skip to Main Content

Sexualidade virtual[i][1]

Ondina Machado
Fonte pixabay
Fonte pixabay

A plataforma

A sexualidade humana não se restringe ao sexo anatômico, tampouco ao gênero assumido socialmente ou civilmente. As operações transgênero, os queer e toda a paleta de cores que caracterizam, atualmente, os gêneros, comprovam que a sexualidade é uma construção que não é feita senão a partir de um certo modo singular que cada um toma para si. Porém, pelo ensino de Lacan e a leitura de Miller, verifica-se que a falta de padrões resulta em respostas que não excluem o mal-estar diante do sexo.

Para Freud, a libido, energia advinda do sexual, é masculina. Seu direcionamento para as escolhas sexuais parte das identificações forjadas na infância e definidas por experiências subjetivas. Nada predeterminado, portanto, dependente do modo como o sujeito lida com essa indeterminação, como responde ao mal-estar resultante dela.

A cultura sempre dá algumas coordenadas que alguns sujeitos podem tomar como definições para si, o que não implica em adaptação fixa nem em harmonia perene. Outros denunciam que essas coordenadas lhe são impróprias e se rebelam contra elas. Essa diversidade de respostas mostra que no inconsciente não há saber sobre o sexo, nem sob o ponto de vista universal, nem na singularidade de cada um. É porque o sexo não se inscreve de forma única que cada um tenta construir a sua, que mesmo assim não dará conta de tudo que o sexo implica.

O sexo é encontro, não só com o outro semelhante, mas principalmente com o Outro enquanto parceiro íntimo, presente na fantasia. A fantasia, por sua vez, é o que possibilita certa arrumação na relação do sujeito com o objeto, que será sentido como dele, mas não deixa de ser também do Outro. A estabilidade da fantasia determina certo modo de obter satisfação pulsional. Se a fantasia depende do Outro, quando este não é fixo, determinado ou localizado, ela pode ser deficitária para dar conta do modo de satisfação. O sintoma completa o que a fantasia não foi capaz de arrumar ou aquilo que desafia o sujeito diante do que ele pensa ser seu modo de satisfação. Em relação ao sexo, se no inconsciente não há um saber prévio, esta questão se coloca sempre como um mal-estar, o que Lacan vai denominar como “não há relação sexual”. Porém, deve-se entender esse sintagma não no sentido de que falta um saber ou que não há a relação, mas sim que o que há é a “não relação”[ii]. Portanto, a determinação anatômica, as definições de gênero e mesmo as identificações não fazem com que a relação sexual exista.

O programa

Diante do impacto de que o que há é a não relação, podemos nos perguntar o que orienta a escolha. Podemos pensar na lógica da asserção antecipada, ou seja, um acontecimento fortuito, um encontro com o sexo, de fato ou fantasiado, pode ser considerado, no a posteriori, como determinante para tal ou qual escolha. Nada prévio, a contingência forma uma convicção, não importando qual seja a convicção. A falta de um saber sobre o sexo, ou seja, a não escrita prévia no inconsciente da relação sexual, cria o traumático do encontro, sendo a contingência desse encontro que condicionará a escolha. A partir de então, algo se escreve, há uma escrituração de um certo modo de gozar para aquele sujeito.

Levando em conta o fortuito do encontro e a contingência, todas as possibilidades se abrem, porém, o que aí se escreve passa a ser determinante. Desse modo, podemos concordar que a perspectiva binária dos papéis sociais homem-mulher não contemplam as possibilidades do encontro, porém o encontro é decisivo, mesmo que, aparentemente, não seja permanente. A palavra escolha é enganosa, pois faz crer que o sujeito escolheu livremente. A escolha, na verdade, é fruto daquilo que se condiciona na experiência, portanto, não tem o arbítrio do sujeito, ela é um sintoma.

Control C, Control V

A literatura psicanalítica, assim como os pensadores da contemporaneidade, ressalta as mudanças sofridas pela autoridade e, consequentemente, pelo lugar que o simbólico ocupa em nossos dias. De um Outro calcado na tradição passamos a um Outro sem lastro, que tende ao relativismo. A sexualidade e tudo mais que diz respeito à constituição do sujeito não fica imune a essa mudança, na medida em que é dessa relação com o Outro que ele se deduz sujeito. Quando o Outro era ordem, podia haver crença, não a crença cega, mas aquela que permitia a dúvida. Paradoxalmente, quando o Outro é imperativo, não há dialética, não há suposição, só há descrença, império da angústia. O mercado de consumo funciona como o Outro de nossa época, fazendo crer que o objeto passível de complementar o sujeito existe e pode ser adquirido. A internet tem um pouco esse efeito: de tudo saber, tudo ver, tudo compartilhar ou, como Miller diz, ser a “extensão do universo dos possíveis”[iii].

O objeto atual é um objeto com múltiplas opções que traz a ilusão de que se pode escolher o melhor. Essa multiplicação do elemento possível, aliada à busca de um que seja o ideal, pode se traduzir por uma indecisão infinita.

Isso faz com que o saber, antes depositado no Outro, esteja agora automaticamente disponível mediante uma simples demanda que prontamente é atendida. Essa forma de obter saber demonstra que não há necessidade de passar por “uma estratégia com o desejo do Outro”[iv].

A internet facilita e até convida a um gozo que não passa pelo Outro, ou seja, o caminho que levaria ao desejo não precisa ser trilhado e nada do gozo precisa ser cedido. O direito ao gozo não é mais uma demanda, é uma exigência que elimina a negociação com o Outro.

Nesse contexto a internet é fértil para ‘‘práticas’’ sexuais de toda ordem. O saber sobre o sexo, antes dirigido aos livros, pais, ou pessoas experientes, hoje se dirige à rede, pulando a incidência que o Outro simbólico poderia ter nas identificações sexuais. Da pedofilia aos coitos bizarros, tudo está estampado na tela. Um homem adulto que nunca teve um encontro sexual de fato, perambula por sites pornôs de toda espécie tentando encontrar aquele com o qual “se identifique”. Sua expectativa é de que, ao encontrá-lo, possa definir sua prática, contudo, não percebe que isso já constitui um modo de gozo que evita o desencontro próprio ao encontro com o sexo. Por sua vez, a comunidade otaku no Japão, declara seu desinteresse pelo ato sexual. Trata-se de uma geração de homens para os quais o contato social se dá via computadores em torno dos animes e mangás. Mantêm relacionamentos com namoradas que só existem no universo paralelo. A grande maioria se dedica exclusivamente a relacionamentos com personagens de videogames e a minoria que conseguiu se casar diz preferir sua parceira do Love Plus à esposa que tem em casa[v] . Interessante notar que tanto o recurso ao catálogo pornô quanto o ‘nada de sexo’ são faces da mesma moeda que busca afastar os impasses na relação sexual. Evitar o encontro através de soluções radicais revela-se menos uma interdição e mais um empuxo ao gozo, uma providência diante do enfraquecimento da ordem simbólica, consequência, quem sabe, do desencantamento com o Outro. Assim, o virtual se adianta à fantasia, se opondo, não à realidade empírica, mas à realidade psíquica, impedindo a formação do sonho e substituindo-o pela “letargia hipnótica” da sucessão de imagens[vi].

Buscar uma identificação que diga tudo, sem vacilações, e que garanta uma inscrição definitiva no Outro, é uma saída superegoica que nada tem a ver com o ideal freudiano, mas sim com a tirania do supereu lacaniano, pois, como diz Lacan, “o direito não é dever. Nada força ninguém a gozar, senão o supereu. O supereu é o imperativo de gozo – Goza!”[vii].

Já o ‘nada de sexo’ é uma tentativa de fazer com que as coisas aconteçam de um só modo, sem enganos ou equívocos, reiterando um modo de gozo. É o que se constata no filme Ela (Her), de Spike Jonze, em que a mulher ideal é um programa de computador. A relação harmoniosa acontece desde que o corpo não compareça, pois quando isso acontece, o corpo é Outro e não cumpre as exigências precisas do gozo do Um.

Essas soluções são respostas à ordem tirânica do gozo, que levam o sujeito a não suportar a negociação com o Outro, porque nela algo do gozo se perde. A fantasia prevê uma negociação com o Outro na qual a satisfação não será completa. Resta a pergunta sobre como um analista pode operar nestes casos.

Navegação privada

As revistinhas pornográficas “suecas” faziam sucesso entre os jovens dos anos 50 e 60. Na mesma época surgiram no Brasil os gibis de Carlos Zéfiro que, distribuídos clandestinamente, chegaram a alcançar a tiragem de 30 mil exemplares. Eram chamados de ‘catecismo’ porque costumavam ser colocados dentro do livro religioso. A verdadeira identidade do autor manteve-se escondida até 1991 quando, descoberto por uma revista masculina, foi reverenciado como o educador sexual de pelo menos duas gerações de rapazes brasileiros[viii]. Qual a diferença dessa pornografia em relação aos sites pornô atuais?

Uma resposta possível é que as histórias e os desenhos tinham um cunho erótico, as cenas de sexo estavam inseridas num contexto de conquista e de exaltação do prazer para ambos os sexos. O que as revistas vendiam era uma espécie de estimulante, uma “jurubeba gráfica”.

Miller descreve o pornô atual como “uma profusão imaginária de corpos se entregando a um ‘se dar’ e a um ‘se pegar’ para mostrar a ausência de relação sexual no real”[ix]. A internet certamente contribuiu na oferta do sexo como um dos objetos de consumo do nosso tempo. A profusão de imagens de corpos “se pegando” não estimula a fantasia, é já uma fantasia pronta a ser consumida, uma ‘imagem da relação sexual’. Nela o coito figura com uma crueza particular, sem véus, sombras ou enredos que introduziriam o erótico na cena. Em vista disso, pode-se concordar que os efeitos dessa oferta massiva sobre as parcerias amorosas possam ser de “desencantamento, brutalização, banalização”[x]. A construção de uma cena em que o Outro compareça, como sentido ou como olhar, exige que o objeto esteja velado. Sem isso, resta o consumo de um produto industrial, feito por uma linha de montagem que não leva em conta particularidades e é produzido além do necessário. O discurso capitalista, tal como Lacan o escreve[xi], mostra que no lugar de agente, ocupado por S1 no Discurso do Mestre, vai estar o sujeito. Nele o objeto aparece no lugar da produção do mais-de-gozar cujo vetor leva diretamente ao sujeito, sem a mediação do significante. Isso equivale a dizer que antes mesmo de se configurar uma demanda ao Outro sobre seu desejo, um objeto concorre, pronto e acabado, inibindo possíveis dúvidas e vacilações que a não-relação acarreta ou infinitizando-as. O exemplo dos otakus demonstra que os games não interpelam o sujeito sobre seu formando parcerias sem demanda, que excluem o Outro e afastam do laço social.

 Reset

A rede de computadores é considerada por muitos a grande incentivadora, e até produtora, da diversidade de identificações sexuais que se tem notícia. Viganò considerava que “o advento da internet contribui potencialmente para fazer da assim dita realidade virtual um elemento constitutivo da realidade social”[xii].

A internet, certamente, colabora para tornar público o modo como cada sujeito deu encaminhamento às suas questões privadas criando, assim, no mundo do tudo é possível, uma paleta de gêneros que se modifica a cada pingo de verde, vermelho ou azul. Como resposta ao binarismo homem-mulher apareceu a multiplicidade como regra. Pode ser útil na política de gêneros, mas como nós psicanalistas entendemos o fenômeno? O que é sexualidade para nós?

Desde Freud a sexualidade gira em torno do falo e diz respeito às identificações sexuais. Lacan esclarece sua função de significante[xiii] que marca o sexual no humano como não determinado pela anatomia e sem objetos complementares.

O falo é o significante que introduz a diferença entre sexos, entre significantes, entre sujeito e Outro; mais uma diferença entre presença e ausência, entre som e ruído, menos determinando posições e mais demonstrando o movimento do sujeito em tentar se localizar na relação com o Outro da linguagem.

Porém, há uma segunda concepção[xiv] que, não destituindo a primeira, considera o falo como um resíduo das identificações, ponto em que o significante não recobre o furo que o real impõe ao simbólico, um limite para o qual cada um forja uma solução, ou uma versão, para a relação sexual que não há.

As multiplicidades reivindicadas pelo movimento queer poderiam ser consideradas versões para este impossível de significar, porém elas esbarram na vertente binária que os gêneros impõem. Sendo homo, hetero, bi, trans, andro ou qualquer das combinações possíveis, elas lidam com dois sexos[xv]. É importante deixar claro que tanto o binarismo como a multiplicidade estão ligadas à concepção do sexo como gênero, portanto, como assunção social do objeto sexual. A perspectiva da psicanálise é outra, pois no inconsciente não há inscrição da diferença sexual, não há binário nem múltiplo, há apenas um sexo, um modo de gozo que diz respeito ao Um do corpo próprio, não à relação.

O objeto de gozo, no último ensino de Lacan, é o objeto a que não participa do binarismo porque não é sexual. O sexual se dá pelas significações que concorrem para incluí-lo, por forçamento, na linguagem.

Mas, o ser, é o gozo do corpo como tal, quer dizer, como assexuado, pois o que chamamos de gozo sexual é marcado, dominado, pela impossibilidade de estabelecer, como tal, em parte alguma do enunciável, esse Um que nos interessa, o Um da relação sexual[xvi].

Iniciativas que visam a utilização de um pronome neutro na designação de gênero têm motivações diversas. Na Alemanha os bebês nascidos com características de ambos os sexos podem ser registrados sem o item ‘gênero’ preenchido. Essa medida foi tomada pela justiça para proteger os pais de decisões precoces quanto a cirurgias de definição de sexo. Eles são pressionados por especialistas a decidir pela cirurgia sob o argumento de que quanto antes, melhor.

A declaração de uma pessoa operada quando bebê dá a medida desse drama de gênero: “Não sou homem nem mulher. Vou continuar sendo os retalhos criados por médicos, ferido e desfigurado”[xvii]. A Suécia incluiu no dicionário o pronome neutro hen, mescla de han (ele) e hon (ela), já usado na comunidade transgênero, agora presente em documentos oficiais[xviii]. Um movimento desse tipo já existe, ainda de forma incipiente, no Brasil, com a proposta de se usar a letra X ou a letra E para flexionar palavras que denotem o gênero.

Esse tipo de iniciativa deve ser acompanhado para que se possa verificar suas consequências, pois não podemos perder de vista que o objeto é criado pelo discurso, portanto, sofre os efeitos da civilização, como destacado por Lacan ao prever a “ascensão ao zênite social do objeto”[xix]. Por isso à psicanálise interessa localizar no discurso o lugar do objeto, não sua significação fruto de identificações retiradas do Outro da cultura, invólucros possíveis do gozo que sempre será do Um. Mas será nesse discurso que algo do semblante vai vacilar e permitir àquele que fala chegar ao ponto em que algo do corpo se manifesta sem palavras.

Nesse aspecto o gozo se diferencia do sexual, ele determina a escolha de objeto, mas não é ele mesmo o objeto sexual. Antes, ele é um resíduo que escapou às significações sexuais vagando sem sentido. Uma travesti, que tomava hormônios para ter o corpo idealizado de uma mulher, se desestabiliza quando recebe do parceiro a demanda por um papel mais ativo sexualmente. Para recuperar a potência precisa parar com os hormônios voltando a ter barba e perdendo as formas femininas. Neste caso, a imagem sustenta o que o simbólico não conseguiu construir. Em contraste, por exemplo, com um famoso cartunista brasileiro que aos 52 anos iniciou um processo transgênero e diz não querer fazer cirurgia por “gostar da mulher que é”[xx]. A travesti não pode suportar a vacilação do semblante, já a cartunista faz do equívoco que sua figura provoca uma forma de inscrição no Outro, apontando o descompasso entre a imagem do corpo e o gozo. Lea T, modelo internacional, disse em entrevista após a cirurgia que não é um pênis ou uma vagina que traz felicidade. Declarou que foi “bobeira” se operar, pois “nunca será 100% mulher”[xxi]. São declarações que demonstram que a inscrição de gozo vai muito além do real do corpo, não se sustenta na imagem e precisa de recursos simbólicos para fazer frente à relação que não há.

A significação fálica não dá conta da sexualidade humana porque nela há mais que o gozo fálico. Há um gozo que passa por fora de qualquer significação porque dirigido ao objeto (a)ssexuado[xxii], o gozo do Um, aquele que goza de seu próprio corpo. Ao entrevistar um paciente que queria fazer cirurgia de troca de sexo, Lacan fez algumas tentativas de abrir a possibilidade de uma invenção sobre seu corpo ao invés de mutilá-lo.

Inventar um corpo é uma forma de lidar com o falo como resíduo, como podemos perceber em alguns dos exemplos acima. Porém, para a travesti isso não é possível porque o furo das identificações tem uma forma fixa de recobrimento. Inventar um corpo não é apenas tomar para si a imagem projetada no espelho/tela, é necessário que um gozo faça da imagem um corpo. Assim, pode-se questionar se a virtualidade digital não seria um dos encobrimentos que se tenta dar à “virtualidade” que é própria ao sexual.


[1]Texto publicado originalmente na Revista Opção Lacaniana on-line nova série, Ano 6, Número 18, novembro 2015.  http://www.opcaolacaniana.com.br/pdf/numero_18/sexualidade_virtual.pdf.
[i] Agradeço aos demais participantes do grupo de trabalho formado para a pesquisa em torno do tema visando à Conversação do VII ENAPOL: Marcia Zucchi, Anna Carolina Nogueira, Mariana Pucci, Roberta Assunção, Rodrigo Fraga e Thereza de Felice.
[ii] MILLER, J.-A. (2005[1996-1997]). El Otro que no existe y sus comités de ética. Buenos Aires: Paidós, p. 257.
[iii] IDEM. (2015). “Em direção à adolescência”. Disponível em: http://minascomlacan.com.br/blog/em-direcao-aadolescencia/>.
[iv] IDEM. Ibidem.
[v] Documentário da BBC. Disponível em:<http://goo.gl/oyqSYd>.
[vi] VIGANÒ, C. (jul.-dez. 2009). “Realidade virtual e realidade sexual”. In: A peste – Revista de Psicanálise e Sociedade e Filosofia, vol. 1, nº 2, p. 245-252. Disponível em: <http://revistas.pucsp.br/index.php/apeste/article/view/6279>.
[vii] LACAN, J. (1985[1972-1973]). O seminário, livro 20: mais, ainda. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., p. 11.
[viii] Zéfiro Explícito – Curta metragem de Sergio Duran e Gabriela Temer, vencedor do Festival do Rio de 2012. Disponível em: <https://vimeo.com/45791564>.
[ix] MILLER, J.-A. (2014). “O inconsciente e o corpo falante”. Disponível em:<https://www.congressoamp2016.com/pagina.php?id=8>.
[x] IDEM. Ibidem.
[xi] LACAN, J. “Du discours psychanalytique”. In: Lacan em Italie. Disponível em: http://goo.gl/Dk3IWv>.
[xii] VIGANÒ, C. (jul./dez. 2009). “Realidade virtual e realidade sexual”. In: A peste – Revista de Psicanálise e Sociedade e Filosofia, vol. 1, nº 2. Op. cit.
[xiii] LACAN, J. (1998[1958]). “A significação do falo”. In: Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.
[xiv] IDEM. (2007[1975-1976]). O seminário, livro 23: o sinthoma. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., p. 123.
[xv] BASSOLS, M. (mai. 2015). “El objeto (a)sexuado”. In: El Caldero de la Escuela On line, nº 1. Disponível em: <http://elcaldero.eol.org.ar/Ediciones/001/template.asp?Elobjeto-asexuado.html>.
[xvi] LACAN, J. (1985[1972-1973]). O seminário, livro 20: mais, ainda. Op. cit., p. 15.
[xvii] BBC Brasil. (nov. 2013). Alemanha permite registro de bebês com sexo indeterminado. Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2013/11/131101_alemanha_genero_registro_fn>.
[xviii] O Globo. (2015). “‘Hen’: Suécia adicionará pronome para se referir a um gênero neutro no dicionário”. Disponível em: <http://oglobo.globo.com/sociedade/hen-sueciaadicionara-pronome-para-se-referir-um-genero-neutro-emdicionario-15697550>.
[xix] LACAN, J. (2003[1970]). “Radiofonia”. In: Outros escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., p. 411.
[xx] CHNAIDERMAN, M. (2014). “De Gravata e unha vermelha”. Documentário.
[xxi] Entrevista ao Fantástico, TV Globo. Disponível em: <http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2013/01/cirurgianao-trouxe-felicidade-diz-lea-t-apos-troca-de-sexo.html>.
[xxii] BASSOLS, M. (mai. 2015). “El objeto (a)sexuado”. In: El Caldero de la Escuela On line, nº 1. Op. cit.
Back To Top