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SUPERVISÃO E ANÁLISE DE CONTROLE NA FORMAÇÃO DO ANALISTA

Coordenação: Antonio Beneti

O clássico tripé “normativo” da psicanálise é fundado na ética discursiva do bem-dizer. Com Lacan partimos da experiência de análise pessoal, passando ao ato de praticar a psicanálise sob análise de controle,

dita supervisão, e continuando em uma formação permanente, que inclui seminários, leituras, congressos e testemunhos pessoais das experiências analíticas não obrigatórios, como passes, publicações de textos, etc…

Ou seja: um analista praticante sob controle.

A supervisão, a escuta controlada por demanda a um outro analista, suposto saber com experiência maior, não exclui a escuta do coletivo da Escola e se apoia na Orientação lacaniana.

Na história da Psicanálise, a primeira demanda de supervisão talvez tenha sido do “descontrolado“Jung, que ao se envolver com sua paciente, Sabina Spielrein, pede socorro a Freud.

Freud a assume como sua analisante e Jung segue seu caminho enquanto sujeito, se desviando da psicanálise e depois rompendo com Freud.

Posteriormente, o grande Sandor Ferenczi elabora o conceito de contratransferência criticando Freud, que não o havia analisado suficientemente. E, Freud, generosamente, acolhe essa contribuição “ferencziana”.

James Strachey, londrino, escreve em 1963, em seu comunicado a “British Psychoanalytical Association”, que aos 30 anos se endereçou a Freud, que o fez ir a Viena, onde se estabeleceu por dois anos durante a experiência analítica com Freud. Ao retornar a Londres no verão de 1922, foi eleito membro associado da “British Psychoanalytical Association” e em outubro do mesmo ano membro titular, quando ele nos diz: “… assim fui jogado na água e obrigado a tratar dois pacientes, mesmo com minha nula experiência, não tendo feito jamais CURAS CONTROLADAS. Eu não tinha para me guiar mais que os meus 2 anos de análise com Freud.”

Pois bem, Lacan nos adverte sobre a importância do CONTROLE para proteger aqueles que chegam em posição de sofrimento até os analistas, para protegê-los do pior: as psicoterapias.

Atividades do semestre

Seminário: Supervisão Psicanalítica

 A escuta analítica, sob a forma de supervisão, de casos clínicos publicados em revistas e livros de Psicanálise de orientação lacaniana.

 Responsável: Antônio Beneti

  • Datas:
    • Março: 22
    • Abril: 26
    • Maio: 24
    • Junho: 21
  • Horário: 10:30
  • Local: Sede da EBP-MG
  • Endereço: Av. Afonso Pena, 2770.Salas 201-207
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