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O CORPO FALANTE

X Congresso da AMP,

Rio de Janeiro 2016

259

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e outros trabalhos.

Rio de Janeiro: Imago Editora, 1980. (Edição

Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund

Freud, v. 14).

“… nossa suposição a respeito do inconsciente é necessária e legítima…”

p. 192

“Em geral, o emprego das expressões afeto inconsciente e emoção inconsciente

refere–se a vicissitudes sofridas, em consequência da recalque, pelo fator

quantitativo no impulso da pulsão.”

p. 204

“… Sabemos, também, que suprimir o desenvolvimento do afeto constitui

a verdadeira finalidade do recalque, e seu trabalho ficará incompleto se essa

finalidade não for alcançada. Em todos os casos em que o recalque consegue

inibir o desenvolvimento de afetos, denominamos esses afetos (restauramos

quando desfazemos o trabalho de recalque)

‘inconscientes’.”

p. 204

“O núcleo do Ics. consiste em representantes pulsionais que procuram

descarregar sua catexia; isto é, consiste em impulsos carregados de desejo….Não

há nesse sistema lugar para a negação, dúvida ou quaisquer graus de certeza:

tudo isso só é produzido pelo trabalho da censura entre o Ics e o Pcs.”

p. 213

“Os processos do sistema Ics. são intemporais, isto é, não são ordenados

temporalmente, não se alteram com a passagem do tempo; não tem

absolutamente qualquer referência ao tempo. A referencia ao tempo vincula–se,

mais uma vez, ao trabalho do sistema Cs. Do mesmo modo os processo Ics.

dispensam pouca atenção à realidade. Estão sujeitos ao principio do prazer; seu

destino depende apenas do grau de sua força e do atendimento às exigências da

regulação prazer–desprazer.”

p. 214

“Pelo processo de

deslocamento

uma ideia pode ceder a outra toda a sua quota

de catexia; pelo processo de

condensação

pode apropriar–se de toda a catexia de

várias outras ideias. Propus que esse dois processos fossem considerados como

marcos distintivos do assim denominado

processo psíquico primário

.”

p. 213

“O sistema Ics., contém as catexias da coisa dos objetos, as primeiras e

verdadeiras catexias objetais, o sistema Pcs. Ocorre quando essa apresentação da

coisa é hipercatexizada através da ligação com a apresentações da apalavras que

lhe correspondem, São essas hipercatexias, podemos supor, que provocam uma

organização psíquica mais elevada, possibilitando que o processo primário seja

sucedido pelo processo secundário, dominante no Pcs.”

p. 230

FREUD, Sigmund (1923 – 1925). O ego e o Id. In: _____.

O ego e o

id e outros trabalhos

. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1980 (Edição

Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund

Freud, v. 19)

“Reconhecemos que o o Ics. não coincide com o recalcado; é ainda verdade que

tudo o que é recalcado é Ics., mas nem tudo o que é Ics. é recalcado…. Quando

nos vemos confrontados pela necessidade de postular um terceiro Ics. que não

é recalcado, temos de admitir que a caraterística de ser inconsciente começa

a perder significação para nós. Torna-se uma qualidade que pode ter muitos

significados, uma qualidade da qual não podemos fazer, como esperaríamos, a

base de conclusões inevitáveis e de longo alcance. No obstante, devemos cuidar

para não ignorarmos esta característica, pois a propriedade de ser consciente

ou não constitui, em última análise, o nosso único farol na treva da psicologia

profunda.”

p. 30

“Em outro lugar, já sugeri que a diferença real entre uma ideia (pensamento)

do Ics. ou do Pcs. Consiste nisto: que a primeira é efetuada em algum material

que permanece desconhecido, enquanto que a última (a do Pcs.) é, além disso

colocada em vinculação com representações verbais. ….A pergunta «Como

uma coisa se torna consciente?» seria assim mais vantajosamente enunciada:”

Como uma coisa se torna pré-consciente?” E a resposta seria: Vinculando-se às

representações verbais que lhe são correspondentes.”

p. 33

FREUD, Sigmund (1925 – 1926). Inibições, sintomas e ansiedade

(1926 [1925]). In: _____.

Um estudo autobiográfico inibições,

sintomas e ansiedade, a questão da análise leiga e outros trabalhos

.

Rio de Janeiro: Imago Editora, 1980 (Edição Standard Brasileira das

Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, v. 20)

“… Uma questão surgiu: o que aconteceu ao impulso da pulsão que fora ativado

no Isso e que procurou satisfação? A resposta foi indireta. Devido ao processo

de recalque, o prazer que se teria esperado da satisfação fora transformado em

desprazer.”

p. 112

“… a angústia se faz acompanhar de sensações físicas mais ou menos definidas

que podem ser referidas a órgãos específicos do corpo… Os mais claros e mais

frequentes são ligados aos órgãos respiratórios e ao coração.”

p. 155-156

“Presumimos, em outras palavras, que um estado de angústia é a reprodução

de alguma experiência que encerrava as condições necessárias para tal aumento

de excitações e uma descarga por trilhas específicas, e que a partir dessa

circunstância o desprazer da angústia recebe seu caráter específico… Isso não

Sigmund Freud