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EIXO TEMÁTICO: PSICANÁLISE E FORMAÇÃO 

Em um cenário de perdas e desamparo, a psicanálise revela-se uma trincheira contra a pulsão de morte. Desde os momentos iniciais da pandemia, sinais de vida são emitidos. O infamiliar emerge no confinamento, assombrando o sujeito. A angústia pede passagem. Quando a urgência em falar se engancha ao amor de transferência, o desejo do analista, em sua função de sustentar o trabalho, faz a oferta da Outra cena. Nos rastros deixados pelo encontro traumático com o horror, a doença e a morte, apostamos no trabalho de luto para situar as perdas, conjugar no singular as marcas depositadas em cada um e relançar o desejo.

O apelo a recursos virtuais desafia a escuta a não se desviar dos equívocos significantes que tocam o corpo. É chegado o momento de interrogarmos o que daí se extrai sobre o lugar do psicanalista.

A imersão nas atividades da Escola vivifica a prática da psicanálise e a formação permanente do psicanalista.

Se a psicanálise desponta como um nome da vida, que outros nomes vemos surgir da experiência do inconsciente?

Convidamos os/as colegas a trazerem para debate percursos e impasses da clínica vividos nesse período.

Angélica Bastos e Maria Inês Lamy
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