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Textos de Orientação

EIXO 1: A TELA DO FANTASMA

Relatora: Inês Seabra Abreu Rocha (EBP/AMP).

Cartel: Eliane Baptista (EBP/AMP), Anderson Barbosa, Francisco Santos, Isis Maurício. +1: Inês Seabra.

 

Trabalhamos nesta V Jornada da Seção Nordeste intitulada “Trauma”, no primeiro eixo proposto pela comissão científica ao nosso cartel:“A Tela do Fantasma”.

Sabemos que o fantasma será construído a partir dos restos da ação do trauma, a partir do núcleo da trama ficcional, dando significação ao mistério do gozo no ser falante.

A incidência de lalíngua sobre o corpo se inscreve como trauma, um resto escrito no sujeito. Essa é a fixão do trauma, sua escrita. Depois virá a construção da sua ficção. O trauma escreve o real, e a fixão do trauma pode sobrevir no mesmo lapso que sua ficção, estruturando a relação do sujeito no laço social (Roy, 2014)

O sujeito terá como saída, como uma via de tratamento ao real do trauma, a construção do fantasma como uma tentativa de dar conta do real que o atravessa. O nó do fantasma poderá dar um contorno ao gozo do Outro que assola o sujeito, e ao enigma do seu desejo. Como uma resposta ao enigma do desejo da mãe, o fantasma é um ponto último de resistência ao saber, ao saber sobre a inexistência da relação sexual.

Como extrair da ficção o fantasma?

Desde o nascimento, o infans está imerso em uma linguagem que se constitui como mal-entendido. Para lidar com o traumatismo inaugural da entrada na linguagem, do fato de ter nascido do mal-entendido, o sujeito construirá um fantasma, cuja função é preencher o vazio produzido pela cadeia significante, por meio de uma solução imaginária e estruturante para a divisão subjetiva.

  1. A fórmula do fantasma

Para Lacan (1958-1959/2016), a fórmula simbólica, $<>a, dá sua forma ao que ele chama de fantasma fundamental. Lacan formaliza que o objeto a se define, em primeiro lugar, como o suporte que o sujeito se dá quando fraqueja na sua designação de sujeito (p. 394). Miller (2014) nos diz que será no Seminário 6 que poderemos encontrar uma primeira elaboração sobre a lógica do fantasma, uma vez que é ali que Lacan lhe atribui seu primeiro adjetivo, a saber, fundamental. Fundamental pelo fato de ser uma estrutura mínima que articula dois termos de uma fórmula: o sujeito barrado ($) e o objeto pequeno a. Lacan nos apresenta o sujeito dividido, que tem como saída a construção de um fantasma. No buraco que surge no ser de significante, o sujeito insere o a, que, com seu semblante, fará existir a relação sexual no plano do fantasma.

O recurso do sujeito ao fantasma visa lidar com a opacidade do desejo do Outro, cuja ilegibilidade provoca desamparo, e o fantasma surge, assim, como uma defesa: defender-se da angústia e do real. Segundo Lacan (1964/2008), “o real suporta o fantasma e o fantasma protege o real” (p. 44).

  1. A tela do fantasma

O fantasma protege o real na medida em que enquadra, emoldura, podendo ser vista “além de um vidro e por uma janela que se abre” (Lacan, 2005, p. 85).

Para Lacan, no Seminário 10, na fantasia, “o $ em relação ao a adquire valor significante da entrada do sujeito na dimensão que o conduz à cadeia infinita de significações a que se chama destino” (Lacan, 2005, p. 78). O fantasma, então, apresenta-se como destino do sujeito, uma janela que enquadra o devir de sua vida.

Lacan faz alusão à tela de René Magritte, de 1933, “A Condição Humana”. Remete-se à imagem de um quadro posicionado no caixilho de uma janela, semelhante a tela de Magritte, que expõe, tal como no sonho do Homem dos Lobos, a relação do fantasma com o real.

A construção de um fantasma é, portanto, uma versão e uma resposta ao gozo do Outro e ao enigma de seu desejo. O fantasma, de um lado, responde à falha que se manifesta no campo do significante, na ordem significante, e, por outro lado, responde ao que se manifesta do desejo do Outro.

Representada por Lacan na fórmula $<>a, o fantasma articula o sujeito barrado, sujeito do significante, ao objeto causa seu desejo, construindo uma moldura ficcional, por meio da qual sustenta uma posição em relação ao Outro e ao gozo. Inclui o sujeito barrado e o objeto a oriundo do corpo, que concentra um alto valor de gozo.

Segundo Lacan (1958/1998), em A direção do tratamento e os princípios de seu poder, o fantasma nos conduzirá à formulação que: “a linguagem permite ao sujeito considerar-se como o maquinista, também o diretor de toda a captura imaginária, caso contrário, ele não seria senão uma marionete vivente”.

Por outro lado, o objeto do desejo, coloca o sujeito frente àquilo que ele foi e é para o Outro, confrontando-o com sua própria posição de objeto.

O sujeito irá recorrer ao fantasma, uma vez que a verdade do seu ser está em relação com o objeto do desejo. A satisfação da pulsão que habita o coração do fantasma nos mostra o ser mergulhado na linguagem – o falasser.

O objeto, como suporte do desejo desse sujeito que fraqueja na sua designação de sujeito, marcará o singular de cada construção.

O sujeito construirá uma cena fantasmática, na qual tentará se localizar. Seu desejo enquanto desejo do Outro implica, em sua constituição, numa perda: o surgimento do objeto para sempre perdido. O fantasma dará sustentação ao sujeito em sua relação com o desejo, surgindo como resposta à opacidade do desejo do Outro.

“A tela do fantasma”, assim configurada, cumpre uma dupla função: por um lado, protege o sujeito do impacto do real traumático, de modo a torná-lo menos insuportável. Mas, por outro lado, aprisiona o sujeito numa repetição, fixando-o a modos específicos de gozo. O fantasma teria um enredo, que se repete e que dá forma ao desejo, moldando a economia libidinal do sujeito.

Ao estruturar uma cena repetitiva e inconsciente, na qual o sujeito se inscreve como objeto de uso, de olhar, de idealização, o fantasma encobre o real da castração. No entanto, com sua estrutura simbólica e seu lugar no real, ele pertence também à dimensão do imaginário, uma vez que contém a função imaginária da castração e oferece um enquadramento simbólico e imaginário para o gozo, ainda sustentado por uma ficção.

Será nesse encontro primordial, por trás do fantasma, que podemos supor achar pedaços do real. E é nessa forma de encontro essencialmente faltoso – de tropeço – que se apresentou, primeiramente, com o nome de traumatismo.

No Seminário 11, Lacan (1964/2008) descreverá o traumatismo como um mau encontro com o sexual. Nesse ponto vislumbramos o lugar do real, que se estende “do trauma ao fantasma – na medida em que o fantasma nunca é mais que a tela que dissimula algo de absolutamente primeiro” (p. 61). Chegamos à concepção do fantasma como tela que dissimula o trauma primordial, situado no encontro sempre traumático com a sexualidade, até a formulação da inexistência da relação sexual.

O trauma primordial, traduzido na fórmula “não há relação sexual”, aponta para o fantasma fundamental.

No Seminário 14, “A Lógica do Fantasma”, Lacan (1966-1967/2024), nos diz que a realidade é um pronto-para-portar-o fantasma (prête-à-porter-le fantasme), indicando que toda a realidade humana não passa de uma montagem – uma cena –entre simbólico e imaginário, onde o real “nunca é mais que vislumbrado – vislumbrado quando a máscara, que é a do fantasma, vacila” (p. 19).

Em sua versão de máscara, o fantasma surge como peça de vestuário, prêt-à-porter, elemento constituinte da própria realidade humana, que oculta o grande segredo trazido pela psicanálise: embora exista a sexualidade, não existe ato sexual.

O mal-entendido do qual nascemos impõe um limite a toda revelação possível. E, na Babel das línguas, o parlêtre à deriva, erra em direção a uma tela que dissimula, no campo das palavras, o desencontro primordial.

Lacan dirá, ainda no Seminário 10, que não há outro trauma senão o do nascimento, mas, não somente no que diz respeito à separação da mãe, ele destaca, e sim, à passagem para um meio radicalmente Outro, o universo do mal-entendido. O fantasma surge aí como tela diante desse real no qual o sujeito humano, ao adentrar na atmosfera, vê-se inicialmente asfixiado.(p.355).

Cada um se vira com sua tela, montagem que Lacan, posteriormente reduzirá a uma frase. A frase fantasmática responde à ausência, no Outro, de um significante que escreva a relação sexual, o que responderia à captura do gozo do Outro do significante. Ela opera, portanto, como um modo de fazer existir a relação com o gozo, e de dar consistência ao efeito de significação enquanto resposta ao furo do Outro.

  1. O fantasma na clínica psicanalítica da atualidade

Na atualidade, o fantasma sofre influência significativa da era da tecnociência. A emergência do Outro digital, que diz o mesmo para todos e oferece gozos automatizados, transforma o sujeito em objeto de cálculo, reduzido a dados e ameaçado em sua própria capacidade de desejar.

O lugar do Outro vem sendo progressivamente ocupado por máquinas inteligentes, algoritmos, assistentes digitais e plataformas interativas. Trata-se do Outro que não deseja, da falta da falta que produz angústia, da não-escuta – um Outro sem castração, que já não interpela o sujeito com o enigma – o que o outro quer de mim? – mas, que antecipa respostas, entrega objetos de gozo e substitui a construção do fantasma por sugestões automáticas.

Enquanto construção singular, o fantasma organiza o desejo por meio de uma montagem imaginária. O que se apresenta hoje, ao contrário, é a oferta algorítmica do gozo homogêneo em sua lógica. A repetição infinita de imagens, sons, narrativas e objetos de consumo escapa à cena do fantasma. A partir de cliques, likes e interações virtuais e superficiais, o sujeito já não ocupa mais uma posição desejante diante do Outro enigmático e se torna objeto de cálculo e previsão, cada vez mais identificado ao perfil em que a fala é substituída por dados, a escuta por respostas automatizadas, e o enigma substituído por eficiência.

Podemos dizer que em outros tempos, o fantasma cumpria a função de véu – um arranjo ficcional que organizava o desejo e filtrava o gozo – hoje nos deparamos com sujeitos para os quais essa mediação falha. A tela do fantasma, outrora opaca o suficiente para manter a distância entre o sujeito e o real, revela-se, por vezes, excessivamente transparente, expondo o sujeito à irrupção do gozo, sem recursos simbólicos para elaborar o encontro traumático com o real.

O declínio das referências simbólicas, a insuficiência do Nome-do-Pai, e, sobretudo, a incidência do discurso capitalista, promovem uma reorganização radical da subjetividade. A lógica do gozo imediato, ilimitado e descartável, surge no lugar do desejo, sustentado pela falta estruturante. Na experiência analítica, trata-se, portanto, de interrogar essa trama, até que o sujeito possa entrever que aquilo que tomava como sua verdade, era um modo de tamponar o enigma de seu ser, uma vez que a questão propriamente analítica não se refere somente à identificação, mas ao fantasma. O trabalho analítico consiste, precisamente, em restituir ao sujeito sua posição desejante, ao interrogar e desmoronar as cenas fantasmáticas que o aprisionam.

Ao recusar a homogeneização do gozo, a psicanálise preserva um lugar para o desejo, para a fala, para o enigma. Sustentar o ato analítico é, portanto, resistir à lógica do cálculo e apostar, ainda, na possibilidade de uma invenção singular que dê conta dos efeitos devastadores que o universal imprime no corpo falante.

Segundo Miller (2005), em seu texto “Uma Fantasia”, vimos a decadência da função do Ideal, e de uma promoção do objeto a, mais-de-gozar, ao zênite da cultura, onde as figuras de autoridade vacilam e o significante mestre se pluraliza.

O significante “tela” surge em diversos contextos: na tela do computador, por onde circulam os gadgets, front-end, back-end, é cobrado o tempo de tela das crianças e adultos, é preciso “sair das telas”…

As telas do back-end – domínio dos programadores, ou melhor, do discurso do mestre, que por meio do discurso capitalista, recruta a programação em seu benefício – atualizam e revertem, de maneira cruel, a enxurrada inicial do ser humano, tornando-se um enxame de objetos a, que inundam a visada do sujeito, este sujeito agora assujeitado ao front-end, tornado, ele próprio, um dos objetos perdidos no rejeito eletrônico dos vídeos, das fotos e dos memes repletos de sentido, mas que perdem sentido no instante em que são consumidos, consumindo também aquele que os vê. Os objetos a voam pelas telas, multiplicam-se exponencialmente num movimento frenético, enquanto o sujeito, tornado objeto, segue inerte, sem perplexidade diante da barbárie, à qual assiste e, antes de se tornar estupefato, um novo meme está surgindo, provocando o riso.

A enxurrada de objetos a funciona como uma ferramenta de manejo de massa, orquestrada pelo discurso do mestre atual, pela junção do capitalismo e da ciência, produzindo uma tela que não media a angústia do sujeito, que segue a reboque desses discursos.

Entre os semblantes, as ficções e o fantasma, o sujeito terá um caminho a percorrer. Fica em questão, a direção do tratamento e o lugar do analista e do seu desejo. Como a tela do fantasma operaria como um filtro da realidade, e quais os efeitos clínicos desse véu diante do trauma?

A tela do fantasma se revela assim como uma estrutura do inconsciente, fundamental para a organização do sujeito barrado diante do real e do desejo. Será através da análise dessa estrutura que o sujeito barrado poderá superar o impasse da repetição sintomática e vislumbrar uma nova possibilidade de laço com seu desejo além do trauma.

De que modo os analistas têm sido convocados, entre demanda e desejo, a ler o sintoma e o que se passa na tela do fantasma, o que o move e, sobretudo, o que mortifica o sujeito a não se mover diante do império das imagens?

  1. Sobre o fantasma no final da análise

Considerando que o fantasma aponta seu estatuto de conjunção e disjunção com o real, em um movimento de abertura e fechamento, para o sujeito do acesso ao real próprio de cada um, Lacan discute a direção do tratamento, visando conduzir o sujeito para a travessia do fantasma, em um movimento onde o sujeito suspende sua identificação à cena fantasmática, para assumir a responsabilidade ética em relação ao seu desejo e ao seu gozo.

Lacan nos alerta que não devemos ter um “ideal de cura”. Não se trata de eliminar o fantasma, mas de um desinvestimento. Segundo Miller (2018) trata-se de desarranjar a fixação neurótica para abrir espaço a uma nova forma de desejar, menos submetida à fixação neurótica, menos submetida à demanda do Outro, e mais centrada na singularidade e no seu gozo.

A travessia do fantasma indica a passagem do sujeito, de uma posição defensiva, sustentada pelo fantasma, para uma confrontação com real do trauma e da divisão subjetiva, permitindo ao sujeito redesenhar sua relação com o corpo, com o gozo, o desejo, e com o Outro. Certamente, a suposição de que uma travessia da tela do fantasma implicaria em ter acesso ao real não sabido pelo sujeito, não obstante, encobre a incógnita sobre o ser, sobre “quem sou eu”. Portanto, “o fantasma faz tela, não apenas para o real, mas, também, para o ser do sujeito. Pode-se dizer que o que precipita um sujeito para a análise é uma busca de saber sobre seu ser” (Pacheco, 2024).

Segundo Lacan (1958/1998), em A direção do tratamento e os princípios de seu poder, “digamos que o fantasma, em seu uso fundamental é aquilo mediante o qual o sujeito se sustenta no nível de seu desejo evanescente, evanescente porquanto a própria satisfação da demanda lhe subtrai seu objeto” (p. 643).

Se o fantasma surge como tela diante desse real em que o sujeito humano, ao adentrar na atmosfera, vê-se inicialmente asfixiado, qual é o lugar do analista?

Segundo Milller (2011), em seu último ensino Lacan nos diz que haveria algo que não seria modificado pelo atravessamento do fantasma. Resta “o ser de gozo”, nomeado como o sinthoma. Portanto, no final da análise, haverá um ganho de saber, um saldo epistêmico que dará lugar a um desejo de saber, mas, por outro lado, o sinthoma diz disso que não se deixa transformar em saber.

Sendo o fantasma, portanto, um modo de negação da não relação sexual, uma vez que ele constitui uma relação sexual entre o sujeito e o objeto, constatamos que, hoje, a tela do fantasma não protege o sujeito do real, mas está cada vez mais tênue, como nos trouxe Bassols (2015), e isto traz consequências sobre a clínica.

Considerando o fantasma como uma via de tratamento ao real do trauma, o que podemos dizer do declínio do fantasma como mediação possivel para o sujeito?

Miller (1998), em “O osso de uma análise”, nos diz que para que haja gozo, mesmo que seja o gozo residual do mais-de-gozar, é necessário o corpo, o corpo vivo. (p.99) Ele ressalta que, se por um lado o significante produz uma mortificação, mata o gozo, por outro lado, vemos a produção do mais-de-gozar, uma incidência de gozo sobre o corpo.

O fantasma, porém, supõe a distinção radical entre a ordem do significante e a ordem do gozo, aparecendo como uma mediação entre essas duas ordens (Miller, 1998, p. 100). O sinthoma, diferentemente, inscreve uma relação mais direta entre o significante e o gozo. Assim, o significante, como tal, se refere ao corpo e essa referência se faz sob a modalidade do sintoma. Assim, passamos do sintoma ao fantasma e, depois da travessia do fantasma, encontramos novamente o sintoma como modo de gozo que particulariza o sujeito, um real.

Portanto, como o fantasma produz um gozo pelo significante, na frase fantasmática, produz, também, um gozo no corpo, pois o gozo do corpo, no ser falante, supõe que esteja marcado pelo significante. Há o gozo da lalíngua, na medida em que o sujeito tem um corpo. No nível sexual, a relação passa pelo gozo do corpo e pelo gozo de lalíngua, passa pelo sintoma (Miller, p. 104). Miller interroga: “… se o osso da cura é o fantasma, o fim da análise é a travessia do fantasma, mas, se o osso da cura é o sintoma,  o que é o fim da análise?”

Outra questão surge: nenhum desinvestimento do fantasma pode impedir que reste o modo de gozar, reste o sintoma como modo de gozar. No fim da análise o sujeito terá que se servir das suas invenções, de um savoir-y-faire com seu gozo.

 


 

REFERÊNCIAS

Bassols, M.(2015). O trauma e seus mal-entendidos. In: Opção Lacaniana. Revista Brasileira Internacional de Psicanálise. Junho 2015, n.70. p.61.

Lacan, J. (1998). A direção do tratamento e os princípios de seu poder. In: Escritos. Rio de Janeiro: Zahar. p.591.(Originalmente publicado em 1958).

Lacan, J. (2005). O seminário, livro 10: a angústia. Rio de Janeiro: Zahar (Originalmente proferido em 1962-1963).

Lacan, J. (2008). O seminário, livro 11: os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar. (Originalmente proferido em 1964).

Lacan, J. (2016). O seminário livro 6: o desejo e sua interpretação. Rio de Janeiro: Zahar. (Originalmente proferido em 1958-1959).

Lacan, J. (2023). O mal-entendido. Em J.Lacan, Nos confins do seminário. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Originalmente publicado em 1980).

Lacan, J. (2024). O seminário, livro 14: a lógica do fantasma. Rio de Janeiro: Zahar. (Originalmente proferido em 1966-1967).

Miller, J.-A. (1998). O osso de uma análise. Seminário proferido no VIII Encontro Brasileiro do Campo Freudiano e II Congresso da Escola Brasileira de Psicanálise. Salvador -Bahia- 17 a 21 de abril de 1998.

Miller, J.-A. (2005). Uma fantasia. In: Opção Lacaniana:  In: Opção Lacaniana. Revista Brasileira Internacional de Psicanálise. Fevereiro 2005, n.42, p.7.

Miller, J.-A. (2011). O ser e o Um. Lição de 02 de fevereiro de 2011. (Inédito).

Miller, J.-A. (2012). El ultimíssimo Lacan. Buenos Aires: Paidós, 2012. p. 275-276.

Miller, J.-A. (2014). Apresentação do Seminário 6: o desejo e sua interpretação, de Jacques Lacan. Opção Lacaniana Online, 5(14), 1-19.

Miller, J.-A. (2018). Del sintoma al fantasma y retorno. Buenos Aires: Paidós.

Pacheco, L.(2024). A tela do fantasma e a esfoliação do imaginário. Relatório Jornada: Há algo de novo nas neuroses? Escola Brasileira de Psicanálise, Seção Minas Gerais. Inédito, 2024.

Roy, D. (2014). Fictions d’enfance: La cause du Désir n.87: Fictions. Paris: Navarin Editeur, 2014, p.8.

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