Dobradiça de Cartéis
Novembro de 2014
Dobradiça de Cartéis Nº16
Às vésperas do XX Encontro Brasileiro do Campo Freudiano, onde o Evento-Cartéis terá lugar sob a égide dos Destinos do Amor e do lugar do Cartel na Escola e a transferência de trabalho, são apresentados, nesta edição de Dobradiça de Cartéis, na seção Escrita Cartelizante, trabalhos apresentados em Jornadas de Cartéis de Seções da EBP, cuja leitura nos anima e incentiva nesta via de trabalho própria à Escola de Lacan.
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Outubro de 2014
Dobradiça de Cartéis Nº15
Ao fundar sua Escola, Lacan pensou o Cartel como o meio de trabalho. Propôs este dispositivo que gira em torno de um pequeno número de pessoas que, durante um tempo determinado, resolve trabalhar e no fim cada um realiza um produto com seu traço. Dos cartelizantes, podemos dizer que eles testemunham seu desejo de realizar um trabalho em Cartel e sua implicação na Escola, quando se endereçam pela inscrição. O Mais-Um, por sua vez, provoca o trabalho do Cartel quando promove sua articulação com a Escola.
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Setembro de 2014
Dobradiça de Cartéis Nº14
O termo políticas no plural faz referencia ao fato de que a Escola, se é Una em seus princípios, é múltipla em suas inserções locais, regionais, numa amplitude que atualmente faz volta ao mundo. O Cartel também, em seus princípios é Uno, pois tem como raiz inextirpável a proposta da diferença, da singularidade, assim como lhe é inerente a proposta de colher de cada um que nele se insira alguma construção que contribua para a psicanálise pertinente ao edifício conceitual criado por Lacan. E, mais ainda, o Cartel é uma fonte geradora de energia que propulsiona movimento e enlaça o dentro e o fora da Escola. Cartel é incomodo, é pedra no sapato, espinho no calcanhar. Às políticas locais fica então a faculdade de dar ao Cartel, num momento dado, as características que venham a servir ao instante institucional. Por exemplo, qual o aspecto da instituição está no momento necessitando de impulso ou reforço – seja o estímulo aos Núcleos, que acabam por ter produção muito rica e que impulsiona a comunidade ao trabalho; seja na convocação ao ensino por conta e risco; seja num esforço conjunto, como é feito junto aos Institutos, e assim por diante.
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Agosto de 2014
Dobradiça de Cartéis Nº13
Um intenso trabalho dos Cartéis é o que nos aguarda para o segundo semestre. No mês de agosto, três Jornadas de Cartéis, que acontecerão na EBP, são nosso destaque: na Seção Rio de Janeiro, que contará com a conferência de Marcela Antelo; na Delegação Rio Grande do Norte, onde Carlos Augusto Nicéas foi convidado como conferencista; e na Delegação Espírito Santo, que trará de Buenos Aires Gustavo Stiglitz, colega da EOL. Além disso, na Seção Pernambuco, José Carlos Lapenda falará no “Encontro de Cartéis sobre o Amor” sobre o tema “O amor atravessado pela pulsão de morte”, preparatório para o Evento-Cartéis da EBP que nos aguarda em novembro.
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Julho de 2014
Dobradiça de Cartéis Nº12
Utilizei para este editorial o mesmo titulo de outro texto deste boletim, pois o amor está em pauta.
Longe de estarmos numa época romântica, ou apaixonados por Freud, Lacan, pela psicanálise, pela Escola, trata-se de tomar o amor desde outro lugar.
Claro que paixão, enamoramento, podem fazer parte, algo disso recolhemos nas produções deste número. Mas, notadamente, o entusiasmo e a produção singular se colocam.
Tais produções não o são sem a transferência à Escola, ao Cartel, ao discurso psicanalítico. O amor de transferência que dá início a uma análise e que pode manter a relação com a causa analítica, com certeza, para os lacanianos, vai muito além do enamoramento, inclui um osso, um real, bem como sua articulação à transferência de trabalho.
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Junho de 2014
Dobradiça de Cartéis Nº11
Começo falando do amor e logo articulando-o ao Cartel, para anunciar que neste Dobradiça de Cartéis trazemos uma nova rubrica de grande valor para todos nós: o Evento-Cartéis no XX Encontro Brasileiro do Campo Freudiano que, nesta edição, é inaugurado com o texto Destinos do amor, de Maria Josefina Sota Fuentes, que se apresenta como um verdadeiro convite ao trabalho e, mais do que isto, como a apresentação de um trabalho já iniciado por nossas colegas Marcela Antelo e Elza Freitas em torno do tema do amor, ódio, amódio, percorrendo o teatro e o cinema e trazendo-nos indicações bibliográficas fundamentais.
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Maio de 2014
Dobradiça de Cartéis Nº10
O Dobradiça de Cartéis, neste seu número 10, traz anúncios de novas aberturas, propaga o tempo de inícios.
Miquel Bassols, novo presidente da AMP, em seu discurso de posse, enfatiza que os Cartéis e sua função de trabalho de base em cada Escola mereceriam um capítulo à parte. Dito isto, destaca que os mesmos devem ser, além da porta de entrada, um modo permanente de presentificar a função do Um, “da Escola Una e o trabalho dos seus membros”. É o texto que abre este Boletim, escrito por Elza Freitas, Diretora de Cartéis da EBP-RJ, que recolhe dessa afirmação certa alegria. Essa orientação vem de encontro ao que se sustenta em relação à Escola e ao Cartel.
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Abril de 2014
Dobradiça de Cartéis Nº9
Desde a fundação, o Cartel foi concebido como um lugar para acolher o analista na sustentação de sua relação solitária com a causa analítica, privilegiando o produto próprio de cada um. Como órgão de base da Escola, será um lugar onde o cartelizante poderá testemunhar também suas mutações na transferência, as modificações ocorridas nas relações com o amor e o saber que marcam o percurso de analisante a analista. O desejo do analista, como um desejo inédito, não estava escrito na história do sujeito, ele será nomeado no caminho da formação do psicanalista.
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Março de 2014
Dobradiça de Cartéis Nº8
Os Cartéis na EBP retomam seus trabalhos em 2014 comemorando os 50 anos do Ato de Fundação da Escola de Lacan e do próprio dispositivo do Cartel. Para tanto, escolhemos um tema de trabalho que nos reenvie aos fundamentos da Escola e ao dispositivo de base destinado a realizar o trabalho à serviço da causa analítica, o Cartel.
Ao mesmo tempo, a escolha pelo tema da transferência, que é o amor em psicanálise, relança questões atuais cruciais quando se levam em conta as transformações da época. A transferência e a hipermodernidade, por exemplo, foi o tema abordado na conferência de Pierre-Gilles Guéguen no recente evento do Clinical Study Days 7 nos Estados Unidos. Quais a condições do amor nos tempos do Outro que não existe? De que maneira a transferência opera no século 21?
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Dezembro de 2013
Dobradiça de Cartéis Nº7
Com o sétimo número do Dobradiça de Cartéis, encerramos o ano de 2013 com um trabalho intenso, tanto da Comissão Nacional de Cartéis, como de cada um dos 13 Diretores de Cartéis e Intercâmbios das Seções e Delegações da EBP que, para este número, prepararam um relatório da gestão/2013. Uma verdadeira equipe que trabalha conjuntamente, com entusiasmo, seriedade e dedicação, zelando pelo dispositivo do Cartel que, em 2014, completará 50 anos desde sua criação por Lacan no Ato de Fundação de sua Escola em Paris.
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Novembro de 2013
Dobradiça de Cartéis Nº6
Este número do Dobradiça de Cartéis é um registro do que tem sido o intenso trabalho em torno dos Cartéis na EBP, especialmente durante o mês de outubro. A Diretoria da EBP, presente em todas as Jornadas de Cartéis, contagiada pelo frescor da produção cartelizante e pelo efeito de entusiasmo mobilizado nas próprias Jornadas – onde uma elaboração coletiva tem efetivamente ocorrido na contingência do encontro –, aposta na retomada dos Encontros Nacionais de Cartéis. Assim, Marcelo Veras anunciou, ao término das Jornadas da EBP-MG que, em novembro de 2014, dentro do 20o Encontro Nacional da EBP, haverá um lugar e um laço reservado à produção cartelizante, numa jornada de Cartéis que já nos convoca ao trabalho. Tal retomada foi fruto também do que tem sido a conversação contínua com os Diretores de Cartéis das Seções e Delegações da EBP e que nos leva, junto à Comissão Nacional dos Cartéis, ao trabalho de inserção do Cartel no coração de nossa Escola, para que esta esteja à altura de uma Escola de Lacan.
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Outubro de 2013
Dobradiça de Cartéis Nº5
Este número do Dobradiça de Cartéis apresenta a toda à comunidade analítica da EBP três trabalhos apresentados nesta Jornada do Rio, envolvendo-os com a discussão e o entusiasmo noticiado pelos participantes deste importante encontro. Os textos de Maria Josefina Sota Fuentes, Gilda Pitombo Mesquita e Vânia Brito Gomes refletem o trabalho que o cartel promoveu, resultando em escritos que transmitem um importante ensino.
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Setembro de 2013
Dobradiça de Cartéis Nº4
Em Minas Gerais, aprendemos desde crianças a frase escrita em nossa bandeira: Libertas quae sera tamem, “liberdade ainda que tardia”, maneira que traduzimos estes dizeres, quase um grito de guerra. Restos dos ideais da Revolução Francesa, diziam uns, igualité, fraternité e liberté, palavras que também retornaram em alguns cartazes das passeatas que ocorreram recentemente pelo Brasil, comentadas com precisão pelos colegas do Conselho da EBP no Diretoria na Rede n.2.
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Agosto de 2013
Dobradiça de Cartéis Nº3
Do significado corrente, retiramos que Dobradiça é um conjunto de duas peças unidas por um pino sobre o qual giram, o que lhes permite afastar-se ou aproximar-se, formando um ângulo mais ou menos aberto. Sinônimo de charneira, gonzo, bisagra. Dobradiça também se define como uma junção ou lugar de contato de duas partes dobráveis uma sobre a outra, numa obra ou armação. Dobra-se ou desdobra-se, em qualquer coisa.
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Julho de 2013
Dobradiça de Cartéis Nº2
Nesta edição do Dobradiça, recolhemos os efeitos do primeiro encontro do cartel da Comissão dos Cartéis da EBP com o mais-um presente, Carlos Augusto Nicéas, que aqui publica seu texto “A solidão do pequeno grupo”.
Esse texto, produto provocado pelo encontro do cartel, é posto a céu aberto iluminando este Boletim. Nele, Nicéas retoma os fundamentos do cartel, que são os mesmos fundamentos da Escola tal como concebida por Lacan.
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Junho de 2013
Dobradiça de Cartéis Nº1
Inaugurando este que será o primeiro de uma série de informes que vocês receberão da Diretoria de Secretaria dos Cartéis da EBP, transmito-lhes em breves palavras nossa proposta inicial de trabalho. Num instante ainda de ver, eis a primeira e feliz constatação de que o legado da Diretoria anterior só nos encoraja a assumir o desafio de dar continuidade à tarefa de promover na EBP o trabalho em cartel, o órgão de base criado por Lacan em junho de 1964 no ato de fundação de sua Escola.
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