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Editorial Boletim Litorâneo #04

Cassandra Dias

Em sua 10ª edição, o Encontro Americano de Psicanálise de Orientação Lacaniana  – X ENAPOL reúne em outubro, a comunidade analítica das Américas para discutir:  O novo no amor: modalidades contemporâneas dos laços”.

O país que sediará esse encontro continental de psicanalistas e praticantes da psicanálise será o Chile, através da Nueva Escuela Lacaniana – NEL – que abrange diversos países da América onde a orientação lacaniana acontece de maneira pulsante. Uma comunidade hispano-hablante, localizada do lado de baixo do Equador, desejosa de fazer valer a psicanálise frente à subjetividade de sua época, debatendo o real em jogo que se apresenta na civilização, norteada pelos ventos que sopram da Associação Mundial de Psicanálise.

Certamente, o ENAPOL será uma festa, um encontro multicultural, como tem sido ao longo dessas dez edições. Entretanto, ainda não será dessa vez o reencontro tão esperado. Continuaremos no formato virtual, devido ao momento que impede os deslocamentos em massa.

Mas, a balbúrdia das línguas já se faz ouvir entre as três escolas: EBP, EOL e NEL. Uma conversação preparatória ao ENAPOL anuncia a potência dessa comunidade que se reinventa para sustentar o desejo e a presença da psicanálise no mundo.

Do lado de cá do nosso litoral, nordestinados e decididos, iniciamos sob a coordenação de Margarida Assad e Liége Uchoa, um ciclo de debates tomando como primeiro tema de trabalho “Infância: novas formas de laços familiares”. Nessa preparatória, os Núcleos que trabalham com crianças apresentaram suas produções, reunidas aqui. Interrogar o que haveria de novo no amor levando em consideração os novos arranjos sintomáticos que incluem as crianças e suas famílias foi o que norteou a discussão.

Apresentamos, a seguir, o texto de Cleide Monteiro, trabalhado na atividade “O que é um cartel? Para responder, não vale colar!”, promovida pela Diretoria de Carteís e Intercâmbio, que vela por essa porta de entrada da Escola. A enunciação de Cleide levanta questões nevrálgicas sobre o funcionamento do cartel e nos serve como um documento a ser revisitado pela experiência cartelizante de cada um.

O Litorâneo em sua 4ª edição convida ao mergulho sobre o novo no amor e o dispositivo do cartel.

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