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O CORPO FALANTE

X Congresso da AMP,

Rio de Janeiro 2016

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“(…) o esclarecimento de Jacques-Alain Miller é crucial. “O escabelo é a

sublimação, na medida em que ela se funda sobre o

eu não penso

primordial do

falasser.”

p. 16

“Depois de introduzir o escabelo da mesma forma que o sinthoma, como

conceitos da época do falasser, Miller os separa pelo registro de gozo que lhes é

próprio. O escabelo é “o

falasser

sob sua face de gozo da fala. (…) “O escabelo

está do lado do gozo da fala que inclui o sentido. Em contrapartida, o gozo

próprio ao

sinthoma

exclui o sentido”. Encontramos aí uma crítica voltada para

a nova forma de sublimação que implica o escabelo. Ela implica um gozo ligado

ao sentido. Isto pelo que é preciso passar antes de alcançar o fora de sentido.”

p. 22

“Desse modo, falar com seu corpo-escabelo, é passar pelos desfiladeiros da fala

sustentada pela dimensão do sentido.”

p. 22

“(…) Nem um, nem outro, nem visio, nem neuro, falar com seu corpo-escabelo

supõe um gozo particular, que se experimenta com o corpo: o gozo da fala.”

p. 23

Briole, Guy. O escabelo invertido (pequeno ensaio de uma primeira

leitura em torno da música). In: Textos de Orientação do Site do X

Congresso AMP, O corpo falante : o inconsciente no século XXI.

2015

“(…) O escabelo é um achado de Lacan para indicar isso sobre o que se apoia o

falasser; seu pedestal, pelo qual ele pode se elevar, sublimar. Cada um teve que

construir o seu escabelo, aquele que o elevou ao lugar onde estaria visível para

os outros. Muito frequentemente, isso se sustenta do jeito que pode, por uma

bricolagem sempre provisória.”

“(…) Para a música, o escabelo faz parte dos usos: o Maestro se eleva para

coordenar o todo dos instrumentos no Um da obra, é preciso estar em uníssono.

O dispositivo, frequentemente mais sofisticado, se constitui de um escabelo-bis

com púlpito e batuta. Se dá a ver para convocar à escuta.”

p. 44

“(…) A precisão que traz H. Castanet indica bem esta trajetória na escrita de

Lacan, do escabelo ao S. K.Belo: « A palavra S.K.Belo é reutilizada aqui no

nosso ensaio, com a sua tipografia surpreendente, para desnudar esse real ao

qual o artista se confronta e que as sublimações possíveis encobrem: no cerne

do Belo (do verdadeiro, do bom, do perfeito, do sublime…) sempre este S.K.

enigmático, fora de sentido ».”

p. 45

Kruger, Flory Congresso 2016 Rio. In: Textos de Orientação do Site

do X Congresso AMP, O corpo falante : o inconsciente no século XXI.

2015

“(…) Mas, conhecer as diferenças teóricas entre cada um desses inconscientes é

suficiente para entender o que é analisar o falasser?”

“(…) Essa mudança reflete também na concepção de sujeito, agora pensado

como o individuo e seu corpo. Não é esse o modo de definir o falasser? Entendo

que é o que “concerne ao mais singular do sujeito, não ao seu estatuto subjetivo

senão a seu sintoma e a certa conjunção e disjunção entre significante e gozo.”

p. 52

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