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Boletim Ressonâncias #03

#03 – Agosto 2022

Editorial

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Por Diego Cervelin – Licene Garcia – Valéria Beatriz Araújo
Equipe editorial do boletim Ressonâncias

Colegas,

Neste terceiro número de RESSONÂNCIAS contaremos, em primeiro lugar, com as instigações destacadas por Licene Garcia em torno da segunda atividade preparatória da 3ª Jornada da EBP-Seção Sul: A escuta analítica, na qual os eixos clínico e epistêmico foram apresentados por Célia Winter (EBP/AMP) e Cínthia Busato (EBP/AMP), “Do sujeito ao falasser” e “Uma pontuação sem texto”, respectivamente, ambos comentados pelo colega Henri Kaufmanner (EBP/AMP).

Ressonâncias da 2ª Atividade Preparatória para 3ª Jornada da Seção Sul

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Por Licene Garcia
Participante da Equipe Editorial do Boletim Ressonâncias

A 2ª Atividade Preparatória para 3ª Jornada da Seção Sul foi marcada pela apresentação dos Eixo 1 “Do sujeito ao falasser: o problema de Lacan”, apresentado por Célia Winter, e Eixo 2 “Uma pontuação sem texto”, por Cinthia Busato. Em seguida, Henri Kaufmanner, teceu de maneira rigorosa e gentil, um percurso que elucidou o esforço de trabalho de Lacan em sua passagem, ao longo de seu ensino, do sujeito ao falasser.

Escuta, ressonância, leitura

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Por Eneida Medeiros Santos
Membro EBP/AMP

No Discurso de Roma de 1953,  Lacan faz críticas contundentes a certos usos, na condução de uma análise, das funções da fala. O psicanalista pode tornar-se mestre/senhor de tudo o que se passa nessa experiência se ignora que o valor da experiência da fala vai muito além de que qualquer efeito de intenção do sujeito, se ignora que o sujeito é mais falado do que falante. Ser falado assemelha-se muito com a alienação na loucura, o que levou Lacan, tomando Pascal de empréstimo, a nos dizer: “os homens são tão necessariamente loucos que seria enlouquecer por uma outra forma de loucura não ser louco”. Assim, a primeira coisa que cai, quando se inicia uma análise, é a crença de que “eu falo”, irrompendo daí o sou falado.

Ler um sintoma: primeira escansão

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Paula Lermen
Participante da Comissão de Referências Bibliográficas

O repisar é algo que se passa em uma análise. Re-pisamos sempre no mesmo sentido, seguindo as pegadas da fantasia – o canto das sereias.
Neste trecho do seminário 19, no qual Lacan desenvolve a lógica do não-todo, ele faz equivaler a significação fálica ao significado global, denunciado como um refúgio do psicanalista, onde ele pode ficar preso.

Referências Bibliográficas – 3a Jornada EBPSUL

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FREUD, Sigmund. Recomendações ao médico para o tratamento psicanalítico. In: Fundamentos da Clínica Psicanalítica. Trad. de Claudia Dornbusch. Belo Horizonte: Editora Autêntica,  2017.

“As regras técnicas que aqui coloco como proposta resultaram da minha própria experiência ao longo de muitos anos, após ter retornado de outros caminhos que geraram prejuízos também próprios.  Facilmente se percebe que elas, ou pelo menos muitas delas, juntam-se em uma única prescrição […] a) A tarefa que segue, diante da qual se vê o analista que como tal trata mais de um paciente por dia, também lhe parecerá a mais difícil. Pois ela consiste em, ao longo do tratamento

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Diretora EBP Seção Sul: Louise Lhullier (EBP/AMP)
Diretora 3ª Jornada: Mariana Zelis (EBP/AMP)
Comissão do Boletim: Diego Cervelin (coordenador), Licene Garcia, Valéria Beatriz Araújo
Designer: Bruno Senna
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