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O CORPO FALANTE

X Congresso da AMP,

Rio de Janeiro 2016

295

294

LACAN, Jacques. O aturdito (1972). In: ______.

Outros Escritos

. Rio

de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. Tradução: Vera Ribeiro; versão final

Angelina Harari .e Marcus André Vieira

“Pois convém dizê-lo, o inconsciente é um fato, na medida em que se sustenta

no próprio discurso que o estabelece, …”

p. 479

LACAN, Jacques. Considerações sobre a histeria (1977).

Opção

Lacaniana

, São Paulo, n. 50, p. 17–22, dez. 2007. Tradução: Manoel

Barros da Motta

“… O inconsciente se origina no fato de que a histérica não sabe o que diz,

quando de qualquer maneira ela diz alguma coisa com as palavras que lhe

faltam. O inconsciente é um sedimento de linguagem.”

p. 17

“A idiea de representação inconsciente é uma ideia totalmente vazia. Freud

escorregava inteiramente ao lado do inconsciente.”

p. 19

“O inconsciente, eu proponho dar-lhe outro corpo, porque é pensável que

se pense as coisas sem pesá-las, bastam aí as palavras. As palavras fazem

corpo… É isto o inconsciente: somos guiados por palavras das quais nada

compreendemos.”

p. 19-20

II /c. O corpo falante

II /c.1 Os Seminários

Objeto, Economía libidinal, Gozo

LACAN, Jacques.

O seminário: a ética da psicanálise

, livro 7 (1959 –

1960). Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1988. Tradução: Antônio Quinet

“Freud escreve o O mal-estar na civilização para dizer-nos que tudo o que se

passa do gozo à interdição vai no sentido de um reforço sempre crescente de

interdição. Todo aquele que se aplica em submeter-se à lei moral sempre vê

reforçarem as exigências, sempre mais minuciosas, mais cruéis de seu super-eu.”

p. 216

“É nesse ponto que chegamos à fórmula de que uma transgressão é necessária

para aceder a esse gozo, e que… é muito precisamente para isso que serve a lei. A

transgressão no sentido do gozo só se efetiva apoiando-se no princípio contrário,

sob as formas da lei.”

p. 217

“Como em Sade, a noção da pulsão de morte (de Freud) é uma sublimação

criacionista, ligada a esse elemento estrutural que faz que, desde que lidamos

com o que quer que seja no mundo, se apresenta sob a forma da cadeia

significante, haja a uma certa altura, mas certamente fora do mundo da

natureza, o para além dessa cadeia, o

ex-nihilo

sobre o qual ela se funda e se

articula como tal.”

p. 260

Corpo, Imagen, Orgão, Objeto a

LACAN, Jacques.

O seminário: a ética da psicanálise

, livro 7 (1959 –

1960). Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1988. Tradução: Antônio Quinet

“Ainda no tempo de Kant o que nos é apresentado como o limite das

posibilidades do belo, como o ideale

erscheinem

, é a forma do corpo humano.

Ela foi, porque não é mais, forma divina. Ela é o envoltorio de todas as fantasias

possíveis do desejo humano, as flores do desejo estão contidas nesse vaso do qual

tentamos fixar as paredes.”

p. 357

“É o que leva a establecer a forma do corpo, e muito precisamente a imagen, tal

como já articulei aquí na função do narcisismo, como o que representa, numa

certa relação, a relação do homem com a sua segunda morte, o significante de

seu desejo, seu desejo visível.”

p. 357

“É o que leva a estabelecer a forma do corpo, e muito precisamente a imagem,

tal como já articulei aqui na função do narcisismo, como o que representa,

numa certa relação, a relação do homem com a sua segunda morte, o

significante de seu desejo, desejo do visível.”

p. 357

LACAN, Jacques.

O seminário: os quatro conceitos fundamentais

da psicanálise

, livro 11 (1964). Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1988.

Tradução: M. D. Magno

“Desde quando, por exemplo, a função do órgão, e logo de saída sua simples

presença, apareceram na linhagem do vivo? A relação do sujeito com o órgão

está no coração de nossa experiência. Entre todos os órgãos com que lidamos, o

seio, as fezes, e outros ainda, há o olho, e é surpreendente ver que ele remonta a

muito longe nas espécies que representam o aparecimento da vida.”

p. 90

“Em outros termos, trata-se de colocar agora a questão do que é o olho como

órgão…Tudo que está no organismo como órgão se apresenta sempre com uma

grande multiplicidade de funções.”

p. 99

“O objeto

a

é algo de que o sujeito, para se constituir, se separou como órgão.

Isso vale como símbolo da falta, quer dizer, do falo, não como tal, mas fazendo

Jacques Lacan