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O CORPO FALANTE

X Congresso da AMP,

Rio de Janeiro 2016

257

256

1.

Sigmund Freud

I /a. Afeto, Trauma, Defesa, Inconsciente

FREUD, Sigmund (1893 – 1894). Comunicação preliminar (Breuer

e Freud, 1893). In: _____.

Estudo sobre a histeria

: Josef Breuer

e Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1980 (Edição

Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund

Freud, v. 2).

“Nas neuroses traumáticas, a causa atuante da doença não é o dano físico

insignificante, mas o afeto do susto – o trauma psíquico.”

p. 43

“Mas a relação causal entre o trauma psíquico determinante e o fenômeno

histérico não é de natureza a implicar que o trauma atue como mero

agent

provocateur

na liberação do sintoma…. Devemos presumir que o trauma

psíquico… age como um corpo estranho que, muito depois de sua entrada, deve

continuar a ser considerado como um agente que ainda está em ação…”

p. 44

FREUD, Sigmund (1893 – 1894). Casos clínicos (Breuer e Freud).

Caso 5: Sra Emmy Von N., idade 40 anos, da Livônia (Freud). In:

_____.

Estudo sobre a histeria

: Josef Breuer e Sigmund Freud. Rio de

Janeiro: Imago Editora, 1980. (Edição Standard Brasileira das Obras

Psicológicas Completas de Sigmund Freud, v. 2)

“… cheguei à hipótese de que a causa dessa paralisias residiria na inacessibilidade

a nova associações por parte de um grupo de representações vinculadas, digamos,

a uma das extremidades do corpo; essa inacessibilidade associativa dependeria,

por sua vez, do fato de a representação do membro paralisado estar ligada à

lembrança do trauma…”

p. 113

FREUD, Sigmund (1893 – 1894). A psicoterapia da histeria (Freud).

In: _____.

Estudo sobre a histeria

: Josef Breuer e Sigmund Freud.

Rio de Janeiro: Imago Editora, 1980 (Edição Standard Brasileira das

Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, v. 2)

“Assim, uma força psíquica, uma aversão, por parte do eu, teria originariamente

impelido a representação patogênica para fora da associação e agora se oporia a

seu retorno ã memória. O “não saber” do paciente histérico, seria, de fato, um

“não querer saber”– um não querer que poderia, em maior ou menor medida,

ser consciente.”

p. 265

“Demonstrei como, no curso de nosso trabalho terapêutico, fomos levados

à visão de que a histeria se origina por meio do recalcamento de uma ideia

incompatível, de uma motivação de defesa. Segundo esse ponto de vista, a ideia

recalcada persistiria como um traço mnêmico fraco (de pouca intensidade),

enquanto o afeto dela arrancado seria utilizado para uma inervação somática.”

p. 277

FREUD, Sigmund (1911 – 1913). Uma nota sobre o inconsciente na

psicanálise (1912). In: _____.

O caso de Schreber, artigos sobre técnica

e outros trabalhos

. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1980 (Edição

Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund

Freud, v. 12)

“O termo

inconsciente

que foi empregado antes no sentido puramente descritivo,

vem agora a implicar algo mais. Designa não apenas a ideias latentes em geral,

mas especialmente ideias com certo caráter dinâmico, ideias que se mantêm à

parte da consciência, apesar de sua intensidade e atividade.”

p. 330

“Os pensamentos latentes do sonho não diferem em nenhum aspecto

dos produtos de nossa atividade consciente habitual; merecem o nome de

pensamentos pré–conscientes e, em verdade, podem ter sido conscientes em

algum momento do estado de vigília. Entretanto, por entrarem em contato com

as tendências inconscientes durante a noite, assimilaram–se a estas, degradaram–

se, por assim dizer, à condição de pensamentos inconscientes, e ficaram sujeitos

às leis pelas quais a atividade inconsciente é dirigida.”

p. 333

“O sistema assinalado pelo fato de seus atos isolados serem inconscientes

é chamado ‘O inconsciente’, por falta de termo melhor e menos ambíguo.

Em alemão, proponho denotar esse sistema pelas letras Ubw, abreviatura da

palavra

Unbewuss

t. E este é o terceiro e mais significativo sentido que o termo

‘inconsciente adquiriu na psicanálise’.”

p. 334

FREUD, Sigmund (1914 – 1916). O inconsciente (1915). In: _____.

A história do movimento psicanalítico, artigos sobre metapsicologia

Sigmund Freud