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O gadget ideal: comentário sobre o filme O homem ideal

Niraldo de Oliveira Santos
Membro da EBP/AMP

“Todo amor se baseia numa certa relação entre dois saberes inconscientes”[1].

Gostaria de iniciar agradecendo a Késia Ramos, Cleide Pereira e a todos os colegas da diretoria da EBP – Seção Nordeste, pelo convite para participar desta atividade, o que muito me deixou feliz e honrado! Alegria que também decorre do prazer de ter assistido ao filme “O homem ideal” (2021) para esta conversação.

Quem pôde assistir à série de 4 episódios “Nada ortodoxa” (2020) já teve acesso à sensibilidade magistral com a qual Maria Schrader dirige suas produções.

Podemos iniciar com uma advertência um tanto óbvia, mas que considero importante: utilizar o arcabouço psicanalítico para discutir uma obra não passa de um exercício. Exercitar articulações é uma forma um tanto lúdica e ao mesmo tempo séria de nos utilizarmos da teoria freudiana e do Ensino de Lacan com finalidades muito específicas, ou seja, tomar emprestado dos poetas, escritores e artistas a capacidade antecipatória e ‘antenada’ do que nos é mais íntimo: nossos medos, anseios, prazeres e angústias. A aposta é a de que participar deste exercício pode nos ajudar na discussão dos temas contemporâneos da nossa cultura, mas também visa afiar nossa escuta clínica, contribuindo, em alguma medida, com a direção do tratamento dos casos que atendemos. Afinal, Lacan nos adverte de que o psicanalista deve estar à altura de sua época.

Em uma resenha do filme “O homem ideal”, escrita por Marlyana Lima para o Diário do Nordeste, a autora aborda o filme pela via do amor e da solidão no mundo guiado por algoritmos e lança a pergunta: “O que você faria se pudesse ter um parceiro perfeito, projetado sob medida pela Inteligência Artificial?”. “Esse modelo de romance”, continua Marlyana, “que pode virar realidade num futuro não tão distante, já fez sucesso em histórias emblemáticas da telona. ‘Blade Runner’, ‘O Caçador de Andróides’, ‘Ela’, ‘Ex-Machina, ‘O Homem Bicentenário’ e alguns episódios de ‘Black Mirror’ são bons exemplos de como esse argumento pode sustentar uma boa narrativa”. Como é possível perceber, mesmo para aqueles que não conseguiram assistir ao filme, a narrativa abre inúmeras e ricas possibilidades para uma conversação. Esta apontada por Marlyana Lima é mesmo o ponto central do filme de Maria Schrader, ou seja, o momento no qual a ciência produz um gadget a serviço da obtenção de prazer, obtenção da tão buscada felicidade, por meio do par ideal no amor. Trata-se, portanto, nesta ficção científica, de encontrar uma via de fazer existir a relação sexual, aquela mesma que Lacan tantas vezes nos disse não existir. Assistir ao filme “O homem ideal” causa algum mal-estar no expectador? Ou causa identificação com a personagem principal, que se utiliza de artifícios tecnológicos para lidar com a solidão e os desencontros inerentes a todo ser falante? Torcemos ou não para que a parceria entre Alma e Tom funcione?

Voltemos um pouco… A década de 1960 foi marcada pelo intenso trabalho humano de produzir equipamentos que permitissem fazer viagens interestelares tripuladas e seguras. Enquanto a ciência visava alcançar tal empreendimento, pairava no imaginário popular a ameaça de que as máquinas pudessem ir além do programado, se tornassem autônomas e virassem o jogo, escravizando ou dizimando os humanos. O homem pisou na lua pela primeira vez em 20 de julho de 1969, durante a missão Apollo 11. O astronauta Neil Armstrong foi o primeiro a caminhar na superfície lunar, seguido por Buzz Aldrin. Cerca de um ano antes, em 29 de abril de 1968, foi lançado no Brasil o filme “2001 – Uma Odisseia no Espaço”, dirigido por Stanley Kubrick. “Quando o Dr. Dave Bowman e outros astronautas são enviados para uma misteriosa missão, os chips de seus computadores começam a mostrar um comportamento estranho, levando a um tenso confronto entre homem e máquina que resulta em uma viagem alucinante no espaço e no tempo”[2]. A partir da retomada do enredo de “2001…” é possível constatar que se trata de um argumento que alimenta inúmeros filmes, séries e romances, não saindo totalmente de moda a luta entre humanos e humanoides.

Mas a ficção científica não retrata somente a possível vertente bélica e ameaçadora da Inteligência Artificial; ela também avançou para um certo animismo em relação aos robôs, cativando-nos pela via da semelhança.

Na década de 1990, o público pôde ouvir músicas e ver os videoclipes no hardware em voga na época do lançamento de cada álbum, quer isso significasse assisti-los em uma TV ou ouvir um CD tocando em um Discman enquanto fazia corrida ou tomava banho. A tensão entre o molhado e o seco, o corpo vivo e os dispositivos eletrônicos protéticos cada vez mais móveis, passavam uma ideia de perigo. O pânico da possibilidade de o eletrônico cair na banheira, prejudicando o corpo ou o equipamento, refletiu-se na discussão de Marilouise e Arthur Kroker[3] sobre o fenômeno da histeria masculina e da angústia dos líquidos corporais numa época em que tudo parecia tornar-se elétrico. No trabalho da cantora islandesa Björk, esse motivo foi apresentado com mais destaque no vídeo da música “All is full of love“, no qual robôs, apesar de serem máquinas elétricas, mantêm relações sexuais molhadas e sensuais, com líquidos corporais fluindo voluptuosamente sem causar curto circuitos[4]. De lá até aqui, não só perdemos o medo de utilizar os aparelhos eletrônicos como passamos ao estatuto de depender deles para um número incontável de coisas do cotidiano, a ponto de percebermos os aparelhos telefônicos portáteis como praticamente extensões do nosso próprio corpo. Deixemos esse aspecto em aberto, para retomarmos mais à frente, e voltemos ao filme. “O homem ideal

Artificialmente perfeito?

Alma (Maren Eggert), personagem principal do filme ambientado em Berlim, após ser trocada por uma mulher mais jovem e em busca de verbas para avançar em suas pesquisas acadêmicas (uma investigação a respeito da presença da poesia em registros hieróglifos datados de 4.000 a.C.), aceita participar, em troca de fomento para suas pesquisas, de uma experiência de conviver por três semanas com Tom (Dan Stevens), um humanoide totalmente desenvolvido a partir de características propostas por Alma como sendo seu match ideal em todos os aspectos, desde os traços físicos até os gostos mais sutis; além disso, o protótipo está programado para se ajustar, ou seja, aprender com a convivência, podendo então se tornar o homem com quem ela poderia viver ou mesmo amar.

O argumento para que Alma participe da experiência, além do incentivo à sua pesquisa, é o de que ela deveria escrever um relatório após a experiência para contribuir com o debate acerca da presença destes humanoides em nosso meio: “será permitido que esses seres se casem, trabalhem, tenham passaporte, gozem de direitos humanos, ou parte deles…?”[5].

Destaco, a seguir, alguns diálogos entre Alma e Tom. Podemos separar o filme em três momentos cruciais: 1) Alma recusa os investimentos de Tom; 2) Alma cede e ocorre uma entrega; 3) Alma se depara com o estranho infamiliar.

Em uma cena onde ela acorda e encontra o apartamento arrumado de modo impecável, livros organizados e catalogados, com um café da manhã impecável, segue o diálogo:

Alma – “Eu não vou aguentar… vou enlouquecer”

Tom – “O amor não te interessa de jeito nenhum? E a ternura?”

Alma – “Interesse zero”

Tom – “E as borboletas no estômago?”

Alma – “Não”

Em outro momento, após Tom ter preparado o ambiente com velas, pétalas de rosa, champanhe. Ele tenta construir todo o clima. Ela recusa e não entra no clima:

Tom – “97% das mulheres alemãs sonham com isso”

Alma – “Adivinhe a qual grupo pertenço…

Tom não entende.

Alma – “Não se sinta mal se isto está além das capacidades do seu algoritmo; é humano”.

Após outras tantas maneiras de Tom tentar dar provas de que ele pode ser o homem ideal, agindo com perfeição:

Alma – “Você não pode me surpreender ao menos uma vez? Você não consegue fazer algo estranho, algo idiota? Você não pode parar de fazer tudo certo?”

Tom – “Você não sabe o que quer”

Alma – “Não, não sei o que quero. É assim mesmo quando se é humano (…). Você é apenas uma extensão de mim mesma”.

Não demora muito para que Tom, tendo percebido que havia algo em Alma que buscava o conflito e o desencontro, comece a deixa-la em falta. Frustrada ao perceber o não ineditismo de sua pesquisa acadêmica, Alma toma um porre e, em meio à embriaguez, insiste para transar com Tom pela primeira vez. É somente no dia seguinte, sob efeito de forte ressaca, que percebe que Tom havia recusado sua demanda. A partir deste momento, seguido também de outras circunstâncias onde Tom não estava onde era esperado, que Alma cede e se entrega ao amor. Vale lembrar que Tom foi programado para ter ereção após beijar na boca, obviamente não tinha como ter orgasmos e não possuía cheiro de humanos.

O período de relativa harmonia dura pouco, pois logo Alma se confronta com o “estranho” presente neste laço:

Alma – “Isso não está funcionando. Está dando tudo errado. Eu te cubro mesmo sabendo que você não sente frio. Eu saio do quarto na ponta dos pés mesmo sabendo que você não dorme. Estou tentando fazer para você o ovo cozido perfeito embora você não se importe com o tempo de fervura do ovo. Estou atuando uma peça, mas não há plateia. Estou falando para mim mesma. Estou me tornando uma lunática, uma maluca”.

Tom – “Por que você está chorando?”

Alma – “Estou chorando porque a noite passada foi tão (…)”

Tom – “Os humanos não dizem: ‘Para o amor não há limites’?”

Após esta retomada dos pontos centrais do filme, avanço para a segunda e última parte desta exposição destacando dois pontos para a conversação: a ciência e a produção de gadgets; e “para o falasser a sexualidade é sem esperança”.

 A ciência e a produção de gadgets

 Na introdução desta apresentação, havia comentado como houve uma verdadeira mudança de paradigma na relação dos humanos do nosso tempo com a tecnologia, fazendo com que possamos tirar proveito dela e da inteligência artificial em várias áreas da nossa vida, da medicina à segurança pública e privada. Isso fez com que passássemos de um temor com o uso destas ferramentas para, em alguns casos, uma verdadeira dependência. Devemos temer a produção em larga escala dos equipamentos que vemos aparecer na ficção científica?

Lacan, em uma entrevista sobre a ficção científica, nos diz que “sem ciência não existe ficção científica”[6] e acrescenta que o discurso científico desconhece o inconsciente[7]. É interessante observar que Lacan também refere, por outro lado, que a ficção científica é o que articula coisas que vão muito mais longe do que a ciência suporta como saber enunciado e que esse discurso tem algo a ver como o saber. A questão que ele coloca, nos diz Lacan, “é o da introdução, pelo Outro (e não o outro), da diferença no campo do gozo”[8]. Nesta entrevista, Lacan é enfático ao dizer que só os corpos falantes podem ter uma ideia do mundo, e que a ficção científica aponta para um mundo sem nenhum conhecimento além daquilo que ele sonha[9].

Mas, como sabemos, a ciência fez uma bem sucedida parceria com o capitalismo. Em decorrência desse casamento, as tecnociências produzem dispositivos, conhecidos na gíria tecnológica como gadgets, criados para facilitar funções específicas no cotidiano, usando inovações tecnológicas. Na conferência “O triunfo da religião” Lacan, entre outros temas, aborda a ciência e sua produção e aponta para algo de extrema importância, a via devoradora destes dispositivos: “Até agora só temos como resultados gadgets. Manda-se um foguete à lua, temos a televisão, etc. Isso nos come, mas nos come mediante coisas que despertam em nós. Por alguma razão a televisão é devoradora. (…) O humano se deixa comer”[10].

Pouco depois, em “A terceira”, Lacan se questiona se os gadgets realmente tomarão a dianteira, se seremos de fato animados por eles, no que ele mesmo responde: “Isso me parece pouco provável, devo dizer”[11]. Se não se trata de os gadgets tomarem a dianteira, Lacan, ainda nesta conferência, coloca-os de modo muito pertinente, como um sintoma para o ser falante. “É evidente que alguém possa ter um carro como uma falsa mulher. As pessoas cuidam definitivamente para que isso seja um falo, mas só tem relação com o falo porque é o falo que nos impede de ter uma relação com algo que seria nosso correspondente sexual, e que é nosso correspondente parassexuado”[12].

Retomando o que Lacan expos na conferência “O triunfo da religião”, podemos constatar que ali Lacan enfatiza a religião, e não a ciência, como o que possui mais chances de triunfar. Vejamos o que ele nos diz: “Por pouco que a ciência ponha de sua parte, o real insistirá, e a religião terá então muito mais motivos ainda para apaziguar os corações. A ciência, que é o novo, introduzirá um montão de coisas perturbadoras na vida de cada um. Sem dúvida, a religião, sobretudo a verdadeira, tem recursos que nem sequer podemos suspeitar”[13]. Por isso ele dizia que não se encontrava, em relação à ciência e à produção de gadgets, “nem entre os alarmistas nem entre os angustiados”[14].

Podemos destacar, a título de resumo do que foi anteriormente exposto, as possibilidades de um gadget ocupar o lugar de sintoma ou de falo para um falasser. Como isso pode ser observado no filme “O homem ideal”?

“Para o falasser a sexualidade é sem esperança”[15]

Para Lacan, “o desejo não tem objeto, salvo (…) aquele que chegou a significar, quer seja em um relâmpago ou em uma relação permanente, os confins da Coisa, ou seja, desse nada em torno do qual toda paixão humana estreita seu espasmo de modulação curta ou longa e de retorno periódico”[16]. Em torno desse nada, o humano dá inúmeras voltas ao longo da vida, mostrando que não há harmonia entre os sexos, não há relação sexual.

Em nossa época, temos observado uma deflação do desejo e uma inflação do gozo; mesmo quando se trata do campo do gozo, há ainda aquele que se busca sua satisfação (parcial) no campo do outro, ou seja, nos objetos por onde a pulsão faz seu circuito, mas também há o gozo do Um, um gozo autista, não balizado pela lógica fálica.

Qual o apelo que estes gadgets ultra elaborados, em alguma medida parecidos com o Tom, ocupam em nossa cultura hoje? O que faz com que Tom seja um gadget diferente de um vibrador ultramoderno? E quanto à experiência com Alma… podemos dizer que ela é um paradigma do sujeito contemporâneo? São questões abertas a partir do filme e que podem ser retomadas em nossa conversação.

Alma é uma mulher de meia idade que é dividida; tem questões importantes a respeito da vida, do amor, da solidão e da maternidade. Alma é um sujeito em risco de extinção? Tem se manifestado cada vez mais na cultura a falta de interesse pela conquista, pelo amor (como temos notícias do que se passa no Japão, por exemplo); estas atitudes contemporâneas seguem junto ao isolamento social e à solidão, como também pela substituição do encontro dos corpos pela pornografia digital[17] ou aquisição de objetos como as bonecas infláveis.

Há uma passagem breve na qual Alma se encontra casualmente com um senhor, Dr. Stuber, que havia adquirido um humanoide, Chloé. Ali mesmo na rua, acompanhado de seu troféu, Dr. Stuber fala para Alma que nem sabe descrever como está a vida dele: “Eu não tinha ideia de que era possível ser feliz (…). Ela é mais gentil comigo do que qualquer humano já foi”, diz ele. No Seminário 20, Lacan nos mostra a partir da tábua da sexuação que, “do lado homem (…) esse $ só tem a ver, enquanto parceiro, com o objeto a inscrito do outro lado da barra”[18],  e que toda a realização do homem “quanto à relação sexual termina em fantasia (havendo uma) correlação com as perversões”[19]. Esse modo fetichista e feliz de se relacionar com um gadget ultramoderno pode predominar em nossa cultura, como um fetichismo generalizado?

E quanto à Alma… há algo em Tom que funciona como objeto causa de desejo para ela? Alma se angustia diante de um ser com quem passa a conviver e a investir amor e libido. Trata-se de um ser que não envelhece, não tem orgasmos, não é um ser vivo e, portanto, não se angustia com a morte. Tom é uma extensão de Alma; em alguma medida um semelhante, fabricado a partir dela mesma, mas que, em espelho, a confronta com sua humanidade e finitude, tal como se passa com Dorian Gray e seu retrato no famoso romance de Oscar Wilde.

Alma poderá o amor mesmo nestas condições? A este respeito, Lacan refere que “as mulheres são conciliadoras, a ponto de não haver limites para as concessões que cada uma faz a um homem: de seu corpo, de sua alma, de seus bens”[20].  Já no Seminário 23, Lacan diz que “o homem é para uma mulher tudo o que quiserem, a saber, uma aflição pior que um sinthoma (…) trata-se mesmo de uma devastação”[21]. Será este o destino de Alma caso a parceria se mantenha?

Finalizo com a indicação de que, ao tentar tamponar a falta com um gadget ideal, o real insistirá pela via do sintoma, que triunfará como algo demasiadamente humano. E a psicanálise? Bom, como disse Lacan, “a psicanálise não triunfará, sobreviverá ou não”[22].


[1] Lacan, J. O Seminário, livro 20: mais, ainda. Rio de Janeiro: Zahar, 2008, p. 155.
[2] Nota da divulgação do filme. Acessado em google.com.br
[3] Escritores e palestrantes nas áreas de tecnologia e cultura. Eram editores da influente revista eletrônica CTheory. Juntos lançaram vários livros, dentre eles: “Technologies of the new real: viral contagion and death of the social”. University of Toronto Press, 2021.
[4] Biesenbach, K. Introduction. IN: “Beyond delta : the many streams of Björk”. The Museum of Modern Art, New York, 2015, p. 4-5.
[5] Nesta semana, os legisladores da União Europeia concordaram com os termos de uma legislação histórica para regulamentar a inteligência artificial. A legislação incluiu proibições ao uso de IA para ‘pontuação social’ – usar métricas para avaliar pessoas – e sistemas de IA que ‘manipulam o comportamento humano para contornar sua livre vontade’. O uso da IA para explorar pessoas vulneráveis devido à idade, deficiência ou situação econômica também é proibido. Espinoza, J. “União Europeia fecha acordo sobre regulamentação da inteligência artificial”. In: Folha de São Paulo. Acesso em 10/12/23: https://www1.folha.uol.com.br/tec/2023/12/uniao-europeia-fecha-acordo-sobre-regulamentacao-da-inteligencia-artificial.shtml
[6] Lacan, J. Entrevista sobre a ficção científica (1977). Revista Opção Lacaniana, nr 80-81; maio de 2019, p. 9.
[7] Idem. Lacan, J. 1977, p. 9-10.
[8] Idem, Lacan, J. 1977, p. 10.
[9] Idem, Lacan, J. 1977, p. 10.
[10] Lacan, J. El triunfo de la religión (1974): precedido de Discurso a los católicos (1960). Buenos Aires: Paidós, 2005, p. 93-94.
[11] Lacan, J. A Terceira. (1974). Rio de Janeiro: Zahar, 2022, p. 59.
[12] Idem, Lacan, J. 1974, p. 60.
[13] Lacan, J. El triunfo de la religión. P. 93-94.
[14] Lacan, J. El triunfo de la religión. P. 79.
[15] Lacan, J. El triunfo de la religión, p. 94.
[16] Lacan, J. Discurso aos católicos, p. 59.
[17] Santos, N.O. Pornografia: a fantasia na prateleira. In: Carta de São Paulo. Revista da Escola Brasileira de Psicanálise – São Paulo. Ano 23, número 2, novembro 2016, p. 65-71.
[18] Lacan, J. O Seminário, livro 20: mais, ainda. Rio de Janeiro: Zahar, 2008, p. 86.
[19] Lacan, J. O Seminário, livro 20, p. 93.
[20] Lacan, J. Televisão. In: Outros Escritos. Rio de Janeiro: Zahar, 2003, p. 538.
[21] Lacan, J. O Seminário, livro 23: o sinthoma. Rio de Janeiro: Zahar, 2007, p. 98.
[22] Lacan, J. El triunfo de la religión, p. 78.
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