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Os analistas também amam?

Rômulo Ferreira da Silva (EBP/AMP)
Kneeled Shadow por Jaume Plensa. Fonte: Pinterest

O tema do X ENAPOL é muito instigante e abre inúmeras possibilidades de desenvolvimento.

Fui convidado por Hilema Suárez, Diretora da Sede Caracas da NEL, para a atividade preparatória para o Encontro na SEÇÃO CART@S do Boletim ahh?

Hilema apresentou reflexões sobre o amor perguntando o que ele nos ensina e faz avançar a psicanálise. Ela partiu do Seminário 4 de Jacques Lacan propondo um certo enigma na frase “Amar é dar o que não se tem”. Nessa perspectiva o amor aparece relacionado à falta, porém Hilema acrescenta com Lacan que não se deve conceber o amor somente pela falta, o que propicia ir mais além das perguntas: o que não se tem? A falta diz respeito ao nosso próprio ser?

Hilema aponta que é falando que se faz o amor, revelando o potencial transformador, criador, a partir do vazio.

Ela acrescenta que “não há amor sem gozo pulsional” e que a possibilidade de um novo amor seria soltar as amarras do amor condicionado pela fixidez pulsional.

A pergunta com a qual Hilema conclui sua carta foi a que mais me tocou: “O que se pode esperar de um analista?”.

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http://www.lacan21.com/sitio/2021/05/30/os-analistas-tambem-amam/?lang=pt-br
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