por Juliana de Castro
Da Comissão de Mídias
Nesta edição, apresentamos as impressões de Anderson Barbosa, de João Pessoa (PB) e José Augusto Rocha (NPJ), de Rio Tinto (PB) – integrantes da Comissão de Mídias, de sua participação na Atividade Preparatória do Eixo 2: O horizonte do ato.
Anderson Barbosa
Meu impacto com o texto de Cleyton Andrade e com o segundo cartel da Jornada gira em torno do ineditismo das articulações ali realizadas. Para mim, foi muito interessante e original pensar o acting out e a passagem ao ato diante da cena sociopolítica e da violência, bem como refletir sobre o caminho de retorno desse campo em direção à clínica. Parece sempre óbvio — um raciocínio de senso comum — considerar que a violência vivida é necessariamente causa de trauma para um sujeito; no entanto, o texto do cartel coloca isso como questão, a saber: “como o trauma se imiscui na violência?”. Não sendo tomada como uma relação natural de causa e efeito, essa formulação leva-me a questionar de que modo o trauma se apresenta aí em uma temporalidade lógica, como resposta subjetiva e, quem sabe — poderia supor —, como um primeiro modo de elaboração. Talvez os casos clínicos desse eixo, em nossa Jornada, nos ajudem a responder a essas questões.
José Augusto Rocha (NPJ)
A mim, como questão, diante da relação entre violência e trauma, nem sempre contínua, nem sempre causal, mas sobretudo topológica, fica: qual o lugar das defesas? Há?

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