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Boletim Hiante #03

EDITORIAL

por Pauleska Nóbrega

Na ocasião da segunda atividade preparatória para a Jornada, na qual o segundo eixo investigativo “As subjetividades contemporâneas e suas urgências” – coordenado por Késia Ramos e Bibiana Poggi – fora apresentado, recolheu-se o vivo da conversação. A seguir, a intervenção de Wilson Lima nos provoca acerca do enlace ao simbólico como um primeiro fio sustentador em relação à transferência num primeiro tempo de urgência no encontro com o analista. E, José Augusto destaca a função da temporalidade investida…

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ECOS

“Como podemos pensar a transferência nas urgências subjetivas? Embora a transferência não esteja estabelecida quando um sujeito se apresenta a um analista com alguma urgência, ainda assim, há um endereçamento da fala. No Seminário 10, Lacan nos lembra que a passagem ao ato é o apagamento do sujeito. O endereçamento da fala ao Outro pode, então, permitir que o sujeito encontre um último fio de simbólico para fazer laço e não ser apagado, tecendo um destino que não seja o pior. Endereçar a fala seria, portanto, uma possibilidade de suspender a urgência do ato para dar lugar à emergência da palavra”.

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REFERÊNCIAS RESSONANTES

“Ainda encontro a fórmula do amor…” Eis que se canta desejosamente por uma solução prêt-à-porter, para acertar no match da parceria amorosa. Na cena analítica, o falasser encontra um lugar:  “Se um quer uma mulher, ela pode estar no topo de uma montanha, que ele vai até ela!”, afirmou uma analisante, “E uma mulher quando quer um homem, ela faz o quê?”, respondido quase como um chiste, com um sorriso, “Ela sobe mais alto”.

Corta-se a sessão que veio a se desdobrar sobre a experiência do amor edipiano, na pista do que canta Lady Gaga, “Baby, why do we love each other? / I said Honey, it’s simple / it’s the way that you love and treat your mother”.

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POÉTICA

Por Anderson Barbosa
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A PALAVRA DO IPSIN

por Bibiana Poggi

A psicanálise, por sua vez, diante da urgência, oferta uma temporalidade diferente, pautada no instante de ver, no tempo para compreender, no momento de concluir, segundo a orientação lacaniana.

Nesta mesma direção, vale destacar que o analista como aquele que favorece a palavra, encontra-se advertido de que o fora do sentido é próprio à linguagem.

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IN LOCU

por Francisco Santos

A IV Jornada da Seção Nordeste será realizada no Hotel Nordeste Luxxor Tambaú, na famosa praia de mesmo nome.

Tambaú é praia, mas também é bairro. É bairro que foi à orla, ou orla que foi a bairro? É o misto mais evidente de orla e centro disponível na capital que se desenvolveu, do hoje denominado Centro Histórico, ao mar, em direção à vila de pescadores de Tambaú, a princípio chamada Santo Antônio, que já ganhava corpo mesmo antes de a antiga cidade chegar ao seu litoral, e aos poucos se “desenvolvendo” para abrigar as pessoas mais abastadas da crescente capital do estado, e que faziam uso somente no verão, pois era difícil se deslocar da cidade antiga até lá. Essa dificuldade foi superada ao se construir a “Estrada de Tambaú”, que viria a se tornar a principal avenida da cidade, hoje, Avenida Presidente Epitácio Pessoa.

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Coordenadora Geral da Jornada – Margarida Assad

Comissão de Divulgação:
Coordenação: Cassandra Dias e Francisco Santos
Anderson Barbosa, José Ronaldo de Paulo, Pauleska Nóbrega, Severino Bernardino Neto, Suele Conde, Tatiana Schefer.

Criação e Editoração: Bruno Senna – sennabruno@gmail.com

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