Skip to content

ECOS

25 de novembro de 20243 minute read
Lois Greenfield – NEJLA YATKIN

 “O terceiro eixo da nossa IV jornada “A prática analítica nos territórios” nos convida a conectar a psicanálise com outros saberes e práticas.

Na última preparatória debatemos sobre o bom uso que se pode fazer do psicanalista enquanto objeto provocador do inconsciente.

Trazer o inconsciente à cena, produzir intervalos, sustentar o real, abrir brechas para o aparecimento do sujeito, inclusive o sujeito criança/adolescente, foi alvo da nossa discussão, estejam elas (as crianças) na família, na escola, ou em qualquer outro lugar.

‘“Eu fico com a pureza das respostas das crianças’’… (Gonzaguinha).

É possível que nos territórios, sendo uma psicanálise aplicada, o desafio seja ainda maior. Estar à altura da subjetividade da nossa época é uma recomendação de Lacan imprescindível ao uso da psicanálise aplicada, admitindo as questões do inconsciente hoje, do gozo, das contingências e das respostas do real”.

Intervenção feita por Vânia Ferreira na Terceira Preparatória à Jornada da Seção Nordeste, sobre o  eixo III: A prática analítica nos territórios em 24.04.24.

 “Na última preparatória de nossa IV Jornada da Seção Nordeste “A prática analítica nos territórios”, dentre os lugares em que há um analista ali, a escola foi o lugar que se fez ecoar em meus ouvidos. A partir de uma fala de Sandra Conrado, coordenadora do eixo 3 juntamente com Cláudia Formiga, sobre o atendimento a uma criança e como a escola responde ao que da criança lhe inquieta, o que surge é a exigência do outro acerca do que essa criança “deve ser”. As exigências são de um imperativo onde não se pode brincar com o tempo, as crianças já têm que saber do seu futuro, ou seja, já decidirem se serão médicos ou juízes. Diante da exigência dos pais e da escola, a criança já teria que saber “o que quer ser”, elidindo o restante da frase “o que você quer ser quando crescer”, anulando assim o tempo de sonhar.

Minha interrogação é: se as escolas ainda são lugares onde as crianças podem sonhar? Brincando no presente e lançando para o futuro o que desejam ser: médicos, juízes, professores… psicanalistas, quem sabe?!”

Intervenção feita por Suele Conde  na Terceira Preparatória à Jornada da Seção Nordeste, sobre o  eixo III: A prática analítica nos territórios em 24.04.24.

Share this article

Nenhum comentário

This Post Has 0 Comments

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Next article
Previous article
Back To Top