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O CORPO FALANTE

X Congresso da AMP,

Rio de Janeiro 2016

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Zucchi, Marcia. Outro Corpo: Inconsciente, Sintoma e a Clínica do

Corpo. Rio de Janeiro, Editoração KBR, 2015

“(…) O apego à verdade inconsciente pode ter o mesmo valor de véu da

castração …trata-se de amar não a verdade, mas a “função de verdade” como

aquilo que pode pôr em jogo uma significação, um sentido subjetivo. De certo

modo, seria esse o amor do analista que faz existir o inconsciente.”

p. 144

“É por essa razão que o enigmático se desloca do campo do saber como

inconsciente para o campo do gozo de lalíngua, levando Lacan a se autorizar,

na conferência “Joyce, o Sinthoma” a propor que o “falasser” ou o “

parlêtre

”, é o

novo modo de se nomear o inconsciente.” [Lacan, 1975/2003, p. 561].”

p. 171

IV /d. Corpo falante

Antelo, Marcela. Abertura XI Congresso da EBP: Analisar o

parlêtre

,

como bem dizê-lo? In: Correio Nº77, Revista da Escola Brasileira de

Psicanálise, O corpo falante. Analisar o

parlêtre

, São Paulo, 2015

“(…) No discurso analítico, na experiência de uma análise, obedecendo às regras

fundamentais, dois corpos fazem uso da palavra, pouco a pouco demonstram as

falácias e maximizam as estranhezas. Vocês concordaram comigo que se trata de

todo um acontecimento.”

p. 46

Badari, Patricia. “Desnaturalização do sexo. In: Correio Nº77,

Revista da Escola Brasileira de Psicanálise, O corpo falante. Analisar

o

parlêtre

, São Paulo, 2015

“(…) Quando, hoje, ouvimos na experiência analítica vários sujeitos que

vêm relatar encontros sexuais com parceiros do mesmo sexo, não podemos

apressadamente, dizer que se trata de homossexualidade ou bissexualidade.

Às vezes, podem tratar-se justamente, de sujeitos que vêm nos dizer dessa

“desnaturalização “do sexo e da irrupção de um gozo caótico, e, em um curto-

circuito, tentam ordenar as experiências de gozo desse corpo vivo.”

p. 54

Bassols, Miquel.

Corpo da Imagem e Corpo Falante.

In: Textos de

Orientação do Site do X Congresso da AMP: O corpo falante: sobre o

inconsciente no século XXI. 2015. Tradução: Maria Silvia G F Hanna.

Revisão: Oscar Reymundo e Yolanda Vilela

“(…) O que torna humano um corpo é que ele seja, com efeito, um

corpo falante. O termo “falante” não funciona aqui como um adjetivo

que complementaria um substantivo definido de antemão – o corpo –

acrescentando-lhe o ato de falar (…). O corpo falante é um mistério (…). Não

se chega a ter um corpo falante por um processo evolutivo senão através de uma

experiência na qual está implicado o gozo, a satisfação da pulsão.”

“(…) De fato, há que se chegar às consequências clinicas e logicas desse ponto

para que se apreenda a estranheza do real com o corpo falante, esse mistério que

Lacan igualou ao mistério do inconsciente.”

Bassols Miquel. Entrevista com Miquel Bassols por Heloisa Caldas.

In: Correio Nº77 Revista da Escola Brasileira de Psicanálise. O corpo

falante. Analisar o

parlêtre

, São Paulo, 2015

“(…) O corpo falante, o corpo da imagem, o corpo do gozo não pode ser

deduzido unicamente do Estádio do Espelho e da Gestalt formadora da unidade

imaginária do corpo. O corpo falante é um corpo que “se goza”a partir da

substância gozante que a linguagem introduz no real.”

“(…) Para que se produz essa sincronia entre o imaginário da “imagem do

corpo” e o simbólico do “corpo da imagem” é preciso que o Um da substância

gozante tome lugar no corpo.”

“Digamos, então que ao “Estádio do Espelho” deve suceder, de forma

sincrônica, um “Estádio da substancia gozante” que, todavia, devemos investigar

melhor.”

Blancard, Marie-Hélène. Uma Odisseia singular. In: Opção Lacaniana

Nº66. Edições Eolia, São Paulo, 2013

“(…) Enfim, há o que ex-siste ao significante, o Um de gozo que itera sem pé

nem cabeça. É uma invariante que se opõe à verdade variável e às significações

do ser suportadas pelo desejo. Ali só reside o sintoma como acontecimento de

corpo, reduzido ao Um sem Outro e remetendo a um acontecimento traumático

não simbolizável, que funda a existência do sujeito.”

p. 59

Borsoi, Paula. Objetos fora do corpo.

http://www.enapol.com/pt/

template.php?file=Las-Conversaciones-del-ENAPOL/Los-objetos-fuera-

del-cuerpo/Paula-Borsoi.html

“(…) Certos pacientes são tomados pela irrupção da angustia por uma

opacidade do gozo no corpo, refletindo a desorden do real que se manifesta em

experiências radicais. A busca de alivio encontra em procedimentos médicos

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