Editorial #7

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Caros colegas, membros da EBP,

Com esta postagem retomamos a sequência do Blog do Passe da EBP, após nossa Assembleia Geral. Na AGO não foram poucas as questões surgidas relativas ao funcionamento do passe e às atividades da EBP em torno do dispositivo.

O Blog do Passe é o espaço que temos para que essas e outras questões possam ressoar em nossa Escola, mais além de uma temporalidade tão pontual. Com a conversa entre seus membros a EBP poderá avançar nas elaborações dos efeitos da atual crise do Passe que toquem em sua especificidade de Escola.

Afinal, se o AE é nomeado como sendo da Escola Una, é importante conversarmos sobre como vemos e experimentamos essa crise em sua especificidade no Brasil. As edições anteriores do Blog já trazem um inicio de conversa que esperamos consiga, de fato, acontecer.

Como espaço restrito aos membros buscamos que as questões possam ser colocada sem necessariamente a exigência superegóica do saber. Embora compartilhemos a ideia da importância do passe e de seus efeitos de formação, não desconhecemos também que não são muitos os AEs na história da EBP, e, ainda, não desconhecemos que os dispositivos relativos ao passe concorrem, por seu próprio funcionamento, com a presença de poucos colegas. Essa conversa, portanto, não deixa de ser uma novidade para muitos de nós.

Assim, o Blog do Passe é um convite para que os membros da EBP se façam presentes com sua escrita e suas questões sem precisar recuar diante do não saber.

Convidamos a todos os colegas a se manifestarem enviando suas contribuições para os e-mails: kaufmanner@gmail.com e glacygonzalesgorski@gmail.com .

Nessa retomada do Blog do Passe, o primeiro após a composição do novo Conselho da EBP, trazemos uma edição especial. Jésus Santiago gentilmente nos cedeu o texto de sua apresentação no Seminário de Orientação Lacaniana da Seção Minas Gerais.  Em sua elaboração, Jésus discorre num contraponto entre a escrita do real no passe e a autoficção e seu componente narcísico. Acompanhem suas elaborações. Estou seguro de que teremos material para esquentar uma boa conversa, desde que nos arrisquemos a ela.

Dado esse pontapé inicial lembramos que os textos devem ter no máximo 6000 caracteres, porém nada impede que tenham menos, que contenham apenas opiniões, indagações, dúvidas ou pedidos de esclarecimento.

Fala, EBP!!!

Henri Kaufmanner