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Boletim amurados #005

#05

EDITORIAL

Por Adriana Pessoa e Simone Vieira – Comissão de Boletim

Neste boletim cinco da série amurados, trazemos a temática da transferência.
O amor de transferência é um conceito singular e imprescindível da experiência psicanalítica. Qual estatuto do amor na experiência analítica?

Caracterizada a princípio por Freud como o maior obstáculo ao tratamento, logo se revelará como sua mola mais poderosa. No artigo “Observações sobre o amor de transferência” (Freud, 1915)…

TEXTOS

Os analistas também amam?

Por Rômulo Ferreira da Silva (EBP/AMP)

O tema do X ENAPOL é muito instigante e abre inúmeras possibilidades de desenvolvimento.

Fui convidado por Hilema Suárez, Diretora da Sede Caracas da NEL, para a atividade preparatória para o Encontro na SEÇÃO CART@S do Boletim ahh?

A transferência é amor

Por Denizye Aleksandra Zacharias (EBP/ AMP)

“A transferência é amor” quer dizer que, na experiência analítica, falamos de amor, e isso se deve à posição do analista e do analisante. Este, diante do que não há, aliena-se no sujeito suposto saber e articula-se a um discurso amoroso no dispositivo, o qual, na cadência dessa vereda, vai deixando marcas, restos e gozo. Portanto, por se tratar de uma estrutura lógica, é preciso deslindá-la, para detalhar suas implicações.

A inversão da função do amor

Por Denise de Bocca (AMP/EOL)

O sujeito suposto saber, pivô da transferência

Em O seminário, livro 11: os quatro conceitos fundamentais da psicanálise, Lacan aborda o conceito freudiano de transferência a partir do sujeito suposto saber como seu pivô.

É a vertente epistêmica da transferência, a “transferência de alienação”, cujo fulgor pôs um véu sobre a vertente libidinal…

O amor de transferência
Entrevista com Romildo do Rêgo Barros (EBP/AMP)

Rosangela Ribeiro entrevista o atual Diretor Geral da EBP, que nos traz importantes reflexões sobre o tema da transferência, atribuindo a Freud a façanha de fazer a junção do amor e do saber. Articula o amor de transferência na atualidade com os novos sintomas, e o estatuto atribuído ao amor mais digno, que se dirige à singularidade de cada sujeito, possibilitando o surgimento de algo novo no percurso e, consequentemente, no final de uma análise.

Confira!

Fragmentos e amuro

Transferência. Saber. Amor. Para Freud a transferência é um fenômeno libidinal próprio da experiência analítica, é o que dá acesso ao inconsciente.

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Esse aforismo lacaniano dá um destaque ao amor como aquilo que pode fazer uma articulação possível entre gozo e desejo. Miller (2013) destaca que desejo e gozo são duas estruturas distintas…

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O amor tem um número infinito de configurações, mas para a psicanálise o interessante é o amor que acontece na experiência analítica, esta frase, destacada no muro acima se encontra no Seminário 8 de Lacan, A transferência.

amurados – Boletim Eletrônico das II Jornadas da Escola Brasileira de Psicanálise – Seção Leste-oeste
Comissão amurados: Adriana Gomes Pessoa (coordenadora),  André Luiz Pacheco da Silva,
Regina Cheli Prati, Rosangela Ribeiro, Simone Vieira, Victor Caetano Pereira Rocha e Waléria Paixão.
Designer: Bruno Senna – sennabruno@gmail.com
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