por Julio Garcia
Da Comissão de Mídias
Em tempos em que os conteúdos midiáticos consumidos são determinados por algoritmos, onde se localiza o sujeito? Discute-se como se regular as redes sociais e a exposição de crianças e adolescentes.
Neste número, trazemos recortes do texto de orientação A TELA DO FANTASMA, eixo 1 da Jornada – relatora Inês Seabra (EBP/MG) e cartelizantes, Eliane Baptista (EBP/AMP), Anderson Barbosa, Francisco Santos e Ísis Maurício para nos auxiliar a pensar onde se localiza esse sujeito, eclipsado pela tela dos gadgets.
“[…] este sujeito agora assujeitado ao front-end, tornado, ele próprio, um dos objetos perdidos no rejeito eletrônico dos vídeos, das fotos e dos memes repletos de sentido, mas que perdem sentido no instante em que são consumidos, consumindo também aquele que os vê.”
(Texto de orientação Eixo 1 – A tela do fantasma)
“[…] o sujeito já não ocupa mais uma posição desejante diante do Outro enigmático e se torna objeto de cálculo e previsão, cada vez mais identificado ao perfil em que a fala é substituída por dados, a escuta por respostas automatizadas e o enigma substituído por eficiência”.
(Texto de orientação Eixo 1 – A tela do fantasma)

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