prescindir. Elas são os acontecimentos previstos, diz Miller. Em uma análise, no entanto, incluímos o real, e por isso, espera-se seus imprevistos, sua porção a-semântica, seus acontecimentos que inscrevem um antes e um depois,…

Sobre algum valor de verdade

Diego Cervelin Cartel Fulgurante / Eixo 2 – Estar à altura do acontecimento imprevisto Ainda no começo do eixo, Flávia Cêra refere-se ao papel do analista em fazer do inconsciente um acontecimento. Parto daí. Essa, aliás, talvez seja uma daquelas questões que acompanham os praticantes desde as entrevistas preliminares, assumindo aqui e ali tonalidades diferentes.…

O discurso e o fora do discurso

Helenice de Castro EBP/AMP A partir de uma perspectiva política, o Eixo 2 da 5ª Jornada da EBP-Seção Sul interroga como o analista pode estar à altura do acontecimento imprevisto. Nessa direção, destacaria um primeiro ponto que esteve presente nas conversas do cartel[1] destinado a discutir esse tema visando à atividade preparatória à Jornada. Partimos,…

5ª Jornada da Seção Sul – Cartel Fulgurante – Eixo 2 – Eixo “Estar à altura do acontecimento imprevisto”

Jussara Jovita Souza da Rosa Questões: Acontecimento já porta a noção de imprevisto. Acontecimento imprevisto portaria o real em um acontecimento? Como cada analista pode estar à altura do acontecimento imprevisto, já que é imprevisto? A pergunta formulada por Flávia Cêra: “Como pode [o analista] fazer o inconsciente existir?” Encontraria baliza nesta proposição de Miller:…

O corpo falante é político

Mariana Dias Cartel Fulgurante – Eixo 2 A psicanálise é a parceira êxtima da ciência – visto que a noção de sujeito é impossível de ser excluída do exterior da ciência e seu método, por sua vez, revela-se como o interior próprio ao sujeito do inconsciente freudiano¹. Não se opõe à medicação como ferramenta auxiliar…

A Psicanálise em extensão e a política

Nancy Greca Carneiro EBP/AMP  Nos anos de 1997/98, ao longo de seis reuniões na Seção Clínica de Paris, Miller ditou um Seminário cujos encontros resultaram no texto Política Lacaniana.[1] Nele se distinguem três sentidos que me interessam destacar: a política em geral, a política na Psicanálise, e a política na cura. A mim, interessa o…

Da estupidez ao ato

Marcia Stival EBP/AMP   “Será que a cabeça Tem o mesmo tempo que a mão? O tempo do pensamento O tempo da ação” Arnaldo Antunes Instigada pelos ecos da segunda preparatória da V Jornada da Seção Sul, me propus avançar com base numa colocação do Seminário XIX de Lacan sobre a estupidez, que destaquei durante…

Um cabideiro!

Andréa Tochetto Na primeira Preparatória para o XXV EBCF, algo me toca, fisga minha atenção de tal forma que a reação que tenho é olhar para meu amigo ao lado e dizer: “oi, foi isso mesmo que ouvi?” – “o imaginário é o corpo”? Esse fragmento ecoa. O dito toca o corpo e não encontro…

Sobre a identificação ao falo morto

Rafael Marques Longo Joinville/SC Há algum tempo tenho sido capturado pela problemática do corpo, na vida e no ensino de Lacan. Tento tomá-lo como uma bússola, uma chave de leitura desse ensino, sustentando que, pela via do conceito de corpo, é possível acompanhar e verificar a incidência das reviravoltas que a singularidade desse ensino provoca.…

O corpo como limite

Mauro Agosti Participante da Comissão de Referências Bibliográficas da 5°Jornada da EBP-Sul. Tomei como ponto de partida o significante Corpo do título desta 5a Jornada da EBP Sul e, partindo da orientação de Lacan onde, os discursos organizam um modo de fazer laços a partir da impossibilidade da linguagem cobrir o real, me parece interessante…

Costuras litorâneas: poesia e psicanálise na escrita dos corpos e seus restos

Mariana Queiroz Tropecei em um poema/ensaio de Ricardo Aleixo[1] no qual ele destrincha seu trabalho performático Poemanto[2], produzido com um pano (preto), sobre seu corpo (negro), escrito com tinta (branca). Fazendo referência aos parangolés de Oiticica, aos mantos de Bispo do Rosário, Aleixo denomina corpografia, seu ato performático, sendo esta uma forma de escrita. Desfazer-se…

Boletim Corpografias #2

#02 - JUNHO 2024 EDITORIAL Comissão do Boletim: Juan Cruz Galigniana (Coord.), Andrea Tochetto, Luciana Romagnolli, Paula Nocquet, Silvia Lazarini Nesta edição do boletim trazemos algumas repercussões da primeira noite preparatória da 5° Jornada da Ebp-Seção Sul, em que foi apresentado o eixo: “O interpretador é o analisando”. Nele, Liège Goulart convida-nos a indagar sobre “qual a função…

Editorial Corpografias #2

Comissão do Boletim: Juan Cruz Galigniana (Coord.), Andrea Tochetto, Luciana Romagnolli, Paula Nocquet, Silvia Lazarini Nesta edição do boletim trazemos algumas repercussões da primeira noite preparatória da 5° Jornada da Ebp-Seção Sul, em que foi apresentado o eixo: “O interpretador é o analisando”. Nele, Liège Goulart convida-nos a indagar sobre “qual a função do analista…

O interpretador é o analisando

Liège Goulart (EBP/AMP) O mundo de cada ser falante só existe na medida em que funciona uma determinada ordem que constitui o mundo, ou seja, o mundo obedece às ordens do mestre. Para que uma análise aconteça, é necessário instaurar a máquina do sentido: recolher, dos ditos, os tropeços, os lapsos, os significantes privilegiados que…

O interpretador é o analisante, sendo que o corpo é o dele.

Gilberto Rudeck da Fonseca (EBP/AMP) Inicio com esta afirmação que não é cheia de equívocos. De que  corpo estamos falando? Resultado de um discurso do qual o  corpo é seu suporte. Quando partimos do gozo, “isso quer dizer que o corpo não é inteiramente só, que há um corpo”1, pode  haver nesta história vários corpos…

O interpretador é o analisando?

Gustavo Ramos (EBP/AMP) À primeira vista, o título deste eixo me causou um certo estranhamento. Como assim o interpretador é o analisando? Se formos partir desse ponto, qual seria, então, a função do analista? Qual a função do analista diante de um equívoco do analisando? É por essa via que minha questão de cartel se…

A interpretação na orientação pelo real

Samyra Assad (EBP/AMP) Pergunto-me se o fato de que o “O interpretador é o analisando”, tal como Lacan o diz na página 224 em seu Seminário 19, “…ou pior”, corresponderia a uma interpretação simbólica, que se dirige à verdade, via uma interpretação que se dirige ao ser, à ficção. Ainda que isso faça parte de…

A interpretação e seus entre-laços

Verónica Montenegro Quando recebo o convite para fazer parte do cartel fulgurante sobre o eixo clínico, tive um equívoco na leitura do título, no lugar de ler o interpretador é o analisante, “é” como um verbo, li no sentido de adição como um “e”, o que rapidamente me levou à pergunta: o interpretador escapa ao…

O corpo na interpretação

Paula Nocquet O título do eixo O interpretador é o analisante tão logo me remete ao inconsciente intérprete que propõe J-A Miller[1]. O inconsciente é o nosso primeiro intérprete e se oferece à interpretação, como vemos nos sonhos. É o inconsciente que bem conhecemos, um grande trabalhador de ciframentos do qual Freud nos deu tantas…

A duração do ato

Cauana Mestre “Só há uma duração: a do ato”. Encontrei esta frase em um dos escritos de Lygia Clark, expostos na mostra da Pinacoteca que reuniu vários momentos da extensa obra da artista. No texto escrito à mão, Lygia comenta uma de suas obras da década de sessenta, Caminhando, momento em que ela decide romper…

A criança e o seu dizer

Soledad Torres Para o discurso analítico a criança é quem é “sujeito suposto saber”, igual é o adulto.  Lembremos que desde a descoberta freudiana da sexualidade infantil perversa-polimorfa, a criança passou a ser escutada como um sujeito em pleno exercício em relação ao inconsciente, o desejo e o gozo que a habita. Daniel Roy (2023),…

Boletim Corpografias #1

#01 - MAIO 2024 EDITORIAL Comissão do Boletim: Juan Cruz Galigniana (Coord.), Andrea Tochetto, Luciana Romagnolli, Paula Nocquet, Silvia Lazarini O lançamento da 5° Jornada da EBP-Seção Sul, acontecido no dia 08 de maio, causou efeitos. Orientações, questões e inquietações surgidas na conversação marcam o início do caminho rumo a outubro. Fazendo série com esses…

Na quadratura do círculo, às vezes, o círculo é uma elipse

A arte não reproduz o visível, mas torna visível. Paul Klee, “Credo criativo” Como discursos, corpos e a causa do dizer poderiam se transformar em imagens-convites ao trabalho? Após mais de um século de intensos debates na arte, política e psicanálise, poderíamos falar em “representação” ou “figuração”? Não haveria aí o perigo de abrir mão…

Importância da Jornada para a Seção

Célia Ferreira Carta Winter (EBP/AMP) = Diretora Geral da EBP-Sul Boa noite! É com muita alegria que nos reunimos hoje para o lançamento da 5ª Jornada da Seção Sul, Discursos e corpos: a causa do dizer. Estamos presencialmente em Curitiba, Florianópolis, Tubarão, Ponta Grossa, Joinville e Londrina, e on-line para as demais regiões, atestando essa…

Back To Top