É com grande alegria que anunciamos a parceria com a livraria Domus Brasilis, nas nossas Jornadas!
Eles estarão presentes nas V Jornadas EBP Seção Leste-Oeste, Corpo M-É-M-Ó-R-I-A, nos dias 20 e 21 de setembro, na UFES, disponibilizando diversas obras que contemplam nosso tema
Comissão de Livraria das V Jornadas da EBP-SLO
A Comissão de Livraria das V Jornadas da EBP-SLO preparou, para esta edição, três interessantes sugestões de leitura para os interessados em ampliar a visada teórica sobre o tema que permeará as V Jornadas da SLO, que abordará as questões ligadas ao CORPO, M-E-M-Ó-R-I-A. Aproveite essas sugestões para se debruçar, mais ainda, sobre o tema das nossas Jornadas.
O ser e o gênero Homem/Mulher depois de Lacan
Por Clotilde Leguil.
A autora trás o debate em torno das questões do gênero e mostra que a psicanálise tem muito a dizer sobre o tema. Nesse ensaio, a orientação lacaniana serve de bússola para uma abordagem que a autora propõe como uma terceira via em relação à oposição entre a visada naturalista – que não interroga o gênero, que faz equivaler o gênero a um programa biológico – e a perspectiva dos estudos de gênero que o pensa exclusivamente como alienação às normas, como decorrente de um programa cultural. A terceira via apresentada e fundamentada pela autora desloca o debate do campo do anonimato e propõe que ser homem ou ser mulher passa necessariamente pela relação não anônima de cada um com seu desejo e com seu regime de gozo em sua absoluta singularidade.
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La solución trans
Por Jacques-Alain Miller.
Este libro está construido a partir de los dichos de seis personas ocupadas por una problemática trans, que han querido hablar de eso con un psicoanalista. Para un psicoanalista, su interlocutor no es un objeto de laboratorio, sino un sujeto de pleno derecho que tiene algo que decir sobre aquello que lo hace sufrir. Sin embargo, ¿qué manifiestan a menudo quienes se hacen portavoces del movimiento trans? Que la clínica es un viejo instrumento de dominación, que no vehiculiza ninguna verdad, que no tiene razón de ser y que está llamada a desaparecer. Nosotros, que recibimos uno por uno a los sujetos sufrientes que no hablan el lenguaje de ningún grupo, sino el de su singularidad, no podemos estar de acuerdo con esto. Comprobarán hasta qué punto los dichos de un sujeto que acudió a un psicoanalista –sujeto que no piensa en absoluto en generalizar su dificultad de ser, ni hacer de la transición un ideal– se diferencian de toda ideología.
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Autismo – A cada um seu genoma
Por François Ansermet e Ariane Giacobino.
O autismo está em questão, hoje mais do que nunca. Tudo o que tinha sido pensado previamente está sendo submetido a uma crítica radical. Clama-se que houve erro, denuncia-se o engano, visa-se uma reviravolta. A ideia de uma causalidade psíquica é posta em dúvida: invocam-se doravante as bases genéticas do autismo, separando-as da produção psíquica. Estas e outras interrogações, à luz das pesquisas genéticas de última geração, fazem deste instigante volume de François Ansermet e Ariane Giacobino uma obra única e crucial para os envolvidos no tema, da academia às famílias. De forma simples e vibrante, os autores elucidam as implicações de descobertas recentes e reabilitam o papel da psicanálise ao lidar com a singularidade de cada um, autista ou não.
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Comissão de Livraria das V Jornadas da EBP-SLO
A Comissão de Livraria das V Jornadas da EBP-SLO preparou, para esta edição, três interessantes sugestões de leitura para os interessados em ampliar a visada teórica sobre o tema que permeará as V Jornadas da SLO, que abordará as questões ligadas ao CORPO, M-E-M-Ó-R-I-A. Aproveite essas sugestões para se debruçar, mais ainda, sobre o tema das nossas Jornadas.
O Autismo entre alíngua e a letra.
Por Patrício Álvarez Bayón.
Comecemos por essa pergunta que Lacan se faz em A terceira que você destaca em seu livro: “como é possível que de alíngua se precipite uma letra?” […]
De fato, a linguagem privada é um testemunho, por excelência, da construção de uma borda específica, entre o sujeito e o Outro com o qual tem que se haver. Esses fenômenos originais testemunham sobre o encontro com o banho de alíngua no qual o sujeito está imerso, em todas as suas variedades. O sujeito se extrai de alíngua comum apoiando-se na repetição da inscrição de palavras no corpo. O sujeito não está feito para comunicar-se, mas para incluir-se no mundo de forma autoerótica. E são os percursos que o sujeito fará que permitirão a ele obter essa inclusão no mundo.
Os casos clínicos que estão incluídos nesse livro, são exemplos vivos de como opera, em nossa orientação, o parceiro analítico do sujeito autista, seja criança ou adulto. Fica, para o leitor, poder ler o que, no encontro terapêutico, se escreveu em uma cessão de gozo.” Prólogo por Éric Laurent.
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O Autismo entre alíngua e a letra.
Por Patrício Álvarez Bayón.
Comecemos por essa pergunta que Lacan se faz em A terceira que você destaca em seu livro: “como é possível que de alíngua se precipite uma letra?” […]
De fato, a linguagem privada é um testemunho, por excelência, da construção de uma borda específica, entre o sujeito e o Outro com o qual tem que se haver. Esses fenômenos originais testemunham sobre o encontro com o banho de alíngua no qual o sujeito está imerso, em todas as suas variedades. O sujeito se extrai de alíngua comum apoiando-se na repetição da inscrição de palavras no corpo. O sujeito não está feito para comunicar-se, mas para incluir-se no mundo de forma autoerótica. E são os percursos que o sujeito fará que permitirão a ele obter essa inclusão no mundo.
Os casos clínicos que estão incluídos nesse livro, são exemplos vivos de como opera, em nossa orientação, o parceiro analítico do sujeito autista, seja criança ou adulto. Fica, para o leitor, poder ler o que, no encontro terapêutico, se escreveu em uma cessão de gozo.” Prólogo por Éric Laurent.
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Mulheres e Discursos
Por Marie-Hélène Brousse.
O brilho deste livro, embora decorra, sobretudo, do modo como ele se teceu clínica e teoricamente, deixa ver, sem ofuscar ou deslumbrar, não apenas várias faces do discurso do mestre contemporâneo, em sua aliança de dependência das ciências e seus procedimentos tanto vigilantes quanto invasivos, mas também a declinação de modos de resposta possíveis oferecidos pela psicanálise de orientação lacaniana.
Escrito, bem como concebido, organizado, traduzido e revisto por mulheres, seus textos não se furtam a enfrentar, investigar e fazer avançar, à luz de seus 16 objetos temáticos, os paradoxos da própria psicanálise nas duas primeiras décadas do século XXI. Trata-se, como se pode aprender desde a primeira leitura, de escritos sobre a época atual que se valem das modalidades essenciais da relação com o saber inconsciente e não deixam de supor um ensino renovado sobre o sexo e o feminino a ser desentocado do que se passa dia após dia no mundo, mas fundamentalmente do que tem sido levado à fala por aqueles que conferem à escuta de um psicanalista uma via para tornar seu sintoma operatório e assumir a escolha de seu modo de gozar.
Não há aqui, portanto, a defesa de um “nós”. Tampouco imparcialidade em face da renitente busca de uma invenção performativa de gêneros e identidades sexuais por indivíduos quase sempre agrupados em comunidades. São antes os efeitos da linguagem sobre o corpo e as cicatrizes deles decorrentes que servem de solo à história a ser subvertida e apropriada, se possível com alegria, pelos ditos homens e as ditas mulheres.
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Comissão de Livraria das V Jornadas da EBP-SLO
A Comissão de Livraria das V Jornadas da EBP-SLO preparou, para esta edição, três interessantes sugestões de leitura para os interessados em ampliar a visada teórica sobre o tema que permeará as V Jornadas da SLO, que abordará as questões ligadas ao CORPO, M-E-M-Ó-R-I-A. Aproveite essas sugestões para se debruçar, mais ainda, sobre o tema das nossas Jornadas.
Freud no Século XXI. Volume I: O que é psicanálise?
Por Gilson Iannini.
Neste livro, o psicanalista Gilson Iannini parte de uma pergunta aparentemente banal: o que significa ler Freud hoje, em pleno século XXI? Diante das novas formas de subjetividade, de novos usos dos corpos, de novas formas de sofrimento e de novas tecnologias, a psicanálise não seria uma obsoleta peça de museu? Estaria a psicanálise à altura das exigências da contemporaneidade?
O autor se fundamenta em experiências concretas para propor uma definição minimalista de psicanálise, condizente com o século XXI, mas sem ceder a modismos. Aborda temas sensíveis, como sexo, raça e classe; desloca lugares comuns do ensino de psicanálise, e de sua crítica; ajuda a desmontar falsas dicotomias, como a que separa natureza e cultura. Mostra que a meta de uma análise nunca foi a de devolver ao sujeito as capacidades de “amar e trabalhar”, mas de curtir/fruir/gozar e produzir/realizar.
De sonhos à inteligência artificial, o livro oferece ao leitor um panorama inovador da psicanálise e de sua interface com os saberes contemporâneos.
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Embrollos del cuerpo
Por Jacques-Alain Miller y otros.
Calificamos a los fenómenos del cuerpo como sinthomes cuando se instalan permanentemente, ordenando la vida del sujeto. Que los fenómenos permanentes puedan jugar el papel de sinthomes, insta a ver una forma de sinthome en el mismo Nombre del Padre. El razonamiento de Lacan es que, si el Nombre del Padre puede ser reemplazado por un tal “fenómeno del cuerpo”, por un sinthome, entonces no vale más uno que el otro. Lo que interesa en este texto es una búsqueda muy puntual: ¿cuál es la articulación significante que produce el fenómeno del cuerpo? Ustedes buscan el tiempo anterior al cual se inscribe el fenómeno aberrante. A veces encuentran un enunciado del sujeto, a veces un enunciado de su interlocutor, pero siempre buscan eso. Más allá de los casos que traen la cuestión es también saber si se puede extraer una enseñanza.
Encuentro en las psicosis lo siguiente. ¿Qué sucede con la alienación/separación psicótica? En el lugar de la alienación está la forclusión. En el lugar de la separación son los fenómenos del cuerpo, es decir la pulsión no domesticada, la pulsión que no se articula fácilmente con el objeto a. En El seminario 11 la pulsión se describe como una trayectoria alrededor de un vacío, una falta simbólica, […] En lo que denominamos fenómenos psicóticos del cuerpo, la pulsión emerge en lo real, le corta las piernas, le rompe la cabeza, les atraviesa el cuerpo. Dicho de otro modo, propongo reconocer en los fenómenos del cuerpo la pulsión que pasó a lo real.
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Latusa 26 – Binarismo em crise: Gênero e sexo nos tempos que correm
Revista da Escola Brasileira de Psicanálise – Seção Rio de Janeiro.
A época atual é cenário de rápidas e intensas transformações no campo da sexualidade. Testemunhamos uma mudança de paradigma que, segundo Miller, em seu texto “Dócil ao Trans”, produz uma grande perturbação, uma nova turbulência, na guerra imemorial dos sexos. Miller diz que, nesse campo, tudo está de cabeça para baixo; a coisa se movimenta e, o solo comum, no qual aprendemos a localizar o papel do analista, o lugar do inconsciente e da interpretação, parece estar mais instável do que nunca.
Atentos a essa movimentação, pretendemos fazer de Latusa 26 uma experiência coletiva de investigação sobre o que se passa com a ideia de gênero e as mudanças na sexualidade nos tempos que correm. Esse número inaugura o que esperamos que seja uma série em torno dos impasses do momento atual, a partir do que se apresenta como crise. Nessa série, buscamos privilegiar, menos o saber que acumulamos, e mais o que nos desacomoda na vida e na clínica, os temas difíceis para a psicanálise.
Nossos Fóruns já vêm produzindo um vivo debate sobre alguns desses temas polêmicos, que convocam a pensar sobre questões que ultrapassam as fronteiras do nosso enclave, do terreno familiar onde nos sentimos em casa. Temas que nos fazem interrogar de que maneira as ferramentas de que dispomos, nossas referências de base, podem ser operantes para lidar com as mudanças da subjetividade da época. Miller abre o debate anunciando que “A tempestade desabou. A crise trans está sobre nós”. É esse o clima que desejamos trazer para esse número de Latusa e, se possível, para mais um ou dois números dessa série.
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Comissão de Livraria das V Jornadas da EBP-SLO
A Comissão de Livraria das V Jornadas da EBP-SLO preparou, para esta edição, três interessantes sugestões de leitura para os interessados em ampliar a visada teórica sobre o tema que permeará as V Jornadas da SLO, que abordará as questões ligadas ao CORPO, M-E-M-Ó-R-I-A. Como já estamos em tempo de produção, vale a pena conferir as indicações.
Amor & Gozo: mais, ainda.
Por Elisa Alvarenga e Lucíola Macêdo.
Este livro chega até o leitor não apenas como um excelente roteiro de leitura de um dos mais importantes seminários de Lacan, mas também como um acontecimento político, ou seja, como efeito de um gesto mais amplo, que se traduz por um verdadeiro esforço de transmissão da psicanálise, levando às últimas consequências a fase final do ensino de Lacan. Esse gesto ganha corpo a partir de um movimento de decantação, a ser expresso por algumas questões fundamentais: para que serve a psicanálise no mundo atual? Como cernir suas consequências clínicas e epistêmicas para além de seus próprios conceitos de base O Édipo, a estrutura parental, o Nome-do-Pai? Como fazê-la pertencer à uma época cuja fluidez generalizada muitas vezes implica uma recusa do domínio da interpretação? Como ancorá-la conservando, ao mesmo tempo, seu germe de subversão frente aos discursos que compõem as engrenagens tentaculares do mestre contemporâneo? [Excerto da Apresentação].
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O osso de uma análise
Por Jacques-Alain Miller
O osso de uma análise, seminário proferido em Salvador (BA), parte da afirmação de que há obstáculos no caminho de todo tratamento psicanalítico – resultado da própria estrutura do falasser e implicando o que Miller chamou de “o problema de Lacan”. […] Teórico e ao mesmo tempo eminentemente clínico, o seminário desdobra-se em três intervenções e marca um momento fundamental, ao enfrentar o desafio de precisar que se deve reduzir a experiência de uma análise.
Já a conferência “O inconsciente e o corpo falante” anuncia o tema do X Congresso da Associação Mundial de Psicanálise, no Rio de Janeiro, em 2016: a substituição do inconsciente freudiano pelo falasser lacaniano como índice do que muda na psicanálise no século XXI.
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Projeto para uma psicologia científica
Sigmund Freud (1950 [1985])
As ideias contidas no projeto persistiram e, eventualmente, se transformaram nas teorias da Psicanálise. A ênfase do Projeto é toda voltada para o impacto que o ambiente exerce sobre o organismo e como o organismo reage ao meio.
[Texto de domínio público]