Orientação Lacaniana

Junho 2014

 

Publicamos este mês um texto, instigante e provocativo, apresentado por  Graciela Brodsky a propósito da publicação, em março de 2013, do Curso de Jacques-Alain Miller por ela estabelecido, El lugar y el Lazo.


Graciela nos fala aqui sobre o que é estabelecer um Curso de Miller, diferente de traduzi-lo. Estabelecer implica em decidir sobre a pontuação do discurso oral, e portanto sobre o sentido, em colocar títulos, cortar o texto e privilegiar o que está em pauta naquele momento em nossa comunidade de trabalho, destacando referências chaves. Mas, estabelecer implica também em decidir, em que momento se publica um Curso, e Graciela nos conta porque se decidiu por publicar O lugar e o laço, de 2000-2001, em 2013.


Além de compor uma trilogia com Donc Sutilezas analíticas, este último estabelecido por Silvia Tendlarz, O lugar e o laço é, para Graciela, um Curso “trauma”. Ele abre a porta ao último ensino de Lacan e coloca o passe na berlinda, introduzindo outra perspectiva do passe em Lacan. Se o passe está hoje mais vivo do que nunca na EBP e na AMP, não foi sempre assim e Graciela nos mostra o papel que este Curso de Miller teve, para sacudir e revitalizar o passe.


Não devemos pois esquecer que a leitura comentada desse Curso foi para nós a fonte de grandes novidades na Escola e na psicanálise, abrindo uma nova época na Orientação Lacaniana. O momento atual nos convida a relê-lo, agora estabelecido por Graciela Brodsky em espanhol.


Ainda nesta edição da DR, trazemos a público o levantamento bibliográfico, realizado por Simone Souto, dos textos de Jacques-Alain Miller publicados em Opção Lacaniana – Cursos, conferências, apresentações de Congressos, encerramentos de Encontros internacionais, leituras de Freud e de Lacan. E o levantamento bibliográfico, realizado por Alberto Murta, dos textos de Miller publicados no Correio da EBP: conferências, cartas, entrevistas, textos institucionais, interpretações dirigidas à Escola, comunicados, textos publicados em revistas e jornais de grande circulação. Trata-se de um verdadeiro arquivo para pesquisa, de cunho epistêmico, clínico e político, publicado no Brasil ao longo dos 20 últimos anos e que começou, portanto, a existir, antes mesmo da fundação da EBP.

 

Elisa Alvarenga
Junho de 2014

 

 

Apresentação de O lugar e o laço

Graciela Brodsky

 

Para mim O lugar e o laço é o curso trauma. Sem dúvida nenhuma. Antes de dar as razões, poderia fazer um breve comentário sobre a implicação, ou as diferentes possibilidades que tem isso que aparece quando abrimos o livro:  “Texto estabelecido por Graciela Brodsky”. O que significa o ‘estabelecimento do  texto’?  No sentido mais obvio, estabelecer o texto implica em tomar a decisão a respeito do sentido, que como vocês sabem, depende da pontuação. São cursos que estão desgravados, e quem o fez já pontuou o que no seu inicio foi um discurso oral.


Durante os meses de trabalho até que o livro entre na gráfica, há que tomar decisões. Por exemplo, a meio caminho do estabelecimento de O lugar e o laço, topamos com uma segunda versão do texto oral que tinha coisas diferentes da primeira. Dado que são desgravações, não há um original, não há um texto. Uma vez estabelecido o curso, este é considerado o texto, e é o que se toma como referência até que, eventualmente, se faça uma edição crítica com outro estabelecimento e se assinalem os erros ou as discrepâncias. Esse é o aspecto mais evidente do sentido de “estabelecimento”, que há que diferenciar da tradução. Quando a tradução é feita por Gerardo Arenas, a tradução e o estabelecimento do texto são feitos em boa medida de forma conjunta. E às vezes discutimos muito até chegar a um acordo. Porém, a decisão recai sobre mim. 
O estabelecimento do texto também implica em colocar os títulos - o curso original não tem títulos -. Isso é escolhido por mim, e o faço em função do que está acontecendo nesse momento no Campo Freudiano. Deste modo, a decisão do título destaca algo que tal vez seja um pequeno parágrafo dentro da própria aula, mas que destaco para que o leitor saiba que nessa aula vão achar uma referência chave, por exemplo, sobre o real e o sem lei, ainda quando na aula se esteja falando da metáfora paterna. E estabelecer implica também em cortar o texto nos diferentes apartados de cada aula. E escolher a capa, procurá-la, que é, sem dúvida, a parte mais agradável.


Porém, há um aspecto do estabelecimento do qual não falei anteriormente e que gostaria de trazer hoje. Estabelecer implica também em decidir o momento no qual se publica um curso. Por que este curso que é de 2000-2001 foi publicado em 2013? Comecei a estabelecer os cursos de Miller em espanhol em 1996, se não me engano. O que quer dizer que teria podido estabelecê-lo anteriormente. Como muitos outros, o conhecia, tinha xerox, versões em francês e em castelhano.


Por que escolher um momento e não outro para publicar um curso de Miller? Uma primeira resposta  é que decidi publicá-lo como parte de uma trilogia que conformam Donc, Sutilezas analíticas e O lugar e laço porque são três cursos que estabelecem a doutrina do passe e, junto com Silvia Tendlarz, decidimos que sairiam juntos. Porém isto é um olhar retroativo, que não explica totalmente por que não antes.


Devo dizer que para muitos dos que conhecíamos o conteúdo do curso em detalhe porque o tínhamos lido à medida que ia chegando pela internet, o curso era uma bomba de tempo.  Confesso que é um curso que guardei em uma gaveta, quase com certo temor de lê-lo. E mais de uma vez, entre os mais íntimos, fazíamos algum comentário: “o que disse Miller em O lugar e o laço!”, com certo espanto e deixando-o um pouco à margem.


Lembro que imediatamente depois de ditado o curso viajei a Rosário para umas famosas jornadas pelas quais desfilou a metade da Escola, e fiz uma intervenção da qual já não lembro o assunto, mas em que disse: “porque devem ter lido o que disse Miller em O lugar e o laço: o passe não existe”.  Lembro tê-lo dito vacilante, nervosa e com a ideia de que estava dizendo algo descomunal. Não tive uma resposta descomunal por parte do auditório, porém eu tinha o sentimento de que estava repetindo algo que Miller tinha dito pela primeira vez e que não era a elucidação do ensino de Lacan à que nos tinha acostumados, senão algo de outra dimensão.
Na página 124, Miller disse (agora posso lê-lo sem tanto temor): “O passe não existe, escutam? Com mais precisão talvez - isto dará um pouco de alivio - digamos que o passe não ex-siste. Haverá que ver que valor próprio acordamos a este artificio de escrita que logramos comunicar oralmente através da entonação, dando a entender o traço que separa o ex da sistência. Lacan dá a entender da forma mais clara possível, que o passe não existe, ou que, se existe, existe mais bem em estado de fantasma”. Continua um pouco mais abaixo: “De todos modos, antes de lançar um ¡Não, obrigado!...(que foi o que eu fiz durante alguns anos) em relação ao último ensino de Lacan, antes de dizer que o último Lacan não é essencial, antes de protestar pelo atentado que comete contra o passe, há que observar que na perspectiva do último Lacan, do Último Julgamento se me permitem, ‘a própria ciência não é mais que um fantasma’. Este dito de Lacan permite engolir com maior facilidade que o passe poderia não ser mais que um fantasma. O passe como fantasma está acompanhado pela ciência, também qualificada de fantasma”. […] E mais adiante: “Porém, se a ciência não é mais que um fantasma, também o é esse acontecimento de saber que é o passe. Se a ciência não é mais que um fantasma, quer dizer, se não tem validade desde a perspectiva do real, então me desculpem, mas o passe segue o mesmo caminho. Por isso Lacan pôde dizer de uma vez, na mesma frase de seu seminário “O Momento de concluir”, que a própria ciência não é mais que um fantasma e que a ideia de um despertar é impensável em sentido estrito. A palavra despertar é um termo iniciático que qualifica a iluminação do passe”. Um pouco depois, na página 159, na aula de 31 de Janeiro de 2001, em meio de uma serie de proposições que qualificariam o último ensino de Lacan e que começam por “a falta de achado” e “o achado em falta”, Miller coloca em terceiro lugar “O passe em questão”: “O passe é um achado, inclusive o achado principal”. “O passe é também o achado próprio de cada um que está em análise”. “Pois bem, o que acabo de dizer...” - na parte anterior da aula - “... acerca de a falta de achado e do achado em falta não pode deixar de colocar em questão o achado do passe. Quando digo colocar em questão não digo invalidar. Precisamente neste ponto convido a evitar o ou... ou...”.


O que continua é a distinção, pela primeira vez, entre o passe do ’67 e o passe do ’76.
A interpretação que se fez destas aulas de “O lugar e o laço” teve consequências impensadas na comunidade analítica da AMP, especialmente na França, mas as ressonâncias chegaram até aqui. Algo do que aconteceu está resenhado em uma Conversação sobre o passe que se fez em Paris em Janeiro de 2010, posteriormente às jornadas de novembro de 2009 onde reinou uma incrível algaravia em relação ao passe e o final de análise. Em janeiro do ano seguinte, se faz esta Conversação sobre o passe na qual Miller desliza a possibilidade de reinventar o dispositivo. Comparando esse momento com os anos precedentes, François Leguil traz à tona uma carta de Lilia Mahjoub que apareceu no famoso Journal des Journées que instigaram as jornadas de 2009: Traduzo: “Ouve durante alguns anos uma deflação do passe. Os carteis ficaram silenciosos. O que o colegiado produziu foi desconhecido e inexplorado. Os debates do que se chamou o “mini colegiado” permaneceram em uma gaveta. Os AE se queixavam da escassa frequência nas noites em que eles falavam, da maneira como o Colegiado [do passe] se desenvolveu e do espírito que ali reinava, do secretariado do passe que os deprimia anunciando a morte do passe”.


Esse era exatamente o clima. Por exemplo, quando o Conselho da AMP preparava o congresso de 2006 em Roma e tentava organizar as mesas e dar um lugar ao passe, alguém disse: “por que insistir em algo que já está morto?”


Em primeiro de Novembro de 2005 o procedimento do passe foi suspenso na ECF. Foi suspenso porque fazia dois anos que não havia nenhuma demanda de passe.


Lilia Mahjoub responde à intervenção de F. Leguil: “O Conselho [da ECF] devia ter prestado um pouco mais de atenção a esse ponto.” Porém, não sei o que aconteceu. Algo se atenuou, se desfiou, foi se apagando aos poucos. Como você acaba de notar, a partir do ano 2000 as demandas foram escasseando. Somente 11 demandas entre 2001 e 2002. Deu-se um golpe no passe e o Conselho não se interessou mais. Isso foi se atenuando passo a passo, aos poucos. E os ensinos também: como se pode criar transferência em torno disto neste estado de coisas?


Quando digo que O lugar e o laço foi o curso trauma, tenho pelo menos o consolo de que não foi um trauma somente para mim e que a leitura um pouco apressada (talvez devamos ler uma expressão de desejo nas leituras apressadas) trouxe como consequência imediata que, se o passe não existe, para que apresentar-se ao passe? Ninguém vai se apresentar a um dispositivo que está morto. Se o passe é uma bomba, como alertava Miller no momento da fundação da EOL, o é precisamente porque não se sabe por qual lado estoura. E percebemos o estouro do passe que se seguiu ao curso O lugar e o laço.


E se tive coragem para publicá-lo agora é porque o passe está florescente, porque nos últimos cinco meses foram nomeados oito novos AE dentro da AMP, porque eu mesma verifiquei que o passe continuava vigente e gozava de boa saúde. Quando Mauricio Tarrab se apresentou ao passe naquela época, brincávamos um pouco com ele dizendo-lhe que era o último moicano.


A partir de O lugar e o laço e de seu efeito trauma fica mais evidente a vontade de Miller de salvar o passe do descrédito no qual tinha caído nos últimos anos de Lacan, e adquirem então outra dimensão os diferentes nomes que foi lhe dando: o passe clínico e o passe procedimento, o passe e o passe bis, o passe saber e o passe satisfação, o passe de Lacan e o ultrapasse. O passe do ‘67 é o passe de Lacan, e esse não é o passe que praticamos. O passe de Lacan não implicava nenhum tipo de ensino nem dos AE nem muito menos dos carteis. Acredito que o curso O lugar e o laço abre de uma maneira humilde, de una maneira não estrepitosa, de uma maneira discreta, uma nova época. Não somente uma nova época porque é a porta de entrada ao último ensino de Lacan, senão porque inaugura o que é a prática do passe que nós conhecemos, a prática do passe que Miller impulsionou e que mantém vivo até os dias de hoje, servindo-se de umas poucas linhas nas quais Lacan se refere à satisfação que marca o final da análise.


O último ensino de Lacan é muito divertido, ou muito interessante, segundo a maneira como seja olhado. Falamos do último ensino de Lacan como se houvéssemos nadado a vida toda nele. E falamos do passe e do sinthoma como se fosse algo com que tivéssemos nascido. Mas não, pelo menos para minha geração isso nasceu com O lugar e o laço e levamos treze anos digeri-lo. E agora parece que foi a papinha com que nos alimentamos desde sempre.


Acho que o curso abriu uma nova época na orientação lacaniana. Talvez nós ainda não tenhamos noção da novidade que este curso implica porque estamos metidos, em cheio, nas consequências dessa nova época.
Obrigada.

Tradução de Pablo Sauce
Revisão de Elisa Alvarenga

 

 

 

Relação de textos de Jacques Alain-Miller publicados no Correio

 

Título do texto

No da revista

Páginas

Mês

Ano

Jornal das Escolas
Associação Mundial de Psicanálise - Boletim de janeiro 1994

06

40-46

Março

1994

Novas reflexões sobre o cartel
I- O cartel no mundo

10

11-15

Nov/Mar

1994/
1995

Novas reflexões sobre o cartel
II- A escola do avesso

10

16-18

Nov/Mar

1994
1995

Affectios Societais

11

11-18

Maio

1995

Interpretação pelo Avesso

14

13-18

Abril

1996

A globalização do sintoma
Esta entrevista foi publicada no ESTADO DE SAO PAULO no dia 26 de abril de 1997, com o título “Jacques-Alain Miller divulga Lacan no Pais”

17

6-12

Agosto

1997

Correspondência - Jacques-Alain Miller e a IPA

17

95

Agosto

1997

A IPA, AMP e o parceiro-sintoma: questões a Jacques-Alain Miller
Por Rithée Cevasco e Judith Miller

17

87-91

Agosto

1997

O futuro das instituições
Recorte da entrevista feita por Diana Paulosky com Jacques-Alain Miller e Dr. Emílio Roca.

18/19

104-113

Janeiro

1998

Carta
De Jacques-Alain Miller para Colette Soler
Paris, 11 de maio de 1998.

20

14

Junho

1998

Carta
De Jacques-Alain Miller para Colette Soler
Paris, 12 de maio de 1998.

20

16

Junho

1998

Carta
De Jacques-Alain Miller para Colette Soler
Paris, 16 de maio 1998.

20

18-24

Junho

1998

Carta
De Jacques-Alain Miller para Antônio Quinet
Paris, 26 de maio de 1998.

20

41-46

Junho

1998

Carta
Do Delegado Geral da AMP para a Diretoria da Seção Rio da EBP
Paris, 29 de maio de 1998.

20

57-58

Junho

1998

Comunicado de Delegado Geral da AMP

20

59

Junho

1998

Carta
De Jacques-Alain Miller para Jésus Santiago
Paris, 01 de iunho de 1998.

20

62-64

Junho

1998

Carta
De Jacques-Alain Miller para Éric Laurent - A carta madrilena
Paris, 8 de maio de 1998.

20

68-81

Junho

1998

Carta de Páscoa
De Jacques-Alain Miller
A Guy Briole
Paris, 12 de abril de 1998, domingo de Páscoa

20

118-123

Junho

1998

Comunicado sobre Internet (Jacques-Alain Miller) - 01/09/98

21/22

78-79

Novembro

1998

O corpo e seu elemento de vida
Silet: Lição 18 do dia 17 de maio de 1995

23/24

6-29

Junho

1999

Proposta sobre a mutilação

25

32-38

Março

2000

Correio – Encarte informativo
Dez perguntas feitas a Jacques-Alain Miller por Nathalie Georges-Lambrichs

Sem número

24-26

Março

2000

Intervenção sobre o mutualismo

28

19-29

Junho

2000

Correio – Encarte informativo
Comunicado de Jacques-Alain Miller para Veredas
Terça-feira, 4 de abril de 2000

Sem número

9

Julho

2000

Correio – Encarte informativo
Intervenção sobre o Êxtimo

Sem número

20-22

Julho

2000

Entrevista com Jacques-Alain Miller
Jean Birnbaum
Genro de Lacan e editor do “Seminaire” e dos “Autres ecrits”
[Le monde Des livres: 12 de abril de 2001 - 12h22]

33

47/49

Julho

2001

Alocução sobre o degelo

36

5-17

Dezembro

2001

Para introduzir o efeito-de-formação

37

8-15

Março

2002

Portraits
Libération, 11 de março de 2002

39

2-6

Julho

2002

O túmulo do Homem de esquerda

42

2-6

Abril

2003

Suplementação Especial – Regulamentação da psicanálise
Para uma coordenação Psi

46

20-23

Março

2004

Uma apresentação do Seminário: O Sinthoma, de Jacques Lacan

52

71-72

Março

2005

Mensagens de Jacques-Alain Miller

53

5

Agosto

2005

A resposta da psicanálise à terapia cognitivo comportamental

53

36-41

Agosto

2005

Os labirintos do amor

56

14-19

Agosto

2006

Sobre o sujeito suposto saber e o objeto a

59

5-25

Sem data

Rumo ao PIPOL 4

60

7-14

Sem data

Entrevista do momento atual no 1
Jacques-Alain Miller com Jorge Forbes
Segunda-feira, 13 de outubro de 2008

61

5-6

Sem data

Entrevista do momento atual no 2
Jacques-Alain Miller com Jorge Forbes

61

7-10

Entrevista do momento atual no 3
Mensagens endereçadas a J.-A. Miller desde ontem à noite

61

11-17

Entrevista do momento atual no 9
Francesca Biagi-Chai com J.-A. Miller
Terça-feira, 21 de outubro de 2008

61

49-57

Entrevista do momento atual no 11
Daniela Fernandez com J.-A. Miller
Quarta-feira, 22 de outubro de 2008

61

65-75

Entrevista do momento atual no 13
F.H. Freda com J.-A. Miller
Sexta-feira, 24 de outubro de 2008

61

85-92

Entrevista do momento atual no 14
F.H. Freda com J.-A. Miller
Sexta-feira, 24 de outubro de 2008

61

93-101

Sobre o desejo de inserção e outros temas I
Intervenções em Barcelona, 7 de novembro de 2008

62

5-9

Sem data

Sobre o desejo de inserção e outros temas II
Intervenções em Barcelona, 7 de novembro de 2008

62

10-17

Entrevista do momento atual no 15
5 de novembro de 2008

62

19

Entrevista do momento atual no 16
F.H. Freda com J.-A. Miller (continuação)
Quinta-feira,13 de novembro de 2008

62

31-37

Entrevista do momento atual no 17
F.H. Freda com J.-A. Miller (final)
Sexta-feira, 14 de novembro de 2008

62

39-48

Entrevista do momento atual no 20
Extratos
Sábado, 18 de outubro de 2008

62

65-72

Diário das Jornadas - No 1
Um novo conceito para as 38as  Jornadas

64

66-70

Novembro

2009

Diário das Jornadas - No 4
O tema (um novo conceito, continuação)

64

75-81

Novembro

2009

Diário das Jornadas - No 7
Um novo conceito (continuação)

64

85-88

Novembro

2009

Diário das Jornadas - No 8
Um novo conceito (continuação)

64

89-91

Novembro

2009

Diário das Jornadas - No 24
Língua solta (Débagoulage)

64

100-103

Novembro

2009

Lacan com Joyce

65

33-59

Abril

2010

A salvação pelos dejetos

67

19-26

Dezembro

2010

A psicanálise, seu lugar entre ar ciências

69

15-30

Setembro

2011

As profecias de Lacan
Entrevista de jacques-Alain Miller ao Le Point

70

7-12

Dezembro

2011

Amamos aquele que responde à nossa questão: quem sou eu?
Entrevista de Jacquer-Alain Miller ao Psychologier Mogazine

71

9-15

Setembro

2012

Bate-pronto com Jacques-Alain Miller

72

7-8

Abril

2013

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DE JACQUES-ALAIN MILLER

OPÇÃO LACANIANA

MARÇO/ABRIL DE 2014

 

MILLER, Jacques-Alain. Os nomes do pai. In: Opção Lacaniana, nº 01, São Paulo, 1992, pág. 04.


MILLER, Jacques-Alain. Cinco variações sobre o tema da elaboração provocada. In: Opção Lacaniana, nº 01, São Paulo, 1992, pág. 06.


BLEGER, Judy; MILLER, Jacques-Alain. O momento de decidir: Buenos Aires, 6 de novembro de 1991. In: Opção Lacaniana, nº 01, São Paulo, 1992, pág. 07.


MILLER, Jacques-Alain. Escola Nacional ou Internacional? Hipótese do 13 de Outubro. In: Opção Lacaniana, nº 01, São Paulo, 1992, pág. 07.


MILLER, Jacques-Alain. Entrevista: A Quinta Escola, Paris, 21 de fevereiro de 1992. In: Opção Lacaniana, nº 02, São Paulo, 1992, pág. 02.


MILLER, Jacques-Alain. O Conceito de Escola. In: Opção Lacaniana, nº 02, São Paulo, 1992, pág. 03.


MILLER, Jacques-Alain. O Desejo de Jacques Lacan. In: Opção Lacaniana, nº 02, São Paulo, 1992, pág. 03.


MILLER, Jacques-Alain. Observações sobre a travessia da transferência. In: Opção Lacaniana, nº 03, São Paulo, 1992, pág. 03.


MILLER, Jacques-Alain. Conversa sobre a Escola com Jacques-Alain Miller. In: Opção Lacaniana, nº 03, São Paulo, 1993,pág.03.


MILLER, Jacques-Alain .A pergunta de Madrid. In: Opção Lacaniana, nº 04, São Paulo, 1993, pág. 04.


MILLER, Jacques-Alain. Colóquio: A escola de Lacan. In: Opção Lacaniana, nº 05, São Paulo, 1993, pág. 13.


MILLER, Jacques-Alain. Sobre o Transfinito: Em direção a um novo significante. In: Opção Lacaniana, nº 06 , São Paulo, 1993, pág.01.


MILLER, Jacques-Alain.  Associação mundial de Psicanálise: Comentários, In. Opção Lacaniana, nº06 , São Paulo, 1993, pág. 17.


MILLER, Jacques-Alain . A saída da análise. In,Opção Lacaniana, nº 7/8, São Paulo, 1993, pág.01-05.


MILLER, Jacques-Alain. A lógica da cura Psicanalítica. In: Opção Lacaniana, nº 09, São Paulo, 1994, pág. 65-75.


MILLER, Jacques-Alain. Marginália de Milão: Sobre a análise finita e infinita. In: Opção Lacaniana, nº 10, São Paulo, 1994, pág. 18-23


MILLER, Jacques-Alain. Marginália de Milão: a análise finita e infinita (final). In: Opção Lacaniana, nº 11, São Paulo, 1994, pág. 67-74


MILLER, Jacques-Alain. Espreita madrilena sobre o capítulo sete de “Análise finite e infinita”. In: Opção Lacaniana, nº 12, São Paulo, 1995, pág. 30-34.


MILLER, Jacques-Alain. A pergunta de Madrid. In: Opção Lacaniana, nº 13, São Paulo, 1995, pág. 09-17.


MILLER, Jacques-Alain. A imagem rainha. In: Opção Lacaniana, nº 14, São Paulo, 1995, pág. 12-22.


MILLER, Jacques-Alain. A interpretação pelo aveso. In: Opção Lacaniana, nº 15, São Paulo, 1996, pág. 96-99.


MILLER, Jacques-Alain. O escrito na palma. In: Opção Lacaniana, nº 16, São Paulo, 1996, pág. 94-102


MILLER, Jacques-Alain. Marginália de “Construções em análise”. In: Opção Lacaniana, nº 17, São Paulo, 1996, pág. 92-107


MILLER, Jacques-Alain. Delenda. In: Opção Lacaniana, nº 18, São Paulo, 1997, pág. 9-16.


MILLER, Jacques-Alain. O sintoma e o cometa. In: Opção Lacaniana, nº 19, São Paulo, 1997, pág. 5-13.


MILLER, Jacques-Alain. Enchiridion do psicanalista militante. In: Opção Lacanina, nº 20, São Paulo, 1997, pág. 5-26.


MILLER, Jacques-Alain. Spartam Nactus Es. In: Opção Lacaniana, nº 20, São Paulo, 1997, pág. 27-52.


MILLER, Jacques-Alain. A criança, entre a mãe e a mulher. In: Opção Lacaniana, nº 21, São Paulo, 1998, pág. 07-12.


MILLER, Jacques-Alain. Sobre o Gide de Lacan. In: Opção Lacaniana, nº 22, São Paulo, 1998, pág 16-40.


MILLER, Jacques-Alain. O monólogo da apparola. In: opção Lacaniana, nº 23, São Paulo, 1998, pág. 68-76.


MILLER, Jacques-Alain. Tonk, uma consequência surpreendente. In: Opção Lacaniana, nº 24, São Paulo, 1999, pág. 71-73.


MILLER, Jacques-Alain. As contra-indicações ao tratamento psicanalítico. In: Opção Lacaniana, nº 25, São Paulo, 1999, pág. 52-55


MILLER, Jacques-Alain. Os seis paradigmas do gozo. In: Opção Lacaniana, nº 26/27, São Paulo, 2000, pág. 87-106.


MILLER, Jacques-Alain. Microscopia. In: Opção Lacaniana, nº 28, São Paulo, 2000, pág. 87-97


MILLER, Jacques-Alain. Respostas a algumas objeções. In: Opção Lacniana, nº 29, São Paulo, 2000, pág. 81-85.


MILLER, Jacques-Alain. A teoria do capricho. In: Opção Lacaniana, nº 30, São Paulo, 2001, pág. 79-86.


MILLER, Jacques-Alain. Resposta ao “che vuoi?” sobre a formação do analista em 2001. In: Opção Lacaniana, nº 31, São Paulo, 2001, pág. 6-9.


MILLER, Jacques-Alain. Um real para a psicanálise. In: Opção Lacaniana, nº 32, São Paulo, 2002, pág. 15-18.


MILLER, Jacques-Alain. A ex-sistência. In: Opção Lacaniana, nº 33, São Paulo, 2002, pág. 8-21.


MILLER, Jacques-Alain. O real é sem lei. In: Opção Lacaniana, nº 34, São Paulo, 2002, pág 07-16.


MILLER, Jacques-Alain. O ultimo ensino de Lacan. In: Opção Lacaniana, nº 35, São Paulo, 2003, pág. 06-24.


MILLER, Jacques-Alain. A invenção psicótica. In: Opção Lacaniana, nº 36, São Paulo, 2003, pág. 06-16.


MILLER, Jacques-Alain. A “formação” do analista. In: Opção Lacaniana, nº 37, São Paulo, 2003, pág. 05-34.


MILLER, Jacques-Alain. Nota sobre a Honra e a vergonha. In: Opção Lacaniana, nº 38, São Paulo, 2003, pág. 08-23.


MILLER, Jacques-Alain. Religião, psicanálise. In: Opção Lacaniana, nº 39, São Paulo, 2004, pág. 09-24.


MILLER, Jacques-Alain. Agência Lacaniana de imprensa. In: Opção Lacaniana, nº 39, São Paulo, pág. 25-33.


MILLER, Jacques-Alain. Lacan e a política. In: Opção Lacaniana, nº 40, São Paulo, 2004, pág. 07-20.


MILLER, Jacques-Alain. Biologia Lacaniana e acontecimentos de corpo. In: Opção Lacaniana, nº 41, São Paulo, 2004, pág. 07-67.


MILLER, Jacques-Alain. Uma fantasia. In: Opção Lacaniana, nº 42, São Paulo, 2005, pág. 07-18.


MILLER, Jacques-Alain. Introdução à leitura do Seminário 10 da Angústia de Jacques Lacan. In: Opção Lacaniana, nº 43, São Paulo, 2005, pág. 07-91.


MILLER, Jacques-Alain. Peças Avulsas. In: Opção Lacaniana, nº 44, São Paulo, 2005, pág. 09-27.


MILLER, Jacques-Alain. Peças Avulsas. In: Opção Lacniana, nº 45, São Paulo, 2006, pág. 09-30.


MILLER, Jacques-Alain. Conclusão das Aulas sobre o Sinthoma. In: Opção Lacaniana, nº 46, São Paulo, 2006, pág. 13-19.


MILLER, Jacques-Alain. AMP 2008 - Os objetos a na experiência analítica. In: Opção Lacaniana, nº 46, São Paulo, 2006, pág. 30-34


MILLER, Jacques-Alain. Nosso sujeito suposto saber. In: Opção Lacaniana, nº 47, São Paulo, 2006, pág. 11-14.
MILLER, Jacques-Alain. Gays em análise? In: Opção Lacaniana, nº 47, São Paulo, 2006, pág. 15-22.


MILLER, Jacques-Alain. Uma leitura do Seminário, livro 16: De um Outro ao outro. In: Opção Lacaniana, nº 48, São Paulo, 2007, pág. 9-42.


MILLER, Jacques-Alain. Uma leitura do Seminário: De um Outro ao outro. In Opção Lacaniana, nº 49, São Paulo, 2007, pág. 12-47.


MILLER, Jacques-Alain. A estrutura côisica. In: Opção Lacaniana, nº 50, São Paulo, 2007, pág. 23-31.


MILLER, Jacques-Alain. Uma leitura do Seminário: De um Outro ao outro. In: Opção Lacaniana, nº 51, São Paulo, 2008, pág. 09-42.


MILLER, Jacques-Alain. Semblantes e Sinthomas. In: Opção Lacaniana, nº 52, São Paulo, 2008, pág. 09-16.


MILLER, Jacques-Alain. A imagem do corpo em psicanálise. In: opção Lacaniana, nº 52, São Paulo, 2008, pág. 17-27.


MILLER, Jacques-Alain. Psicanálise e conexões. In: Opção Lacaniana, nº 52, São Paulo, 2008, pág. 28-32.


MILLER, Jacques-Alain. O desbaste da formação analítica. In: Opção Lacaniana, nº 52, São Paulo, 2008, pág. 33-41.


MILLER, Jacques-Alain. Qual política Lacaniana para 2009? Perspectivas de política Lacaniana. In: Opção Lacaniana, nº 53, São Paulo, 2009, pág. 06-08.


MILLER, Jacques-Alain. Conferência no Teatro Coliseo. In: Opção Lacaniana, nº 53, São Paulo, 2009, pág. 13-20.


MILLER, Jacques-Alain. As prisões do gozo. In: Opção Lacaniana, nº 54, São Paulo, 2009, pág. 13-26.


MILLER, Jacques-Alain. O passe e as escolas. In: Opção Lacaniana, nº 55, São Paulo, 2009, pág. 07-14.


MILLER, Jacques-Alain. O homem dos lobos (1ª parte). In: Opção Lacaniana, nº 56/57, São Paulo, 2009, pág. 09-66.


MILLER, Jacques-Alain. O passe do falasser. In: Opção Lacaniana, nº 58, São Paulo, 2010, pág. 31-42.


MILLER, Jacques-Alain. Abertura da plenária – VII Congresso da AMP. In: Opção Lacaniana, nº 58, São Paulo, 2010, pág. 43-44.


MILLER, Jacques-Alain. Comentários sobre o testemunho de Angelina Harari. In: Opção Lacaniana, nº 58, São Paulo, 2010, pág. 53-55.


MILLER, Jacques-Alain. Comentários sobre o testemunho de Sérgio Passos. In: opção Laanina, nº 58, São Paulo, 2010, pág. 67-68.


MILLER, Jacques-Alain. Abertura da plenária – VII Congresso da AMP. In: Opção Lacaniana, nº 58, São Paulo, 2010, pág. 69-70.


MILLER, Jacques-Alain. Comentários. In: Opção Lacaniana, nº 58, São Paulo, 2010, pág. 83-84.


MILLER, Jacques-Alain. O homem dos lobos (2ª parte e final). In: Opção Lacaniana, nº 59, São Paulo, 2011, pág. 09-64.


MILLER, Jacques-Alain. Haveria Passe? In: Opção Lacaniana, nº 59, São Paulo, 2011, pág. 65-72.


MILLER, Jacques-Alain. Despedida. In: Opção Lacaniana, nº 59, São Paulo, 2011, pág. 73-76.


MILLER, Jacques-Alain. Seminário sobre os caminhos da formação de sintomas. In: Opção Lacaniana, nº 60, São Paulo, 2011, pág. 11-38


MILLER, Jacques-Alain. Lógicas do não-saber em psicanálise. In: Opção Lacaniana, nº 61, São Paulo, 2011, pág. 9-24.


MILLER, Jacques-Alain. O paradoxo de um saber sobre a verdade. In: Opção Lacaniana, nº 61, São Paulo, 2011, pág. 25-40.


MILLER, Jacques-Alain. O demônio de Lacan. In: Opção Lacaniana, nº 62, São Paulo, 2011, pág. 37-70.


MILLER, Jacques-Alain. O real no século XXI. In: Opção Lacaniana, nº 63, São Paulo, 2012, pág. 11-20.


MILLER, Jacques-Alain. Progressos da psicanálise bastante lentos. In: Opção Lacaniana, n 64, São Paulo, 2012, pág. 09-68.


MILLER, Jacques-Alain. O real é sem lei. In: Opção Lacaniana, nº 65, São Paulo, 2013, pág. 09-24.