A dessemelhança entre os iguais: psicanálise e democracia Fernanda Baptista Fundado numa questão que subverte,…
PALAVRAS PRELIMINARES
Por Nohemí Brown (EBP/AMP)
Bem vindos ao trabalho rumo à segunda Jornada da EBP- SUL. Nossa primeira atividade preparatória visa fazer série com outras. Atividades que nos colocam em movimento para precisar os conceitos, decantar elaborações ecernir questões,para que nos dias 28 e 29 deoutubro, ponto de chegada da nossa Jornada, possamos ter um momento de concluir sobre o tema que nos convoca.
Nosso tema é Falar sobre o que não existe: do gozo do sentido às bricolagens possíveis. Um título que circunscreve a questão do falar e do que não existe, mas algo opera como causa. Contudo, o subtítulo nos indica algo que vai de um lugar a outro. Há algo de enganoso se o pensamos em uma temporalidade linear. Trata-se de um percurso, de uma travessia ou momentos de passagem? E também, quando pensamos no termo bricolagem, mencionado por Miller e citado no argumento, qual é o estatuto dos restos da bricolagem que nos interessa? Como podem ver, há várias nuances e precisões que se fazem necessárias para extrair deste tema suas consequências epistêmicas, políticas e clínicas, que os eixos temáticos pretendem cernir:
– Qual o estatuto do que faz falar?
– O singular das bricolagens: o que fazer com os restos de uma análise?
– A verdade não existe: que lugar para a democracia?
– Subjetividades contemporâneas: o real do gozo e a trama do discurso.
Agradecemos muito a Guillermo Belaga, por ter cedido tão gentilmente a imagem que marca o cartaz. Uma sutil bricolagem sobre papel de vários elementos e uma técnica mista.
Agradeço a parceria de trabalho com Louise e o convite da Diretoria da Seção como um todo para estar nesta empreitadacomo Diretora da 2ª Jornada.
Hoje iniciamos lançando o argumento, elaborado por Louise Lhullier, membro da EBP-AMP, Diretora da EBP-Sul e coordenadora da CC da Jornada.
Um argumento que serve de base para iniciar uma conversação que nos permita localizar as pedras no caminho neste momento.
E, trazendo uma leitura de certo modo êx-timaà organização e a própria construção do argumento, teremosos comentários de Maria Silvia García Fernández Hanna, membro da EBP/AMP, que desenvolve seu trabalho na Seção RJ.Ela é doutora em Teoria Psicanalítica pela Universidade Federal do RJ. Também teremos os comentários de Eneida Medeiros, membro da EBP/AMP e uma trabalhadora decidida da EBP-SUL.
O trabalho está lançado!