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EDITORIAL

por Suele Conde Soares
Da Comissão de Mídias

No Nordeste brasileiro o mês de setembro é marcado pela mudança de temperatura, o período de chuvas chega ao fim e se inicia a primavera, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). E é iniciando setembro que a Seção Nordeste da Escola Brasileira de Psicanálise realiza a segunda preparatória da V Jornada intitulada “O horizonte do ato”.

EIXO 2 – O HORIZONTE DO ATO

Cartelizantes: Cleyton Andrade (EBP/AMP), Vânia Ferreira, Wilson Lima e Carlange Castro. +1: Flávia Cera (EBP/Sul)

Nesse eixo, a pergunta norteadora que lançamos é: podemos separar trauma e violência? Em que medida a ideologia da supressão do sujeito, segundo Lacan, favorece a escalada das soluções em que o objeto não está vestido com a roupagem do fantasma? A perspectiva do ato se coloca como sendo uma resposta do sujeito diante do rateio da fantasia. Cabe, aqui, pensar as adicções e toxicomanias, o acting out, feminicídios e segregação, challengers digitais, cancelamentos e bullyings,  os quais apontam para o horizonte da pulsão de morte e da passagem ao ato em sua articulação com a violência, entre tantas dimensões em que o ato se coloca em nossa época.

O HORIZONTE DO ATO

Cartel: Carlange de Castro, Vânia Ferreira, Wilson Lima, Cleyton Andrade (EBP/AMP) [Relator]. Mais-um: Flávia Cera (EBP/AMP).

Será que ainda precisamos definir a violência? Ela já não seria suficientemente óbvia, nos restando apenas apontá-la e, com isso, dizê-la com todas as letras, caras e formas?

Ou ela ainda, e, apesar de tudo, exige, novamente, incansavelmente, uma nova tradução? Seria a violência um dos intraduzíveis?

IMPACTOS

por Juliana de Castro
Da Comissão de Mídias

Nesta edição, apresentamos as impressões de Anderson Barbosa, de João Pessoa (PB) e José Augusto Rocha (NPJ), de Rio Tinto (PB) – integrantes da Comissão de Mídias, de sua participação na Atividade Preparatória do Eixo 2: O horizonte do ato.

REMINISCÊNCIAS

por Julio Garcia
Da Comissão de Mídias

Em tempos em que os conteúdos midiáticos consumidos são determinados por algoritmos, onde se localiza o sujeito?  Discute-se como se regular as redes sociais e a exposição de crianças e adolescentes.

Neste número, trazemos recortes do texto de orientação A TELA DO FANTASMA, eixo 1 da Jornada – relatora Inês Seabra (EBP/MG) e cartelizantes, Eliane Baptista (EBP/AMP), Anderson Barbosa, Francisco Santos e Ísis Maurício para nos auxiliar a pensar onde se localiza esse sujeito, eclipsado pela tela dos gadgets.

TraumArte

por Susane Zanotti (EBP/AMP)
Da Comissão de Mídias

Doce Amargo, história em quadrinhos de João Marcos Mendonça, lançada neste mês de setembro, é um convite para não esquecermos as rupturas do maior desastre socioambiental da história do Brasil. Consequência da ruptura da barragem da Samarco que liberou uma avalanche de rejeitos de mineração contaminando a bacia do Rio Doce, em Minas Gerais e no Espírito Santo, e alcançou o oceano Atlântico. O autor, morador da cidade de Governador Valadares que tinha o Rio Doce como única fonte de abastecimento, escreve e ilustra em HQ sua experiência desse trauma coletivo, norteada por um antes e um depois da tragédia ocorrida há quase 10 anos. Leitura imperdível para a V Jornada!

Comissão de Mídias
Coordenação: Cláudia Formiga
Anderson Barbosa, José Augusto Rocha, Juliana de Castro, Kevin do Ó, Suele Conde, Susane Zanotti, Tatiana Schefer

Designer: Bruno Senna – sennabruno@gmail.com

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