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Palavras da Diretoria – Diretoria Geral

José Carlos Lapenda – Diretor Geral

Advertido do momento especial para a presença da Psicanálise no mundo, tomo como objetivo maior de gestão o engajamento da Seção no novo tempo que se inaugura no Campo Freudiano e faço disso o compromisso primordial de minha presença na Diretoria.

Consideramos de partida que a Escola de Lacan se alimenta de amor e desejo, de laços tecidos por transferência de trabalho e desejo de analista. Que se fortaleçam os dispositivos organizacionais de forma a estimular as iniciativas e os endereçamentos individuais que fazem da Escola uma realidade viva e presente na vida de cada um e da cidade. Que, assim, a libido possa circular, desimpedida de imperativos burocráticos.

Pretendemos que a experiência de Escola se amplie, numa nova geografia – física, também subjetiva – sem a consistência de antigas fronteiras; que o ambiente Escola seja acolhedor e estimulante para os que se endereçam à formação. Que os jovens nos tragam, com as cores e os sons do contemporâneo, o estímulo para um trabalho gratificante.

Cuidaremos ainda de propiciar os meios para a formação de psicanalistas capazes de repensar a clínica e de manter a lâmina cortante da psicanálise e a sua presença na civilização. Que sejamos capazes de analisar a experiência da cultura; de fazer incidir o discurso da psicanálise no campo da política. Como nos incentiva Miller, acercarmo-nos do discurso político de forma a desbloquear os axiomas que direcionam o debate político.

Enfatizaremos a Conversação como uma atividade que nos prepare para sustentar a Escola como uma comunidade analítica; e que nos mostre como manter sua inconsistência.

Desejo que o boletim Litorâneo seja o primeiro passo para a aquisição de ferramentas que nos habilite à conversação global que se dá pela internet. Participaremos, assim, como sujeitos no Discurso que, por aí, se fez universal.

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