BMA - A BIBLIOTECA PULSANTE
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Quem é apaixonado por livro
diz que ele nunca deixará de
existir. Se ele não vai deixar
de existir, no que se tornará?
Este é um questionamento no
mundo globalizado, no mundo
informatizado, de excesso de
informações, de vida corrida,
de pouca paciência para ler,
de informações relâmpagos,
que nem sempre requerem
aprofundamento.
O desafio dos livros
e das bibliotecas, que
são sua casa há muito
tempo, é se manter vivo
e pulsante. Descobrimos
que a cidade de São
Paulo
se
mantém
pulsante, e com ela a
BMA (Biblioteca Mário
de Andrade).
Fizemos
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um passeio
pela Biblioteca Mário
de Andrade, e como não
poderia deixar de ser, revisitamos o passado e a história de São Paulo, das pessoas e das
personalidades que fizeram e fazem a cidade viva. Para mim, não sem antes me encontrar
com minha própria história de usuária da biblioteca. Vivi ali momentos de nostalgia,
ressignificando momentos e sentimentos. Meu corpo esteve e estava ali!
Este é o objetivo da Biblioteca Mário de Andrade, colocar seu corpo em movimento e
propiciar que o que há de pulsante em cada um, ali também encontre seu lugar, um lugar.
Segundo a Supervisora de Atendimento, Kátia Santos, uma excelente e atenciosa
funcionária, apaixonada pela BMA, que rompeu naquele momento a barreira da burocracia
e nos dedicou um tempo sem agendamento prévio, e ainda nos proporcionou um encontro
com muitos encantos em cada canto: “a proposta da biblioteca é manter o pensamento
de Mário de Andrade presente o tempo todo, já que ele pensava além do seu tempo; e a
biblioteca pode ser pensada também como “uma história que precisa se mover”.
Diante da arquitetura do prédio em que corriam nossos olhos e de cada uma das coisas que
eram ditas e contadas por Kátia, nossos ouvidos se aguçavam e a curiosidade de saber mais
crescia. A cada pedaço da história da BMA contado por Katia, nosso olhar se descortinava e
um novo elemento se somava ou se mesclava com a história de um espaço vivo e pulsante.