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O cartel e a ação lacaniana1

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Fernanda Otoni Brisset

Boa noite aos colegas da Seção Nordeste. Liège Uchôa me convidou para falar sobre o cartel e a ação lacaniana. Fazer esse enlace exige-nos ler como a Psicanálise topologicamente, sem arredar de sua prática, um por um, ou melhor, por isto mesmo, se infiltra na grande conversação com a sociedade.

Em seu curso Un esfuerzo de poesía, Miller coloca, lado a lado, “A psicanálise e a sociedade”.

Por um lado, a psicanálise, a clínica analítica, a posição do analista, o discurso do analista, e por outro lado a sociedade. Em outras palavras, nós e o que tomamos como nosso Outro: a sociedade. Acaso é esse um termo que elejo? É mais um termo ao qual sou conduzido, porque fui levado a dizer que Lacan – e, com ele, o analista lacaniano – concebia sua posição na sociedade como a de um exilado no interior.[2]

Ao final dessa lição, que tem por título Ação lacaniana, ele pergunta:

Que sentido dar à posição de extimidade do analista? É sem dúvida uma posição de exterioridade em relação ao significante-mestre, de exterioridade em relação às exigências da justiça distributiva, mas essa posição não é sustentável em qualquer regime social. Por este fato mesmo, a questão que se coloca é saber o que, ao lado do ato analítico, tal como Lacan definiu, pode situar-se como ação psicanalítica ou mesmo, ouso dizer, como ação lacaniana, para dar a este ato analítico as consequências que ele pode ter na sociedade.[3]

Ou seja, como um analista pode dar ao ato analítico as consequências que ele pode ter na sociedade se a sua posição na sociedade é de exilado no seu interior? Como que esse exílio alavanca a ação lacaniana? Faz algum tempo que tenho me dedicado a essa dobradiça entre psicanálise em intensão e em extensão e pensei reunir um pouco desse esforço para conversar com vocês. O que nos exigirá fazer um certo giro, uma curva, para pensar como tem sido a transmissão da psicanálise em sua relação com o Outro social, o que segue sendo o mesmo, o que muda em cada época e o que de sua matéria participa da movida dos ares dos tempos em que se vê instalada.

Comecemos pelo início

Freud previu que a psicanálise iria além do que acontece entre quatro paredes. Na confidência entre dois parceiros, ela produz na sociedade o que ele chamou de “tolerância social inédita, precisamente, no que diz respeito às pulsões”[4]. Miller, na entrevista Lacan et la politique, dirá que “sua influência é como um contágio, uma dilatação tranquila, a expansão de um perfume, um espírito invisível […]. Alguma coisa teve lugar em Freud que é da ordem do consentimento e não apenas da confissão”[5]. O mundo inteiro hoje considera a força das pulsões, consente com isso que se satisfaz de qualquer jeito, e de certa maneira é esse saber que subsidia o campo publicitário, faz girar as engrenagens da sociedade de consumo etc. Inegável a influência da psicanálise na revolução que teve lugar no século XX, cuja força se deve ao acontecimento Freud, o que sua transmissão pode elucidar sobre a sexualidade, por exemplo. Mas a revolução analítica não se fez levantando bandeiras nas ruas; ao contrário, foi desde seu interior, cochichando no ouvido dos príncipes, tal como podemos ler na entrevista de Miller. Foi na forma de uma dilatação tranquila que a psicanálise contribuiu para mudar o mundo no século passado.

No século XX as ideologias reuniam as marchas das massas com seus slogans “Paz e amor!”, “Sexo, drogas e rock and roll!”, “É proibido proibir!”. “A queima dos soutiens” em praça pública, que nunca aconteceu, deu seu recado. “Ideologia, eu quero uma pra viver!” foi o refrão cantado pelos caras-pintadas que marcaram no rosto as cores de um Brasil, sem Collor, em 1993, trinta anos atrás. Muitos aqui nem se lembram disso. Souvenirs do século XX, coisa do passado, mas podemos dizer que o perfume da psicanálise exalava no agito do movimento. Mas o mundo gira a roda do tempo e isso muda tudo.

Hoje, estamos em uma nova era. Para falar do que se passa em Terra brasilis, as manifestações de julho de 2013, diferentemente daqueles dos caras-pintadas da era Collor, levou uma multidão às ruas, cujas reividicações não eram homogêneas em torno de um ideal de felicidade coletiva ou endereçada a uma liderança que os atendesse. Ali, cada um marchava só com sua tabuleta, com insígnias próprias, sem fazer refrão, sem crença num líder – era a reunião na multidão do conjunto de uns sozinhos, tal como acontece na atualidade da rotina do laço social. Cada qual “no seu quadrado”, entregue ao autismo nativo do ser. Em 8 de janeiro de 2023, o que assistimos em Brasília mostra como o fundamentalismo recuperou parte dessa multidão desbussolada e a conduziu a praticar atos de bárbarie, quebrando os monumentos da República, rasgando a Constituição, numa expressão da mais pura desordem face aos semblantes que costuram a ordem e o laço social.

Uma leitura possível do estado da arte é que o discurso capitalista, em sua aliança com a ciência, em escala mundial, acelera o sistema burocrático e tecnológico para a gestão dos corpos. Essa aceleração impulsiona um mundo que não para para pensar, não tem tempo a perder e produz, por efeito, respostas precárias do ponto de vista simbólico e ricas em produção de dejetos, atuações e desenlaces. Objetos fabricados em série são engolidos compulsivamente, buscando nesse consumo louco a tal da felicidade que se traduz no real dos corpos em compulsões, depressões, violência, acontecimentos de corpo e desamarrações diversas. A clínica dos novos sintomas o comprova. Por outra volta, esses sintomas são recuperados pelo discurso do mestre, em sua vertente “cientificista”, para serem avaliados e contabilizados em manuais cada vez mais excessivos nos termos das suas classificações, gerando uma produção inédita de instituições de ação segregativa para a contenção dos corpos ou uma infinidade de pílulas cuspidas pela indústria farmacêutica, cuja turbina não cessa, trabalha sem parar, nutrindo o projeto de uma sociedade de controle que se instala prometendo a distribuição da felicidade para todos.

O mundo hoje não é mais freudiano e alcançou, em praça pública, o que Lacan explicita no Seminário 20: na verdade, há o gozo. Se o gozo se tornou, então, um fator de política, será que a psicanálise deve conservar a mesma distância para com a política, tal como ela se mantinha na idade das ideologias? Pergunta à qual Miller responde: “Acho que ela não poderá assim fazer. O privado se tornou público. Estamos diante de um amplo movimento, um destino da modernidade”[5].

Miller, em uma entrevista ao Página 12, nos lembra que não encontramos em Lacan nenhuma palavra que nos fizesse pensar que ele se entretinha com a ideia de alguma cidade radiante, fosse ela encontrada no passado ou vislumbrada em algum lugar futuro.[6] Sem nostalgia, mas também sem esperança. Podemos dizer que a identificação cega, que tantas vezes inflama a massa acéfala, tem sido efeito de uma política totalitária que manipula os significantes-mestres como modo de capturar o sujeito num discurso homogêneo, rígido, sem mobilidade quanto às singularidades. A lógica das fake news segue essa toada. A política democrática tampouco acontece sem o manejo dos significantes-mestres, mas os dispõe a favor da diversidade, da heterogeneidade, num esforço de tessitura de uma rede social plural, porosa às diferenças. Essa é a aposta da democracia.

Lacan concebeu o discurso do mestre como o avesso do discurso da psicanálise e da produção em massa. Lacan entrega-nos uma posição de reserva para com os ideais, os sistemas, as crenças e as promessas. A força da psicanálise recolhe seus efeitos exatamente por destituir a crença na solução universal, nos imperativos da tradição, no pensamento único, diluindo as identificações em massa, sustentando a vitalidade de um furo operante por onde cada um pode recuperar o que lhe é original na composição de uma solução sintomática, única saída para o falasser se colocar no convívio ao lado de mais alguns outros. Ou seja, a experiência analítica leva o sujeito à sua vacuidade primordial, a um saber fazer com os furos que a linguagem faz no corpo como modo de acessibilidade a uma satisfação que seja só sua e de mais ninguém. Sem predição ou prescrição. É o que se verifica na intensão da experiência analítica; é o que nela se sabe e se experimenta.

Portanto, lá onde vigora a fórmula para todos, a operação analítica subverte, para que possa acontecer por essa brecha a solução de cada um, um respiradouro. Operar como “pulmão artificial”[6] é abrir lacunas para dar passagem no falar de um gozo singular, produzindo furos nos discursos da ciência e o capitalista, responsáveis pela política totalitária e segregativa de nossa época. Por essa via, o que se passa no setting analítico, um por um, não permite ao analista recuar frente aos impasses que configuram o sofrimento humano em nossos dias, impossível de silenciar. Freud e Lacan jamais silenciaram.

A nossa responsabilidade não se reduz ao que acontece entre quatro paredes, pois sabemos que, na forma singular de uma demanda de análise, enunciada pela angústia de um sujeito que, dividido ou submetido, procura um analista, o que causa perplexidade e se manifesta na porta de entrada se encontra banhado no caldo da língua de sua época. Não é sem o que já é lá e que nele toma a carne.

Numa análise, trata-se disso; cada um tem que se haver com sua desordem mais íntima, inconfessável e sem igual no micromundo onde cada um se encontra instalado. Como analistas, vive-se do ofício de operar para arejar os discursos, manter abertos os furos respiratórios. O ato analítico caminha em nome da liberdade de expressão e do pluralismo, condições materiais para nossa prática. Assim, o analista com sua ação, desde sua posição de exilado no interior, instala a psicanálise como passageira anônima no interior da grande conversação da sociedade. A ação lacaniana, sopro que emana da fenda aberta desde o exílio no qual se encontra um analista: presente, provoca forçamentos, fura, remexe, desloca, revira e afrouxa o tecido do laço dominial para acolher o laço social singular do falasser.

Digamos, então, fechando esse giro que fiz vocês percorrerem comigo, que na confidência entre dois parceiros no particular da clínica; ou quando um analista toma sua parte de responsabilidade nas instituições; ou quando sustenta sua posição nos projetos clínicos, ali está a ação da psicanálise infiltrada como passageira clandestina nos tecidos discursivos da cidade, nas universidades, no relatos de passe etc. Sabemos que a presença modesta e ativa de analistas nas conversações clínicas ou debates sobre questões de sociedade abre portas, respiradouros, principalmente onde a ordem de ferro de uma época desconhece o poder subversivo das invenções singulares.

Trata-se, sobretudo, de fazer passar, o que, da ação lacaniana, é susceptível de transmitir a todos e de ter uma incidência real.[7] Portanto, não reduzimos a psicanálise a compartimentos separados, do tipo “psicanálise que se aplica à cidade” ou “psicanálise que se pratica no consultório”. Cuidar desse enlace é cuidar da formação do analista e da sobrevivência da psicanálise.

Lá onde o psicanalista participa da grande conversação da psicanálise com a civilização, definida como um princípio do ato analítico, aí se verifica a ação lacaniana tal como Miller a definiu, ou seja, fazer com que o ato analítico e o ensino que se passa na experiência analisante se infiltrem no tecido da sociedade, enquanto corte e costura. E essa ação tem consequências.

Podemos verificar a instalação e extensão dessa ação no trabalho de cartel? Leio a pergunta que Liège me fez ao colocar lado a lado essas duas ferramentas de reviramentos da Escola de Lacan: a ação lacaniana e o cartel, que deu título à nossa conversa esta noite.

Eu aposto que sim! Quando um cartel acontece, a ação lacaniana se verifica. Vou tentar desdobrar essa ideia, antes de passarmos à conversa entre nós.

O cartel e a ação lacaniana

O salto a um cartel, sua procura, se faz em resposta a um impasse que interroga o sujeito em sua posição, em seu saber fazer. Não existe questão fora de época. Se ela é original, ela acontece no instante de uma contingência e toma o corpo de assalto; abre-se no tempo presente e faz corte no discurso do mestre. É a eclosão da tiquê que rompe o automaton. A partir daí, cada um trata de colocar em palavras, formalizá-la, dar-lhe forma ao encontrar-se junto a mais alguns outros. Em nossa Escola, esse trabalho se faz no cartel, tomando o texto de Freud, Lacan, Miller, Laurent e tantos outros, como um Outro, vibrando em encontrar ali as ressonâncias do que é causa em si, na conversação provocada entre 4 + 1.

O cartel se forma desse encontro que se abre à leitura do estranhamento que desassossegou o sujeito e pede sua decifração. O impasse porta um real que procura se alojar num discurso a partir do furo essencial que o inaugura. É por essa via aberta ao real que se passa à aposta de que o trabalho em cartel ativa o germe que desabrocha um saber novo e se extende, se propaga como a dilatação de um perfume no tecido social. Por essa via, a subversão que acontece na experiência analítica ganha uma força cujo efeito de sua ação se verifica no terreiro onde cada um faz seus laços, onde canta e ginga como um corpo falante. Isso mexe, isso bole.

Portanto, levar adiante estratégias que engatem a intenção e extensão em psicanálise, engajadas em ler o sintoma da época e como dele se servir, na vida de cada um e na vida das cidades, faz parte da nossa tarefa. O cartel lacaniano tem essa função dobradiça. É um dispositivo que nasce do impossível de ensinar, que toma de assalto cada um, despertando o desejo de falar mais sobre isso, provocando a elaboração e acolhendo a enunciação que brota no lugar vazio do saber. O Mais-um é, assim, um zelador desse lugar cujo mestre foi dispensado. Ele provoca e encoraja a expressão de um saber novo e sua propagação entre redes inquietantes e vibrantes, trabalhando a episteme conforme a atualidade da experiência, na intensão de formação de analistas orientados quanto ao real.

Em “Teoria de Turim”, Miller esclarece que, “No momento mesmo em que Lacan institui uma formação coletiva, suas primeiras palavras são para dissociar e pôr em primeiro plano a solidão subjetiva”[8]. O trabalho causado por tal solidão é o real fundamento de um cartel! Da solidão e desconforto de uma questão instalada, quem se lança nessa conversa não sabe aonde vai chegar. Um saber imprevisto surge da inquietude de cada um e ressoa na forma de uma elaboração, uma crítica, um debate, uma resposta: uma enunciação que cai da ponta da língua. Se cartel é o órgão de base para o trabalho da Escola, é porque sua lógica é a de rede, horizontalizada e não pendurada no eixo magistral. Um pequeno grupo que se reúne para conversar quando surge um impasse, com a condição de se abster da reverência ao mestre. Instala-se o furo, tal como o jogo da casa vazia. São 4 mais um vazio que permite que as peças se desloquem. O cartel provoca “buracos na cabeça”[9]: para que nenhum Senhor encontre ali seu assento.

Ao abrir esse caminho, antididático e antiautoritário, Lacan fez do cartel uma máquina de guerra[10] contra o discurso do mestre, lugar para elaborar as questões e o laço da experiência analítica com seu tempo, oferecendo as condições para ler o choque entre o um e o múltiplo, entre a causa analítica e o sintoma social. O trabalho cartelizante não se acomoda à rotina que faz dormir. O cartel, quem já teve essa experência, e muitos só entram de fato na Escola de Lacan com a entrada em um cartel – quem viveu essa experiência de cartel sabe que ali, em cada um, se ativa um funcionamento que lança bombas de enunciação, produzindo abalos inéditos onde quer que o mestre ouse se instalar. O saber inédito que brota na experiência de um trabalho de cartel é notável e transporta a matéria viva que divide, desloca, enuncia e comove com a força que subverte o discurso do mestre.

Portanto, no tempo de corpos falantes capturados pelas selfies do império das imagens, da fluição inerte das redes sociais, do saber insensato das fake news e dos discursos fundamentalistas, com a lógica do cartel mantemos aberta a passagem a um saber em condições de furar o sufoco do pensamento único. O cartel devolve a cada um o trabalho de sua enunciação. Grande número dos cartéis, hoje, na EBP, por exemplo, investiga a atualidade dos impasses clínicos, sociais e epistêmicos que incidem sobre a prática lacaniana, debruçam-se sobre temas que buscam ler o que, em sua época, faz sintoma. São pequenos grupos subversivos que não se rendem a serem reduzidos a um grupo de estudo e, ao avesso, tomam esse encontro entre quatro mais um, como um aparelho de leitura do real.

A ocupação desse espaço de engajamento fulgurante participa da lógica de uma comunidade dos que não fazem comunidade. Cartelizantes que se agrupam, sem líder, sem colar, para logo se descolarem. O tempo de sua ação e dissolução é sob medida. Reúnem-se, trabalham e entregam o produto desse esforço à comunidade analítica, cujos efeitos se fazem sentir na cidade onde se instalam com seus corpos presentes na cena do mundo, dando o testemunho de uma produção sem igual por onde o vivo acontece en corps. É só isso, e não é pouco!

A psicanálise não é mais a mesma, isso é um fato. E o cartel segue sendo seu maior tesouro. Jovens e experientes analistas, não só membros, gravitam ao redor da Escola; cartéis funcionam sem mestres, sem estrelas-guia. A força que engaja cartelizantes nessa causa parte do desejo de leitura e elaboração de um impasse, uma crise, a partir do que ressoa como inominável em cada um e não tem no mestre uma tábua de salvaçao. Trata-se, sobretudo, de um princípio para seguir adiante, ao bem-dizer a radical diferença, engajando-nos na conversa viva sobre os impasses e desafios da psicanálise face ao real contemporâneo e à formação do analista. Tal forma de engajamento só se alça ao prescindir do pai e alçar o lugar de mais ninguém, no enlace entre a experiência analítica, o trabalho de Escola e as questões de sociedade, com consequências no laço social. A base desse trabalho funda-se sobre um real em jogo. Não tenho dúvidas de que será ao falar em nome próprio, largar mão do mestre e provar o gosto da decolagem, a cada vez, que avançamos na batalha que chamamos de ação lacaniana.


1 Texto da convidada da Noite de Cartéis do dia 27/06/2023, Fernanda Otoni.
2 MILLER, J.-A. Un esfuerzo de poesía. Buenos Aires: Paidós, 2003. p. 159.
3 Ibidem, p. 171.
4 MILLER, J.-A. Entretien: Lacan et la politique. Citès, Paris, PUF, n. 16, p. 106, 2003.
5 Ibidem, p. 108.
6 Ibidem, p. 122.
7 MILLER, J.-A. Anguille en politique – Jacques-Alain Miller em Página 12. 2012. Disponível em: https://ebpsp.wordpress.com/anguille-en-politique-jacques-alain-miller/. Acesso em: 27 jun. 2023.
8 LACAN, J. Declaration à France Culture. Le Coq-Héron, n. 46/47, p. 4-5, 1974.
9 Declaração da Escola UNA, 2000.
10 MILLER, J.-A. Teoria de Turim: sobre o sujeito da escola. Opção Lacaniana online nova série, São Paulo, ano 7, n. 21, p. 6, nov. 2016. Disponível em: http://www.opcaolacaniana.com.br/pdf/numero_21/teoria_de_turim.pdf. Acesso em: 27 jun. 2023.
11 MILLER, J.-A. Cinco variações sobre o tema da elaboração provocada. Texto traduzido por Stella Jimenez. Cf. 14 JIMENEZ, S. (org.). O cartel: conceito e funcionamento na escola de Lacan. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1994. p. 1-10.
12 MILLER, J.-A. Le cartel au centre d’une école de psychanalyse. 1994. Disponível em: http://www.causefreudienne.net/cartels-dans-les-textes/. Acesso em: 27 jun. 2023.
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