skip to Main Content

A SUPERVISÃO (OU A CURA CONTROLADA) NA FORMAÇÃO DO ANALISTA.

PRESENCIAL NA SEDE DA EBP-MG

Coordenador: Antônio Beneti

Data: Outubro 28

Somente presencial – Não há necessidade de inscrição prévia.

Horário: 10:30 (sexta-feira)

Local: Grande auditório EBP-MG (somente presencial)

A supervisão (ou a cura controlada) na formação do analista.
O clássico tripé “normativo” da psicanálise é fundado na ética discursiva do bem-dizer. Com Lacan partimos da experiência de análise pessoal, passando ao ato de praticar a psicanálise sob análise de controle, dita supervisão, e continuando em uma formação permanente, que inclui seminários, leituras, congressos e testemunhos pessoais das experiências analíticas não obrigatórios, como passes, publicações de textos, etc… Ou seja: um analista praticante sob controle.
A supervisão, a escuta controlada por demanda a um outro analista, suposto saber com experiência maior, não exclui a escuta do coletivo da Escola e se apoia na Orientação lacaniana.
Na história da Psicanálise, a primeira demanda de supervisão talvez tenha sido do “descontrolado“ Jung, que ao se envolver com sua paciente, Sabina Spielrein, pede socorro a Freud. Freud a assume como sua analisante e Jung segue seu caminho enquanto sujeito, se desviando da psicanálise e depois rompendo com Freud. Posteriormente, o grande Sandor Ferenczi elabora o conceito de contratransferência criticando Freud, que não o havia analisado suficientemente. E, Freud, generosamente, acolhe essa contribuição “ferencziana”.
James Strachey, londrino, escreve em 1963, em seu comunicado a “British Psychoanalytical Association”, que aos 30 anos se endereçou a Freud, que o fez ir a Viena, onde se estabeleceu por dois anos durante a experiência analítica com Freud. Ao retornar a Londres no verão de 1922, foi eleito membro associado da “British Psychoanalytical Association” e em outubro do mesmo ano membro titular, quando ele nos diz: “… assim fui jogado na água e obrigado a tratar dois pacientes, mesmo com minha nula experiência, não tendo feito jamais CURAS CONTROLADAS. Eu não tinha para me guiar mais que os meus 2 anos de análise com Freud.”

Pois bem, Lacan nos adverte sobre a importância do CONTROLE para proteger aqueles que chegam em posição de sofrimento até os analistas, para protegê-los do pior: as psicoterapias.

Back To Top