
“A solidão do psicótico”
IORDAN GURGEL – (AME-EBP/AMP)
Uma referência presente no argumento do Eixo I (O que dizer das parcerias nas psicoses e no autismo?) – “Vê-se, em Joyce com Nora, um encontro contingente, que coloca em jogo tudo o que marca cada falasser: o traço de seu exílio da relação sexual, a solidão, o real da relação sexual que não existe” – deu-me o mote para trazer esta contribuição ao Boletim Desequilíbrio.
“O real é nossa aspiração” (Parte I)
PIERRE SIDON – (ECF/AMP)
Dentre as definições da toxicomania e das adicções, a famosa tese repercutida, por exemplo, no célebre Manual de Psiquiatria, de Henri Ey, comporta a ideia aparentemente psicanalítica de “regressão a um prazer parcial”: “a conduta específica, do tipo perverso, que constitui uma regressão instintivo-afetiva, um verdadeiro e profundo desequilíbrio na integração das pulsões.”…