por Suele Conde Soares
Da Comissão de Mídias
No Nordeste brasileiro o mês de setembro é marcado pela mudança de temperatura, o período de chuvas chega ao fim e se inicia a primavera, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). E é iniciando setembro que a Seção Nordeste da Escola Brasileira de Psicanálise realiza a segunda preparatória da V Jornada intitulada “O horizonte do ato”.
Nesta edição BAQUE#3 do nosso Boletim, temos a produção escrita dos cartelizantes Cleyton Andrade (EBP/AMP), Vânia Ferreira, Wilson Lima, Carlange Castro e Flávia Cera (EBP/Sul) como Mais-um, que nos interroga sobre trauma e violência. Diante de tanta violência exposta ainda é necessário dizer sobre ela? Violência e agressividade compõem o mesmo estofo?
Em Impactos, temos as impressões de Anderson Barbosa e José Augusto Rocha (NPJ) integrantes da Comissão de Mídia. Anderson nos aponta para o acting out e a passagem ao ato da cena sociopolítica à clínica, numa separação borromeana entre esses dois campos. José Augusto nos interroga o lugar das defesas na relação des-contínua entre trauma e violência.
Em Reminiscências, Júlio Garcia que compõe a Comissão de Mídias, interroga onde anda o sujeito em meio ao enxame de algoritmos?
Na seção TraumArte, Susane Zanotti nos oferta como aperitivo um trecho do quadrinho Doce Amargo de João Marcus Mendonça. O quadrinho como um tratamento pela palavra e pela arte ao traumático vivido, onde passado e presente trazem o novo.
Convidamos a todos a boa leitura do BAQUE#3. Lembrando que as inscrições para a Jornada já estão em seu segundo lote. Aqueles que desejam escrever trabalhos já podem enviá-los, a Comissão Científica já se encontra a postos!
A Comissão de Mídias preparou uma playlist para animar a participação e a escrita de trabalhos. A playlist está aberta! Você também pode incluir os hits que soam, ressoam e fazem embalar o traumatique “que tique tique butique que tique te gamou” [1].
Entre, ouça e compartilhe!
NOTAS
[1] Verso extraído da canção Jimmy, renda-se, de Tom Zé.

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