A criação do cinema foi resultado do esforço de vários inventores que trabalhavam para conseguir registrar imagens em movimento. O cinema é, cronologicamente, a última das artes, considerada como a mais imersiva das sete artes, por conseguir mexer com quase todos os sentidos humanos.
É sabido que o cinema e a psicanálise surgem praticamente ao mesmo tempo, e são modos privilegiados de transformar experiência em discurso.
Sigmund Freud e Jacques Lacan propõem que a arte esteja ao lado enigmático do saber do artista. Em Frankfurt, ao receber o prêmio Goethe, Freud atribuiu aos artistas a descoberta do inconsciente. Eles, pela sua sensibilidade, seriam responsáveis por materializar nas suas produções o que circula silenciosamente em cada época.
Assim, esta proposta de atividade não só aplica a psicanálise ao cinema, como o cinema à psicanálise. Mas, investigar e conversar sobre o que a sétima arte põe em evidência através de suas criações.