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queéexatamenteumcorpofalante?Oquetornahumanoumcorpoéqueeleseja,

efeito,umcorpofalante.Otermo‘falante’nãofuncionaaquicomoumadjetivoque

lementariaumsubstantivodefinidodeantemão–ocorpo–acrescentando-lheoato

lar.Oerrohabitualdapsicologiaépensarqueafalaéumafunçãocognitivadocorpo,

omportamentoaprendido,aindaqueelasejasustentadademaneirainataemuma

turaprofundadoorganismo.Issoéfalso.Nemafalanemalinguagemsãoredutíveis

çõescognitivas,poisessasfunções,entendidascomofunçõesorgânicas,dependem

a

i

darelaçãodosujeitocomosignificante,comaestruturadalinguagemqueoprecede,

corpoecomoserquefala.Defato,umalínguanãoseaprende,elasetransmite

tirdeumaexperiênciadegozoquetocaocorpodaimagem.

te’funcionanaexpressão‘ocorpofalante’comoumparticípioativoouparticípio

nte,equivalente,emalgunscasos,aogerúndio.Nãosetratadofatodequeexisteum

priori

,aoqualseacrescentariaapropriedadedefalar.TalcomoLacanassinalaem

socasiões,essesersóéseràmedidaquefala.Damesmaforma,devemosdizertambém

ssesersóchegaaterumcorpoàmedidaquefala,queéfalanteoufalado.”

uel Bassols

sicanalistas da Associação Mundial de Psicanálise acolhem, um por um, os

osvivospostosemdificuldadespelodesvariooupeladebilidadeforçadados

rsosnosquaiselessebanham.Nestaobra,apresentadasobaformadeum

nário,essespsicanalistasdecantamsuaexperiênciaafimdefazerressoaro

ofalante:Anatomia,Androginia,Cosmética,Exibição,Inconscientelacaniano,

,Obesidade,Maus-tratos,Pornografia,Segregação,Selfies....

icanálise tende a tornar possível, para cada um, a invenção, segundo sua

laridade,deumaaliançaentreseucorpoeosrecursosdafalacontraopior.

Falante

O Corpo

Sobre o inconsciente

no século XXI

Falante

O Corpo

scilicet

AMP

Sobre o inconsciente

no século XXI

Falante

O Corpo

s c i l i c e t

ASSOCIAÇÃO MUNDIAL DE PSICANÁLISE

Sobre o inconsciente

no século XXI

oaoXCongressodaAMP.

Scilicet final - 13 08 2015 - OK.pdf;Página:1;Data:13 de Aug de 2015 14:11:31

Os pontos extraídos dos sete textos publicados na Carta de São Paulo

22 apresentam o eixo central que os articulam, a invenção do corpo de

uma

mulher, fora da norma e padrão ditados pela sociedade, e a forma de gozo

singular correspondente a cada invenção.

Parabéns ao Conselho Editorial e Diretoria da EBP-SP pelo entusiasmo

e decisão de comprometimento com nosso periódico semestral. Excelente

pontapé inicial! O jogo está só começando...

Claudia Aldigueri Rodriguez

[correspondente da Seção SP]

Opção Lacaniana N°71

O último número de Opção Lacaniana, lançado no final do ano passado,

traz algumas preciosidades que vale a pena destacar: abrindo esse número

há um pequeno texto de Lacan, originalmente um comentário endereçado a

Michel de Certeau no congresso de Strasbourg, em 12 de outubro de 1968.

Nesse comentário, Lacan aborda a história em sua dupla vertente: de “lenda

e processo operatório que transforma a relação da história com o objeto

passado”, e responde à pergunta de Certeau “o que acontece quando não há

mais um pai a quem se votar?”

Seguem-se dois textos de Jacques-Alain Miller, extraídos de dois momentos

de seu Curso, em que trata várias dimensões da questão mãe X mulher. As

duas rubricas seguintes trazem textos apresentados por colegas do Campo

Freudiano e convidados nas Jornadas da ECF: “Être mère” e no Congresso

da EBP.

T.N.M.P.

Scilicet: o corpo falante – sobre o

inconsciente no século XXI

.

São Paulo: Escola Brasileira de Psicanálise, 2016

Este volume preparatório ao X Congresso da AMP, dedicado ao

inconsciente considerado pela perspectiva do corpo falante no século XXI é,

como diz Miquel Bassols na “Abertura” do livro, um corpo mosaico, formado

por diversos textos heterogêneos.

Esta edição da já consagrada série dos

Scilicet

que se tornou referência

para os congressos da AMP, dispensa delongas na apresentação. Este ano,

colegas de vários locais do mundo aceitaram o desafio de articular, orientados

pela instigante conferência de J.-A. Miller “O inconsciente e o corpo falante”

(também presente nesta edição), que nos convida a ‘tomar a substituição do

inconsciente freudiano pelo falasser como índice do que muda na psicanálise

no século XXI’, para que possamos então dizer do que fazemos (“façamos a

aposta de que analisar o falasser é o que já fazemos, resta-nos saber dizê-lo”).

Leitura imprescindível para todos os que estarão em breve no Rio, os

verbetes ali contidos são também norteadores para aqueles que não puderem

estar lá.

T.N.M.P.