Noite da Biblioteca com Armando Freitas Filho – Apresentação

Apresentação – Por Viviane de Lamare

Gostaria em primeiro lugar de agradecer o convite feito por Ana Beatriz para coordenar a atividade da Biblioteca sobre o tema do X Enapol – o Amor.  Graças ao convite feito por Jeanne Marie Costa Ribeiro a Armando Freitas Filho poderemos ouvir a leitura de seis poemas escolhidos pelo próprio autor. Quero dizer que é uma honra coordenar esta conversação, já que o poeta é um dos mais importantes de nossa literatura.

Faço agora uma breve apresentação do poeta.

Armando Freitas Filho nasceu no Rio de Janeiro em 1940. Poeta decidido desde muito jovem, aos quinze anos já escreve. Foi um leitor encantado por Manuel Bandeira e nos diz o porquê:

“Quando eu era adolescente, ganhei um disco de vinil. Do lado A tinha Manuel Bandeira, que naquela época era o poeta consagrado com justiça, e do lado B havia Carlos Drummond de Andrade, que era considerado difícil, encrencado”.

Passa a ler Drummond: “O que me fascina em Drummond é que mais changeant do que ele não há. Drummond tem índice de releitura infinito e, com o passar da vida, a poesia dele vai se transformando com você. Parece que aqueles textos que você conhece há anos ganham um significado atual, moldam você, continuamente. Porque, além de tudo, a figura dele é um claro enigma”.

Bandeira, Drummond e João Cabral – a Santíssima Trindade como os chamava, ou os três mosqueteiros, incluindo Ferreira Gullar como D’Artagnan.

Cito: “Neste texto, que chamo de “Três mosqueteiros”[1], Manuel Bandeira é o primeiro mosqueteiro. Gullar é o quarto, o mais jovem, o D`Artagnan. Bandeira me ensinou o termo exato, a dicção econômica, com ênfase medida. Carlos Drummond me mostrou como é a vida dos sentidos, pessoais e públicos. João Cabral veio com a perfeição da fatura, a possibilidade de escrever poemas sem altos e baixos, evidentes. Gullar foi a prova, importante para mim e para minha geração, que é possível, depois desses três mosqueteiros esplêndidos, que uma nova espada, de qualidade, pode ser inventada, forjada, com o que sobrou do aço das três anteriores, juntando a ela o suor da própria esgrima, digamos assim”.[2]

De Bandeira toma o lirismo, “impuro”: “de repente vem todo engomadinho com sua camisa branca e vem um carro e suja a blusa branca do burguês…”. De Drummond o trabalho incessante com a língua; de Cabral a composição precisa. Ele segue o rastro dessa tradição forjando sua escrita própria.

Tomemos dois exemplos: o primeiro, o poema “Outra receita” do livro Raro mar, em que se refere ao “Catar feijão” de João Cabral: “Da linguagem, o que flutua/ao contrário do feijão à João/ é o que se quer aqui, escrevível”.[3] O segundo, sobre Drummond: “Drummond é o cara: se abisma/ ímpar, sabendo que viajar, despedaça”.[4]

Bom lembrar: três pernambucanos e um mineiro. E Armando é bem carioca.

O Rio está sempre presente em sua poesia, uma das formas de seu amor, sem jamais escamotear o rastro de violência cotidiana da cidade. “O que me incomoda no Rio é a sua beleza implacável, que consegue chegar ao terrível num piscar de olhos.”

O primeiro arranha-céu

foi a pedra

do Pão de Açúcar

monumento onde o mar

se amarra

o mato cresce no pedestal

e o abraço da baía

completa o cenário

– o lugar-comum –

o que já estava escrito

pelos cronistas lapidares

e por mim

quase com as mesmas palavras.[5]

Outro:

Rio por dentro.

Moro e morro aqui

pisando nesta terra

deitado neste chão

às vezes mar.[6]

Palavra foi o primeiro livro publicado em 1963. Ele conta, em uma de suas entrevistas, que sua professora Berardinelli lhe aconselha a levar o livro para Bandeira. Este lhe sugere alguém mais jovem como leitor: José Guilherme Merquior e Ferreira Gullar. Armando procura Merquior que imediatamente quer publicá-lo e telefona para Fernando Sabino, que tinha em casa um resto de papel (naquele tempo papel era bastante caro). E assim foi feito.

É a partida de um trabalho regular, em que dedica três anos a cada livro: dois escrevendo-o e um reescrevendo-o. Considera-se trifásico: primeiro escreve à mão, depois bate à máquina e finalmente passa para o computador.

Deixo ao final a lista de suas publicações.

Gostava de fazer edições limitadas porque podia escolher um conjunto pequeno de poemas e ter assim uma sensação de liberdade. Para suas capas contou com artistas como: Rubens Gerschman, Cildo Meirelles, Anna Letycia, e outros. Escreveu poemas sobre muitos artistas como Calder, Van Gogh, Cézanne, Hooper, Renoir e a lista é imensa.

Reproduzo aqui o poema “Calder”, em que se sente a leveza dos móbiles e se escuta o som produzido pelas palavras.

Linha leve ao léu

se lança: dinâmica

aranha de arame

tátil na teia

 

desenvolve móbile

tateia mecânico

mobilento serial

irradia seu raio

 

medular, corre

a cor – reticente

filamento, infinito

filiforme pensamento

 

oscila, delineia

desenrola um perfil

na orla do ar

sublinha assobio, silvo.[7]

Em 1970 publicou o ensaio “Poesia vírgula viva” em Anos 70 – Literatura, livro escrito com Heloisa Buarque de Hollanda e Marcos Augusto Gonçalves. Neste, relata sua trajetória poética e a de seus contemporâneos. Fala da importância da poesia marginal: “A poesia marginal me interessou primeiramente por ser muito carioca, urbana e forte. Naquela época, foi como tirar a gravata borboleta da poesia concreta e a gravata comum dos outros. A literatura ficou menos solene. Ou seja, a poesia marginal me deu uma sensação de ar livre”.[8]

Armando trilha um caminho singular e se diferencia deles pelo trabalho rigoroso com a escrita.

Para Antonio Cicero, a poesia de Armando se opõe à poesia marginal e não apenas por seus poemas serem extremamente elaborados e bem construídos: “Há algo mais profundo. É que, enquanto a poesia marginal se deleita com o cotidiano em estado bruto e superficial, como no “poema-piada”, a poesia de Armando tende, ao contrário, a manifestar o que considero ser uma profunda apreensão trágica do mundo”. Como diz Armando: “Acredito em Deus. Na ferocidade dele”.[9]

No livro Máquina de escrever publicado em 2008, sua poesia feita entre 1963 e 2003 é reunida e revista. Diz sobre o livro: “Pulem a parte que já leram é o que posso aconselhar. E para dizer a verdade, talvez por ser gago, gosto de repetir-me a fim de ver se conserto o que saiu titubeante ou incompleto”.[10]

Flora Süssekind aponta, no prefácio do livro 3×4, o jogo proposto por Armando Freitas: “livro que trava, cheio de ironia, a possibilidade de repetir o anterior… Numa fala habitada pelo corte… deixando o interlocutor à beira de um susto”.[11] Sua gagueira é poética.

A muleta do gago

é outra, voz uma gag

um ventríloquo ferido

pelo garfo da gaffe[12]

O poeta responde: “A gagueira não foi buscada, como artifício. Ela existe na minha voz: sou gago. Ser gago é parecido, creio, com ser gauche na vida, como dizia Carlos Drummond”.[13]

Muitos artistas, músicos, poetas e escritores são temas de sua obra. Emily Dickinson, Marianne Moore, Clarice Lispector, João Cabral, Mallarmé, Rimbaud, tantos e tantos. Algumas vezes brinca com eles, como o título do poema: “Óculos Rimbaud” ou com Mallarmé, fazendo um “trocadilho infame e craque”:

um lance de dedos

jamais abolirá

a vida

sempre à beira

das letras, das lágrimas

de mallarmé[14]

O cinema também está presente em sua poesia e escreve textos sobre cinema publicados ao longo dos anos na revista Piauí. Deixo um trecho do poema “Godardiana”:

Em frente. Carne, crime, Paris

num estilo-grito

de dois canos: cão, câncer

revólver –

e com a mão grossa reduzindo cisnes

a cinzas – ocasos, a quase zeros [15]

Além de ter gravado o CD O escritor por ele mesmo – Armando Freitas Filho[16], o Instituto Moreira Salles e a Vídeo Filmes lançam o DVD Fio terra, de João Moreira Salles. Ele foi personagem do documentário Manter a linha da cordilheira sem o desmaio da planície, dirigido por Walter Carvalho e produzido em 2016.

Grande amigo e curador da obra de Ana Cristina César (1952-1983), escreveu introduções a sua poesia e selecionou seus escritos dispersos. Em uma homenagem a Ana Cristina Cesar no IMS, ele descreve poeticamente seu primeiro encontro com ela: “Nunca esqueci. Nos corredores da PUC, ela toda colorida e o resto do mundo em preto e branco”[17]. Dizia que ela fazia poesia escrevendo uma carta, falando ao telefone… Um curador-poeta que publica na revista Piauí duas conversas telefônicas com Ana Cristina: O TELEFONEMA DE SETE HORAS, sábado chuvoso seis e pouco de uma tarde em março de 1979 e O TELEFONEMA DE MENOS DE UM MINUTO sábado de praia meio-dia e meia, 29 de outubro de 1983.[18]

Armando escreveu poemas para ela como “Certeira”:

Ana matou a morte

antes que ela decidisse por isso

estava certa de que viveria

melhor se fosse por escrito

em plena glória e paz.[19]

Podemos dizer o mesmo de Armando – em tudo fazia poesia. Em suas palavras: “Mas como não sou prosador de ofício, e sim poeta do meu tempo, sem odes e odisseias, minhas linhas são magras almejando ser graciliânicas em um dia excepcional qualquer” [20].

Escreveu dois livros infanto-juvenis: Apenas uma lata (1980), que recebeu o prêmio Fernando Chinaglia e Breve Memória de um cabide contrariado (1985).

Foi pesquisador na Fundação Casa de Rui Barbosa e da Biblioteca Nacional, assessor do Departamento cultural do MEC, do Instituto Nacional do Livro e da Funarte. Sua obra faz parte do acervo de literatura do IMS.

Mas, sua profissão é poeta e sua melhor biografia é “a autobiografia de uma poética” – de seu livro Lar, que é para ele o seu Boitempo.[21]

Seu fazer poético é um trabalho incessante com as palavras, como afirma em seu poema “Matéria”: “escrever é uma pedreira/ escrever é uma pedraria”.[22] O escritor é um sem-teto em constante trabalho de destruição/construção.

Armando sempre escreve sobre o amor: o amor pela mulher, pela cidade, pelo cinema, pela literatura, pelas artes plásticas, pelo fazer poético. Termino com suas palavras: “Acho que vida, morte e amor, por mais absurdos que sejam, são rotineiros, na existência de cada um. Por isso, me considero um poeta do real”.[23]

Incluo aqui a relação de seus livros com prefácios, posfácios e orelhas de críticos e de escritores, assim como os artistas que fizeram suas capas. Como dizia: “um bom livro é o suporte de uma obra de arte”.

Dual (1966), edição particular com capa de Rubens Gerchman; Marca registrada (1970); De corpo presente (1975), (capa de Cildo Meirelles, a do nosso cartaz); Mademoiselle furta-cor (1977), (nele incluídos quatro dos poemas que ouviremos hoje); À mão livre (1979), com prefácio de José Guilherme Merquior; Longa vida (1982), prefácio de Ana Cristina Cesar e orelha de Sebastião Uchoa Leite; A meia voz a meia luz (1982), edição particular, impressa a seco em que o texto aflora quando o leitor passa um lápis pelas letras em relevo; 3×4 (1986), prêmio Jabuti, com prefácio de Flora Süssekind e posfácio de Silviano Santiago; Paissandu Hotel (1986); De cor (1988), capa de Victor Burton sobre desenho de Rubens Gerchman e prefácio de Miguel Wisnik; Cabeça de homem (1991), prefácio de Luiz Costa Lima e orelha de João Gilberto Noll; Números Anônimos (1994) capa de Victor Burton sobre desenhos de Carlos Sussekind, com orelhas de Laymert Garcia dos Santos; Dois dias de verão (1995) com parceria de Carlito Azevedo e ilustrações de Arthur Barrio; Cadernos de Literatura 3, com Adolfo Montejo Navas (1996);  Duplo cego (1997); Erótica (1999); Fio terra (2000), prêmio Alphonsus de Guimaraens; 3 Tigres, edição particular e Sol e carroceria (2001); Máquina de escrever, reunião de 13 livros e um inédito, Numeral/Nominal que recebe o prêmio Jabuti; Tríptico (2004), arte gráfica de André Luiz Pinto; Trailer de raro mar (2004), plaquete composta por Ronald Polito; Raro mar (2006), prêmio Jabuti, com prefácio de João Camillo Penna; Para este papel (2007), livro foi escrito à mão pelo poeta; Tercetos na máquina (2007), plaquete composta por Ronald Polito; Sol e carroceria (2007); Mr. Interlúdio (2008) com ilustrações do autor; Lar (2009), uma autobiografia poética, prêmios Jabuti e Portugal Telecom; Pingue-pongue (2012) com Alice Santana; Dever (2013), prêmio Alphonsus de GuimaraensW (2005) em homenagem a Franz Weissmann; Rol (2016); Profissão: poeta (2016) editado em formato digital e-galáxia; Arremate (2020), prefácio de Mariana Quadros.

Agora vamos ouvir os colegas, como a poesia de Armando Freitas Filho ressoou em cada um deles.

Começaremos com a voz do poeta lendo: “Por amor” [24], “Amor” [25], “Eu conheço seu começo…”[26]. Em seguida a fala de Isabel Lins. A leitura dos outros poemas: “Absoluto azul”[27], “Por esta fresta te espreito …[28], “No seu corpo amor…”.[29] Logo depois a apresentação de Paulo Vidal. E ao final ouviremos os presentes.

Deixo o poema lido ao final da conversação: “Corpo de delito”[30]

 

I

 

Escuta o rumor nas margens plácidas

feitas de lama, sangue e memória.

Escuta o brado retumbante

na garganta do túnel.

Por entre as grades do grito

o céu da liberdade viaja

e o sol, sem Pátria, se espalha

nesse instante, no cimento.

 

Aqui, Senhor, tememos

o braço forte que sobre os seios

se abate, sem remorso.

Aqui, no peito, os sussurros do coração

o muro de murros desabado

os urros na boca do corpo de entulho

e os erros da minha mão

que apalpa a própria morte.

 

Nesta cela que sonho nenhum

se escreve nas paredes

nesta sala de azulejos lívidos

um raio de dor sempre aceso

e vívido, à terra desce.

O céu é o sol desta luz

em cada nervo

e em cada um de nós

um límpido incêndio resplandece.

 

Daqui escuto os passos dos gigantes

pisando, impávidos, a paisagem.

Escuto a marcha dos colossos

por cima dos ossos

por cima dos mapas de mar e grama

escuto as botas dos passos

nas poças do corredor

cada vez mais próximos

dos calcanhares nus do meu futuro.

 

II

 

Sentado na cadeira do dragão

largado no berço profundo do chão

sobre o som do mar o céu fulgura

com seu sol elétrico

que não cessa

o curto, o choque, o surto

em chamas do dia iluminado

nos porões iniciais de um Novo Mundo.

 

As flores que aqui gorjeiam

garridas, em suas jaulas

se agarram na beira da vida

que cisma e insiste

e continua avançando

por entre vadias várzeas e charcos

e exclama e se espanta

como a primeira palmeira brusca

que busca o espaço

no bosque de fumaça do horizonte.

 

Onde está você, amor eterno

que não drapeja no vento

sua flâmula trêmula de estrelas?

Aonde o verde-louro, o céu de anil e mel

o lábaro, a labareda de pano

que o látego rasga e marca?

Onde a glória do passado

se o presente é este furo

de bala na pele do futuro?

 

Mas se ergues, ainda sim

a clava forte do seu corpo

e não foge à luta

nem teme a própria morte

que avança armada até os dentes

verás os raios fúlgidos

do sol da liberdade no céu

e neste chão de terra que se ama!


[1] Publicado em Arremate, São Paulo: Companhia das Letras, 2020.
[2] Em http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/11618-%60o-poema-moderno-pode-trazer-uma-utopia-constante%60-entrevista-especial-com-armando-freitas-filho
[3] Raro mar (2002-2006). São Paulo: Companhia das Letras, 2006, p. 19.
[4] Ibidem, p. 28.
[5] 3×4 (1981-1983). Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1985, p. 81.
[6] Ibidem, p. 104.
[7] Calder”, em Instauração práxis. São Paulo: Edições Quiron, 1974, p.18.
[8] Conversas com Angelo Gomes, Dau Bastos, Eucanaã Ferraz e Mariana Ferreira publicadas originalmente no livro Papos contemporâneos 1 (2007) em file:///Users/vivi/Downloads/17353-65301-1-PB%20(1).pdf
[9] Antonio Cicero “A poesia de Armando Freitas Filho e a apreensão trágica do mundo”, revista Palavra online file:///Users/vivi/Dropbox/Armando%20Freitas/Revista%20Palavra%20-%20A%20poesia%20de%20Armando%20Freitas%20Filho%20e%20a%20apreensa%CC%83o%20tra%CC%81gica%20do%20mundo.html
[10] Profissão: poeta, Rio de Janeiro: obra em formato digital por e-galáxia, 2016.
[11] 3×4, pp. 7-8.
[12] Ibidem, p. 68.
[13] Entrevista feita por Maria João Cantinho publicada em 2003 na Storm-Magazine. Em https://revistacaliban.net/entrevista-com-o-poeta-armando-freitas-filho-62f6f9486c33
[14] Longa vida, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982, p. 128.
[15] De cor, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988, p. 42. Livro em que a morte de Ana Cristina está presente e marca a vida de Armando.
[16] Instituto Moreira Salles, Rio de Janeiro, 2001.
[17] Em https://www.youtube.com/watch?v=mpE3v_wJJUk&t=1132s
[18] Publicados na Revista Piauí, Edição 87, dezembro de 2013, em https://piaui.folha.uol.com.br/materia/inconfissoes-e-inconfidencias/
[19] Publicado na Revista Piauí, novembro de 2020. Em https://piaui.folha.uol.com.br/materia/bastidores-de-1-poema-e-6-em-andamento/
[20] “Preciso ou não arrumar minha mesa” (23 de outubro de 2017) texto feito a partir de uma foto de Mario Cravo Neto feita em 1980 para uma série sobre Canudos. Faz parte da série Primeira Vista, textos de ficção inéditos, escritos a partir de fotografias no acervo IMS. Em https://ims.com.br/por-dentro-acervos/preciso-ou-nao-arrumar-minha-mesa/
[21] Ver Prefácio de Vagner Camillo, de seu livro Lar, São Paulo: Companhia das Letras, 2009, p. 9.
[22] De cor, Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1988, p. 65.
[23] Em file:///Users/vivi/Downloads/17353-65301-1-PB%20(1).pdf
[24] Cabeça de Homem (1987-1990), Rio de Janeiro, Editora nova Fronteira, 1991, p. 73.
[25] Verso do poema em Longa Vida (1979-1981), Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982, p.75.
[26] Verso de Mademoiselle Furta-Cor (1975-1978), livro com litografias de Rubens Gerchman, impresso em off set sobre papel jornal. Florianópolis: Editora Noa Noa, 1977.
[27] Longa Vida (1979-1981), Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982, p.75.
[28] Verso de Mademoiselle Furta-Cor, republicado em À mão livre. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, p. 235.
[29] Ibidem, p. 239.
[30] Em À mão livre, RJ: Nova Fronteira, 1979.
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