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A Letra clínica

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O que quer a revista

“ Letra Clínica ”

?

Ao apresentar Letra Clínica, revista da EBP, Seção PE em

Bibliô, novamente surge a razão maior para sua existência, que

é o desejo de manter operante um significante que representa

a Seção Pernambuco para a comunidade local: a clínica na

experiência analítica.

Pensando por esse caminho, me deparo com um fato

estranhamente interessante, pois dá um toque de originalidade

a essa publicação. A revista possui dois números um. O primeiro

saiu em 2004, quando a Seção ainda se formava; nem era mais

delegação e ainda não era Seção. O segundo número um,

apareceu em 2006, quando a Escola em Pernambuco tornou-se

Seção. Outro um, que por ter o mesmo nome, era dois.

Evidentemente, podemos dar sentido ao acontecido, pois,

segundo recordo, a questão foi discutida na época.

Faço essa introdução, pois vejo, “só depois”, que o que se

insinuou no título da revista em 2004, revelou-se como ato

em 2006. O número de 2004 corre por fora das edições que apareceram depois. A edição de 2006 repete não só o

número um, como o nome da revista.

A intensão colocada no título, olhada por um novo viés, o tornou vivo. Letra Clínica, agora, não é apenas uma revista,

mas se quer Letra, “Terra do Litoral”, “rasura”, “traço” que, a partir de 2004, seu antes, seu gesto fundador, pela

repetição, transportou o elã anterior a um recomeço que se renovará diante da página em branco.

É isso que a revista Letra Clínica da Seção Pernambuco quer. Uma promessa de leitura viva, porque sempre renovada

pela singularidade.

Rosa Reis

[EBP/ AMP]