21 de novembro 2013 - Hotel Panamericano - Buenos Aires - Calle Carlos Pellegrini 551

 

Boletim haun #001

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Editorial

Glacy Gonzales Gorski e Cleide Pereira Monteiro

 

Movidos pelos sons de haun, damos início a uma série de debates que serão promovidos através deste Boletim durante os quatro próximos meses que antecedem a intensa semana de novembro na Buenos Aires Lacaniana, sobre a temática do Seminário Internacional “haun – Leituras do Seminário 19: ou pior”, de Jacques Lacan, a ser realizado no dia 21 de novembro de 2013. A nossa tarde de trabalho no Panamericano seguirá a fórmula utilizada nos seminários avançados em 19911, orientados por quatro modalidades de trabalho: Argumento, disciplina do comentário; lógica do tratamento e perspectivas do conceito. Buscaremos, com este Boletim, seguir essa mesma lógica de trabalho.


Nas primeiras edições do boletim, publicaremos textos dos membros da comissão científica a guisa de elucidação dos eixos norteadores. Iniciamos a série apresentando a contribuição valiosa de Marcus André Vieira sobre a lógica do tratamento. No próximo número traremos um texto de Jésus Santiago sobre a disciplina do comentário e um texto de Elisa Alvarenga sobre a perspectiva do conceito. Sublinhamos que, nesse Seminário-colóquio, fomentamos a elaboração coletiva e visamos sustentar um aprofundamento e questionamento tanto da teoria quanto da clínica.


Com o propósito de intensificar os trabalhos preparatórios do Seminário Internacional, convidamos todos que fazem a EBP – colegas das Seções e das Delegações –, para constituírem atividades preparatórias – quer seja através de Seminários ou por meio da constituição de cartéis relâmpagos – para trabalhar o aforismo há um, o qual foi cunhado por Lacan no cerne do Seminário 19. Esperamos que esses espaços de trabalho possam gerar boas produções que podem ser enviadas à comissão editorial  para serem circuladas neste boletim.
Os textos poderão priorizar a complexidade conceitual desse aforismo e a lógica que o sustenta, com suas infinitas possibilidades de contornos para se conceber tanto a lógica do tratamento quanto as novas perspectivas que se abrem a partir dele. Marcus André Vieira selecionou de forma cuidadosa, fragmentos importantes do texto de Lacan e ordenou pelas palavras-chave: Castração (o Outro como exceção);  Nãotodo (do Outro ao um-por-um); Henologia lacaniana I (o Um bífido de Platão); Henologia lacaniana II (Frege, Cantor e o Um da diferença); do Zero ao Um (o vazio como elemento); Há-um (o um na análise); Sexo e amor (quatro, dois, Um); Corpo, gozo e repetição (nosso irmão transfigurado); Lógica e clínica (da impotência à impossibilidade). Tais fragmentos podem servir de norte para as produções. Para ter acesso a esse material, você deve consultar o site haun


Informamos, ainda, que você pode contar, também, com a Bibliô Referências - BR,  através da qual é possível pesquisar as referências indispensáveis para a leitura  do Seminário 19 de Jacques Lacan,... ou pior. Tal material foi elaborado por Mirta Zbrun e sua equipe.  A partir da proposta da Diretoria, ocupa-se, em um primeiro momento, do Seminário 19... ou pior, com o  objetivo de fornecer uma ferramenta útil à preparação do próximo Seminário Internacional da EBP. O leitor de BR, que está sendo publicado mensalmente no Boletim DR – Diretoria na Rede encontrará, mês a mês, cada uma das lições do Seminário 19 apresentadas em: “Temas em destaque”, “Autores citados” e “Referências na obra de Lacan”. Abaixo inserimos as Bibliô Referências publicadas no mês de julho, referentes ao primeiro capítulo do seminário 19. Desejamos, a todos, um bom uso deste material. 


Por fim, convidamos todos a se debruçarem nesse trabalho prévio, produzindo textos que devem ser enviados para publicação no Boletim Haun no intuito de instigar o debate, o qual certamente frutificará, ainda mais, na Semana Lacaniana em novembro próximo. Comunicamos, ainda, que os textos não podem ultrapassar 6.000 caracteres, com espaço, e devem ser encaminhados para os e-mails: glacygorski@uol.com.br e josefinasfuentes@gmail.com.

 

1Conferir GOROSTIZA, L. Presentación. In MILLER, J.-A. et als. Comentário del seminário inexistente. Buenos Aires: Manantial, 1992, pp. 5-7 e BRODSKY, G. Presentación. In LAURENT, E. et als. Lacan y los discursos. Buenos Aires: Manantial, 1992, pp. 5-7.

 

 

E a lógica do tratamento

Marcus André Vieira

 

Apesar de particularmente atravessado pela matemática e pela filosofia, o décimo-nono ano do ensino oficial de Lacan introduz uma inquietação sobre os limites da função paterna, de impacto decisivo no modo como concebemos a direção do tratamento. Estamos ainda hoje explorando suas consequências.


A formalização lacaniana do teatro dos sexos a partir de Freud já havia demonstrado o quanto o drama edípico não apenas institui dois polos de normatização sexual com relação ao gozo do falo, masculino e feminino. Ele é ainda uma verdadeira máquina de negativização de nosso gozo. Afinal, nunca chegaremos aos pés do gozo do Pai, estaremos sempre aquém, sempre em um “menos de gozo”, ou numa busca pelo gozo, que chamamos desejo.


Isso posto, a partir da sistemática logificação das relações edípicas, desvela-se, de modo cada vez mais claro o quanto a crença na exceção paterna nunca recobre totalmente nosso ser sexuado, o quanto não somos apenas seres de desejo, mas também nos habita um gozo impossível de negativar, excessivo, desregulado, fora da Lei paterna.


As fórmulas da sexuação, o nãotodo, as definições do necessário, do contingente e do impossível com relação ao real, dos gozos fálico e feminino, do amor e da letra e ainda tantas outras ferramentas de orientação para nossa clínica que têm nos servido desde a publicação do seminário Mais, ainda estão aqui, um ano antes, ainda em estado de construção, fazem parte de um grande canteiro de obras. Apresentam ainda a tabuleta “tinta fresca”. Evidencia-se, com muita nitidez, o quanto o papel da exceção como fundamento de um Todo consistente encontra sua glória, tanto na sustentação da partilha sexual, como em seu ponto de fracasso, expresso pelo fato de que os mais avizinhados do polo feminino têm um excedente de ser não recoberto pelo gozo fálico. Esse excedente, gozo não negativado, é o nãotodo lacaniano; ele encontra expressão não apenas nesse caso, mas em experiências de devastação, em vivências místicas, psicóticas e, ainda, nos momentos conclusivos de uma análise.


Contudo, há uma especificidade própria deste seminário que não apenas a de canteiro de obras para o nãotodo. J. A. Miller, em seu curso O Real e o ser, já nos deu a chave. Levados por Lacan no Seminário 20 ao plano do gozo como Outro, não recoberto pelo falo, nem sempre percebemos a porta por onde entramos e que, aqui, é evidente: a relação entre o gozo e o Um. Neste seminário ela é sintetizada na célebre fórmula Há-um.


Ela localiza como a presença do Outro, investigada em algumas análises até as raízes do ser, pode esvaziar-se a ponto de nos defrontarmos com a perda de sua capacidade de sustentar nossa própria unidade. Buscávamos Uma resposta, Uma origem, Um desejo original e nos deparamos com um material, primário certamente, grau zero do ser, mas fragmentário, feito de esparsos disparatados e bricolagens precárias. Com que orientação prosseguir a partir daí? Sem unidade alguma? Não estaríamos fadados a seguir o destino nefasto da metamorfose ambulante de Raul Seixas? Lacan responde: não, pois há algo de Um, de um Um que não é muito, que é meio barro, meio tijolo, mas que nada tem a ver com o sentido, que não é início nem fim de nada, não é suposto como o aomenosUm paterno, nem é bífido como o Um do espelho.


Ele é o Um de um gozo que se repete como uma perseverância em ser, sem ser isto ou aquilo. Reitera-se sem instaurar alguma repetição específica. Há como sustentar-se nesse Um que não é? Nesse Outro que não existe? Essa é a grande interrogação clínica trazida à luz por esse seminário. Lacan não nos garante uma resposta afirmativa, mas demonstra o quanto é preciso colocar-se a questão, já que este é o Um que encontramos quando estamos no avesso da crença no pai. Ele está na origem do sinthoma que construímos nessa situação para permitir uma vida pós-aná lise. Ele se encontra, porém, igualmente de maneira selvagem pelo mundo, sem o aparelhamento de um sinthoma, especialmente em tempos de ocaso da crença no Pai. Neste contexto, vemos o quanto é possível estabilizar esse excedente de gozo fora da lei e do desejo a ponto de dele fazer uma identidade. Basta que ele seja tomado como um modo de ser, um modo de gozo que nos registra em uma tribo específica com regras e protocolos de vida próprios. É a identificação rígida que sustenta as comunidades monossintomáticas: MADA; AA; Ana e mia etc. Neste caso, apenas gozando-se exatamente como todos os outros, pode-se fazer parte da comunidade em questão. Esta é, segundo Miller, a chave do Um-dividualismo contemporâneo.


Lacan revira céus e terras para chegar nesse seu Há-um, conduzindo-nos por uma extensa investigação matemática e filosófica sobre o Um; mas é bom lembrar: quando a vertigem do matema nos assola, que ele também se endereça, paralelamente a um público novo, reunido, excepcionalmente, em St Anne sob o tema “O saber do analista”, encontros que Miller decidiu publicar, em parte, justamente com o Seminário 19. Por isso, Lacan retoma vários elementos da base de seu ensino com definições magistrais de sua clínica. Deixo as quatro seguintes, parcialmente modificadas, para que se aquilate o alcance do texto:

 

Uma análise não costuma assegurar sucesso no amor, ela aborda o amor no que ele tem de estranheza, de sexual, pois o ato sexual afirma o lugar do real como impossível.

 

Se há uma possibilidade de o corpo aceder ao gozar de si mesmo é quando ele bate em alguma coisa, quando se machuca. É isso o gozo.


A essência do sono é a suspensão da relação do corpo com o gozo (...). Só que o significante continua a saltitar durante esse tempo. É por isso que, mesmo quando estou dormindo, preparo meus seminários.


Na análise, assim como na lógica, não se deve nunca pular um significante, pois é na medida em que um significante não nos pára que compreendemos’ (e a compreensão é nosso maior problema).


A psicanálise é o balizamento daquilo que se compreende como obscurecido por obra de um significante que marcou um ponto do corpo e que se obscureceu pela compreensão.

 

BIBLIÔ REFERÊNCIAS #002

Jacques Lacan, O Seminário... ou pior, livro 19.  (1971-1972)

De Um e Outro Sexos

CAPÍTULO I

 

TEMA 1- Linguagem e Metalinguagem

 

A relação entre linguagem e metalinguagem é um dos temas centrais do ensino de Lacan. Desde o Seminário I até o Seminário XXIV ele o aborda – ora afirmando que toda linguagem implica a existência de uma metalinguagem, pois toda linguagem necessitaria se traduzir, ora criticando a vertente teórica, segundo a qual a linguagem seria tomada como objeto-linguagem. No Seminário XVIII “De um discurso que não fosse semblante”, por exemplo, Lacan pontua a diferença existente entre a escrita e a linguagem. Este seria um ponto de apoio à sua afirmação “não há metalinguagem” -  que é retomado, mesmo que sutilmente, durante todo o Seminário XIX “... ou pior”. O uso e desenvolvimento deste conceito, por Lacan é realizado a partir dos quantificadores e ele o utiliza ao abordar a lógica – e, sobretudo, a função do não-todo.

 

A - 1ª posição: Existe metalinguagem
No Seminário sobre “As psicoses”, Lacan afirma que toda linguagem é metalinguagem. É preciso considerar que, nesse primeiro momento do seu ensino, Lacan promove o significante no simbólico. O Outro se inclui a si mesmo, existiria o Outro do Outro – o Outro da lei é Outro da metalinguagem, Nome-do-pai, enquanto Outro do Outro da linguagem, do significante.

 

B - 2ª posição: Não há metalinguagem 
Jacques-Alain Miller nos seus cursos “Do sintoma ao fantasma e retorno” (1982-83) e em “Extimidade” (1985-86) lembra que é apenas num segundo momento que Lacan irá afirmar que não há Outro do Outro através do matema S(A/). Ou seja, não há metalinguagem. O Nome-do-pai é desvalorizado na sua função de Outro da lei, e se reduz a um artifício que está incluso na linguagem.

Neste sentido, não é possível se utilizar da linguagem como objeto exterior ao sujeito. Por exemplo, uma interpretação que é baseada como que oriunda do exterior do que enuncia o Outro. Neste sentido, a interpretação analítica não é metalinguagem do desejo. A sua justa posição é uma posição de extimidade ao enunciado do analisando, mas isto não implica que ela seja exterior à linguagem.

Cf. o texto de Éric Laurent sobre a interpretação na orientação lacaniana e o seu princípio que é o de “não há metalinguagem”: É. Laurent “La interpretación ordinária” in Mediodicho – Revista Anual de Psicanálise da Escola de Orientação Lacaniana - Seção Córdoba, n. 35 – Año 13, Córdoba, agosto 2009.

Afirmar que  “não há metalinguagem” é dizer de outra maneira que não existe o sentido do sentido, o Meaning of Meaning, é uma referência à obra lógico-positivista de Ogden & Richards, a qual Lacan se refere em diversos momentos: tanto em alguns textos dos seus Escritos como, por exemplo, no capítulo IV “A escrita e a verdade” no Seminário XVIII.

Com este enunciado “não há metalinguagem”, a psicanálise de orientação lacaniana vem responder, e fazer eco, aos autores que pressentiam, de certo modo, o real: “não existe metafisica” de Martin Heidegger e o seu “não existe para-além”; ou mesmo o “não existe metáfora” de Paul Celan que afirmara que “escrever, depois de Auchwitz, não é mais possível”.

 

Autores citados:
Sobre a filiação aristotélica do não-todo: Cf. Jacques Brunschwig : « La proposition particulière et les preuves de non-concluance chez Aristote », in Cahiers pour l’analyse n° 10, Paris : Editions du Seuil, 1969, pp. 3-26.
C. K. Ogden & I. A. RichardsThe meaning of meaning, a study of the influence of language upon thought and of the science of symbolism, London, K. Paul, Trench, Trubner and Co., 1923.

 

TEMA 2: O preciosismo e sexualidade feminina

 

A - O Preciosismo foi um movimento cultural, sobretudo uma corrente literária francesa que data do século XVII e que tinha como objetivo a ideia de se distinguir pela pureza da linguagem, pela elegância dos trajes femininos, assim como pelas boas maneiras e a idealização do amor. Basicamente feito pelas conversas das “précieuses”, das educadas mulheres que frequentavam, principalmente, os salões da Marquesa de Rambouillet. Ali se falava de amor entre mulheres, se rejeitava o a priori da superioridade masculina. Entretanto, esse movimento sofreu constantemente críticas dos homens. Cf., p. ex. a comédia de Molière “As ridículas preciosas” (1659).

 

Sobre as Preciosas em Lacan:


Em diversos momentos do seu Seminário Lacan evoca o Preciosismo. Por exemplo, na aula do 1° fevereiro de 1955 (capítulo IX “Jogo de escrituras”, do Seminário II “O eu na teoria de Freud e na técnica psicanalítica”). Neste Seminário, Lacan ao abordar a construção de uma locução, critica a ilusão segundo a qual a locução seria meramente modelada a partir de uma apreensão simples do real. Muito pelo contrário, e é o que demonstra o movimento das “Preciosas”, o fato de que locuções tenham se tornado de uso corriqueiro na língua supõe uma longa elaboração na qual implicações e possibilidades de redução do real são tomadas a partir da operação que se realiza com o emprego de certos significantes.


Por outro lado, Lacan considerou no movimento das Preciosas o lado do Eros da homossexualidade feminina. Elas se interessariam necessariamente pelo amor, ao ponto de inventarem uma teoria sobre o amor, prolongando assim a tradição do amor cortês, cujo esforço consistiu em fazer da mulher um objeto, não de gozo, mas de amor.

 

Autores:


Antoine Baudeau e Somaize, escritor francês que nasceu em 1630 e morreu em torno de 1680. Ele criticou o Preciosismo e publicou o Grand Dictionnaire des Prétieuses ou la Clef de la langue des ruelles em 1660, assim como o Grand Dictionnaire des précieuses, historique, poétique, géographique, cosmographique, chronologique et armoirique em 1661 – obras em que ele criou uma lista de perífrases  dedicadas a elucidar o emprego de termos criados pelo movimento das Preciosas, tais como “o conselheiro das graças (o espelho)”, “as comodidades da conversa (a cadeira)”, “sofrer os contragolpes dos prazeres legítimos (dar à luz a um bebê)”, ou mesmo “os rostos da alma (o discurso)”.

 

Referências:


Sigmund Freud. “Algumas consequências psíquicas das diferenças anatômicas entre os sexos (1925), In: Edição standard brasileira das obras psicológicas completas (1925-1931). Trad. de Jayme Salomão. Rio de Janeiro: Imago, 1972. v. XIX.
Jacques Lacan. “Diretrizes para um Congresso sobre a sexualidade feminina (1958)”. In: Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998. 
Patrícia Howard. “Quinault, Lully, and the Precieuses: Images of Women in Seventeenth-Century France.” in Cecilia Reclaimed: Feminist Perspectives on Gender and Music ed. Susan C. Cook e Judy S. Tsou, editors, pp. 70-89. Urbana: University of Illinois Press, 1994.
Myriam MaîtreLes Précieuses: naissance des femmes de lettres en France au XVIIe siècle (Paris : Champion) 1999.
A. SomaizeGrand Dictionnaire des Précieuses, historique, poétique, géographique, cosmographique, chronologique et armoirique, 1661, Paris : France-Expansion, 1973. 
René Bray. La préciosité et les précieux, de Thibaut de Champagne à Jean Giraudoux, Paris : Albin Michel, 1948.


B- As tetas de Tiresias

 

“As tetas de Tirésias” é um drama surrealista escrito por Guillaume Apollinaire em 1917. Apollinaire se inspirou no mito do vidente cego de Tebas, Tirésias, para criar um drama onde temas modernos, tais como o feminismo e o antimilitarismo, estariam entrelaçados. O personagem central é Teresa, que muda de sexo para ganhar poder entre os homens. Seu objetivo é mudar os costumes, rejeitando o passado para estabelecer a igualdade entre os gêneros.

 

Guillaume Apollinaire: poeta e escritor francês (1880-1918), é considerado um dos mais importantes poetas franceses do início do século XX, autor de poemas como o “Zone” ou “La Chanson du Mal-Aimé”. Durante certo tempo ele praticou, e inventou o termo, “caligrama” (poemas escritos na forma de desenhos e não escritos na sua forma clássica em verso e estrofe). Foi também um importante precursor do que ele inventou com o termo “surrealismo”.

 

Pesquisa realizada porPatrick Almeida, Luciana Castilho de Souza e Mirta Zbrun. 

 

 

Organização do Seminário Internacional “haun - Leituras do Seminário 19: ou pior” de Jacques Lacan

Diretor: Marcelo Veras

 

Comissão Organizadora

Coordenadoras: Maria Josefina Sota Fuentes e Glacy Gonzales Gorski 

 

Heloísa Prado Telles 
Cleide Pereira Monteiro
Simone Souto

 

Comissão Científica

Coordenador: Jésus Santiago

 

Marcus André Vieira  
Elisa Alvarenga


Editoras do Boletim Haun
Glacy Gonzales Gorski, Cleide Pereira Monteiro e Maria Josefina Sota Fuentes


Colaboradores: Carla Serles, Patrick Almeida e Ruth Jeunon  

 

 

INSCRIÇÃO NO SEMINÁRIO INTERNACIONAL

 

Lembramos a todos que o número de vagas é limitado, portanto, garanta logo sua inscrição. Você pode realizá-la no site http://www.ebp.org.br/haun, nas Seções e Delegações.

Valores:

 

Até 31 de Julho

 
Estudantes dos Institutos do Campo Freudiano.

R$ 120,00


Membros e Aderentes da EBP, participantes e profissionais.

R$ 150,00

 

Até 30 de Outubro


Estudantes dos Institutos do Campo Freudiano.

R$ 140,00


Membros e Aderentes da EBP, participantes e profissionais.

R$ 170,00

 

A partir de 1º de Novembro


Estudantes dos Institutos do Campo Freudiano.

R$ 160,00


Membros e Aderentes da EBP, participantes e profissionais.

R$ 190,00