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[eikra-vc-text-title style=”style2″ title=”EIXOS DE TRABALHO”][/eikra-vc-text-title]

Eixo 1 – Bricolagens: o fazer singular com os restos ao longo de uma análise?

Liège Goulart (EBP/AMP)

Do que se trata, em psicanálise, quando falamos em “restos”? São restos de um discurso, aquilo que cai de um discurso? São significantes amo, os S1, traços que desenham o corpo falante e, por isso mesmo, marcam as bordas de seu gozo? São o que sobra das identificações primeiras? São os efeitos de uma leitura outra? Estamos sempre às voltas com seu estatuto temporal e espacial, sua matéria e seus destinos. Os restos são produzidos, estavam sempre ali? Resistem ao sentido, se decantam deste? Letra, objeto, lalíngua, há todo um vocabulário muito próprio da psicanálise para circunscrever essa noção que ganha notas imprescindíveis na relação com os ideais. [leia mais]


Eixo 2 – A verdade não existe. Qual lugar para a democracia?

Leonardo Scofield (EBP/AMP)

As afinidades entre a psicanálise e a democracia, assim como as ameaças às liberdades, em particular à da palavra, que se multiplicam no Brasil e no mundo, nos levaram a propor esse eixo de trabalho que articula verdade, mentira, democracia e psicanálise.

A verdade não existe, ela é. Nos termos da psicanálise, as verdades, como fatos de linguagem, se sustentam na articulação dos discursos, no encadeamento significante. Nessa perspectiva, toda verdade é mentirosa, na medida em que é não-toda, em que há um impossível de dizer.

A mentira, como bem esclareceu Fabián Fajnwaks recentemente, é outra coisa. A mentira, o fake, implica na intenção de enganar, de veicular uma falsidade, e pode se sustentar enquanto verdade, pois ambas têm uma estrutura de ficção. [leia mais]


Eixo 3 – Subjetividades contemporâneas: o real do gozo e a trama dos discursos

Nohemí Brown(EBP/AMP)

O que chamamos de subjetividades contemporâneas? Inicialmente, podemos dizer que são o efeito das mudanças nos discursos e a forma como os sujeitos se inscrevem e se fazem representar neles. Os discursos universais oferecem significantes que se tornam significantes mestres. Com Lacan, sabemos que o discurso é uma dimensão (diz-mansão) que situa algo da ordem da identificação, mas também emoldura uma forma de habitar o gozo. Se no discurso há algo do gozo que se enlaça, também há algo do gozo que por estrutura não faz relação, mas tem sua função. E que pode nos interessar para o que se apresenta neste momento. [leia mais]


Eixo 4 – Qual o estatuto do que faz falar?

Gilberto Rudeck da Fonseca (EBP/AMP)

Lacan, ao comentar o título do seu Seminário livro 19  –  … ou pior – , afirma que os três pontos do título servem para “criar um lugar vazio” e ao enfatizar “a importância desse lugar vazio”, ressalta que “essa é a única maneira de dizer alguma coisa com a ajuda da linguagem”. E acrescenta que “o vazio é a única maneira de agarrar algo com a linguagem” e permite, “justamente, penetrar na natureza desta última”. [leia mais]

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