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LANÇAMENTOS

Le non-rapport

sexuel à l’adolescence:

théâtre et cinéma

De Laëtitia Jodeau-Belle e Christiane Page,

Presses Universitaires de Rennes, 2015.

Reproduzimos o índice desse suculento livro

que acaba de sair. Não há como não cair nele.

Trata-se da primeira referência à adolescência

estética do texto de Jacques-Alain Miller,

“Em direção à adolescência”, que também

habita a mesa atual de todos nós e que está

accessível em

<http://minascomlacan.com. br/blog/em-direcao-a-adolescencia/

>.

A introdução, “Do jogo com o véu ao véu

arrancado”, assinada pelas duas autoras,

revela a aposta precisa do livro: nomear o

percurso realizado pelos artistas do fim do

século XIX até o século XXI na sua maneira

de cernir a questão da não relação sexual. A

arte antecipa o gozo do leitor, do espectador;

o véu cai e confronta o impossível de

suportar que a tentativa de escritura do

real a partir da arte suscita. Partindo de

O

despertar da primavera

,

de Frank Wedekind,

de 1890, convocado numa quarta-feira de

1907 na companhia de Freud, e que voltou a

merecer a atenção quando Lacan escreveu o

prefácio da tradução francesa feita em 1974

por François Regnault,

Le non-rapport sexuel

à l’adolescence

acompanha a saga da função

e gozo do véu até chegar a obras recentes da

cinematografia que fazem da jovem púbere a

protagonista.

A introdução pode ser lida em: http://www.

pur-editions.fr/couvertures/1426152151_

doc.pdf