Background Image
Table of Contents Table of Contents
Previous Page  262-263 / 536 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 262-263 / 536 Next Page
Page Background

O CORPO FALANTE

X Congresso da AMP,

Rio de Janeiro 2016

263

262

consideração apenas um órgão genital, ou seja o masculino. O que está presente,

portanto, não é uma primazia dos órgãos genitais, mas uma primazia do falo.”

p. 181

“A falta de um pênis é vista como resultado da castração e, agora, a criança se

defronta com a tarefa de chegar a um acordo com a castração em relação a si

própria.”

p. 182

FREUD, Sigmund (1914 – 1916). Sobre o narcisismo: uma

introdução (1915). In: _____.

A história do movimento psicanalítico,

artigos sobre metapsicologia e outros trabalhos

. Rio de Janeiro: Imago

Editora, 1980 (Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas

Completas de Sigmund Freud, v. 14)

“Assim, formamos a ideia de que há uma catexia libidinal original do eu, parte

da qual é posteriormente transmitida ao objetos, mas que fundamentalmente

persiste e está relacionada com as catexias objetais…”

p. 92

“… estamos destinados a supor que uma unidade comparável ao eu não

pode existir no individuo desde o começo, o eu tem que ser desenvolvido.

Os instintos auto-eróticos, contudo, ali se encontram desde o início, sendo,

portanto, necessário que algo seja adicionado ao autoerotismo –uma nova ação

psíquica– a fim de provocar o narcisismo.”

p. 93

“A hipocondria, da mesma forma que a doença orgânica, manifesta-se em

sensações corpóreas aflitivas e penosas, tendo sobre a distribuição da libido o

mesmo efeito que a doença orgânica. O hipocondríaco retira tanto o interesse

quanto a libido… dos objetos, do mundo externo, concentrando ambos no

órgão que lhe prende a atenção.”

p. 99

“Podemos decidir considerar a erogenicidade como uma caraterística geral de

todos os órgãos e, então, podemos falar de uma aumento ou diminuição dela

numa parte especifica do corpo.”

p. 100

“Somos naturalmente levados a examinar a relação entre essa formação de um

ideal e a sublimação. A sublimação é um processo que diz respeito à libido

objetal e consiste no fato de a pulsão se dirigir no sentido de uma finalidade

diferente e afastada da finalidade sexual… A idealização é um processo que diz

respeito ao objeto; por ela, esse objeto, sem qualquer alteração em sua natureza,

é engrandecido e exaltado na mente do individuo.”

p. 111

“A idealização é possível tanto na esfera da libido do eu quanto na da libido

objetal. Por exemplo, a supervalorização sexual de um objeto é uma idealização

do mesmo. Na medida em que a sublimação descreve algo que tem a ver com a

pulsão e a idealização, algo que tem a ver com o objeto, os dois conceitos deve

ser distinguidos um do outro.”

p. 111

“É verdade que o ideal do eu exige tal sublimação, mas não pode fortalecê–la; a

sublimação continua a ser uma processo especial que pode ser estimulado pelo

ideal, mas cuja execução é inteiramente independente de tal estímulo.”

p. 112

“… a formação de um ideal aumenta as exigências do eu, constituindo o fator

mais poderoso a favor da repressão, a sublimação é uma saída, uma maneira pela

qual essas exigências podem ser atendidas sem envolver repressão.”

p. 112

I /c. Recalque primário, Pulsão, Fixação,

Síntoma, Inibição

Recalque Primário

FREUD, Sigmund (1914 – 1916). Recalque (1915). In: _____.

A

história do movimento psicanalítico, artigos sobre metapsicologia

e outros trabalhos

. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1976 (Edição

Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund

Freud, v. 14)

“Temos motivos suficientes para supor que existe um

recalque primitivo

,

uma primera fase do recalque que consiste em negar entrada no consciente

representante psíquico (ideacional) da pulsão. Com isso, estabelece–se uma

fixação

; a partir de então, o representante em questão continua inalterado e a a

pulsão ligada a ele. Isso se deve às propriedades dos processos inconscientes, de

que falaremos depois.”

p. 171

FREUD, Sigmund (1917 – 1919). História de uma neurose infantil

(1918 [1914]). In: _____.

Hstória de uma neurose infantil e outros

trabalhos

. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1976 (Edição Standard

Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, v. 17)

“Procederemos, em primeiro lugar, a um estudo das relações entre essa

‘cena primária’ e o sonho do paciente, seus sintomas e a história de sua vida;

investigaremos separadamente os efeitos que se seguiram, do conteúdo essencial

da cena e de uma das suas impressões individuais.”

p. 56

Sigmund Freud