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A TELA DO FANTASMA

Relatora:  Inês Seabra (EBP/MG).
Cartelizantes: Eliane Baptista (EBP/AMP), Anderson Barbosa, Francisco Santos e Ísis Maurício. Mais-um: Inês Seabra (EBP/MG).

Trabalhamos nesta V Jornada da Seção Nordeste intitulada Trauma, no primeiro eixo proposto pela Comissão Científica ao nosso cartel: A tela do fantasma.

Sabemos que o fantasma será construído a partir dos restos da ação do trauma, a partir do núcleo da trama ficcional, dando significação ao mistério do gozo no ser falante.

A incidência de lalíngua sobre o corpo se inscreve como trauma, um resto escrito no sujeito. Essa é a fixão do trauma, sua escrita. Depois virá a construção da sua ficção. O trauma escreve o real, e a fixão do trauma pode sobrevir no mesmo lapso que sua ficção, estruturando a relação do sujeito no laço social [1].

O sujeito terá como saída, como uma via de tratamento ao real do trauma, a construção do fantasma como uma tentativa de dar conta do real que o atravessa. O nó do fantasma poderá dar um contorno ao gozo do Outro que assola o sujeito e ao enigma do seu desejo. Como uma resposta ao enigma do desejo da mãe, o fantasma é um ponto último de resistência ao saber, ao saber sobre a inexistência da relação sexual.

Como extrair da ficção o fantasma?

Desde o nascimento, o infans está imerso em uma linguagem que se constitui como mal-entendido. Para lidar com o traumatismo inaugural da entrada na linguagem — do fato de ter nascido do mal-entendido — o sujeito construirá um fantasma, cuja função é preencher o vazio produzido pela cadeia significante por meio de uma solução imaginária e estruturante para a divisão subjetiva.

  1. A fórmula do fantasma

Para Lacan, a fórmula simbólica — $<>a — dá sua forma ao que ele chama de fantasma fundamental. Lacan formaliza que o objeto a se define, em primeiro lugar, como o suporte que o sujeito se dá quando fraqueja na sua designação de sujeito [2]. Miller [3] nos diz que será no Seminário 6 que poderemos encontrar uma primeira elaboração sobre a lógica do fantasma, uma vez que é ali que Lacan lhe atribui seu primeiro adjetivo, a saber, fundamental. Fundamental pelo fato de ser uma estrutura mínima que articula dois termos de uma fórmula: o sujeito barrado ($) e o objeto pequeno a. Lacan nos apresenta o sujeito dividido, que tem como saída a construção de um fantasma. No buraco que surge no ser de significante, o sujeito insere o a, que, com seu semblante, fará existir a relação sexual no plano do fantasma.

O recurso do sujeito ao fantasma visa lidar com a opacidade do desejo do Outro, cuja ilegibilidade provoca desamparo, e o fantasma surge, assim, como uma defesa: defender-se da angústia e do real. Segundo Lacan, “o real suporta o fantasma e o fantasma protege o real” [4].

  1. A tela do fantasma

O fantasma protege o real na medida em que enquadra, emoldura, podendo ser vista “além de um vidro e por uma janela que se abre” [5].

Para Lacan, no Seminário 10, na fantasia, “o $ em relação ao a adquire valor significante da entrada do sujeito na dimensão que o conduz à cadeia infinita de significações a que se chama destino” [6]. O fantasma, então, apresenta-se como destino do sujeito, uma janela que enquadra o devir de sua vida.

Lacan faz alusão à tela de René Magritte, de 1933, A Condição Humana. Remete-se à imagem de um quadro posicionado no caixilho de uma janela, semelhante a tela de Magritte, que expõe, tal como no sonho do Homem dos Lobos, a relação do fantasma com o real.

A construção de um fantasma é, portanto, uma versão e uma resposta ao gozo do Outro e ao enigma de seu desejo. O fantasma, de um lado, responde à falha que se manifesta no campo do significante, na ordem significante, e, por outro, responde ao que se manifesta do desejo do Outro.

Representada por Lacan na fórmula $<>a, o fantasma articula o sujeito barrado, sujeito do significante, ao objeto causa de seu desejo, construindo uma moldura ficcional por meio da qual sustenta uma posição em relação ao Outro e ao gozo. Inclui o sujeito barrado e o objeto a oriundo do corpo, que concentra um alto valor de gozo.

Segundo Lacan, em A direção do tratamento e os princípios de seu poder, o fantasma nos conduzirá à formulação que “a linguagem permite ao sujeito considerar-se como o maquinista, também o diretor de toda a captura imaginária, caso contrário, ele não seria senão uma marionete vivente” [7].

Por outro lado, o objeto do desejo, coloca o sujeito frente àquilo que ele foi e é para o Outro, confrontando-o com sua própria posição de objeto.

O sujeito irá recorrer ao fantasma, uma vez que a verdade do seu ser está em relação com o objeto do desejo. A satisfação da pulsão que habita o coração do fantasma nos mostra o ser mergulhado na linguagem – o falasser.

O objeto, como suporte do desejo desse sujeito que fraqueja na sua designação de sujeito, marcará o singular de cada construção.

O sujeito construirá uma cena fantasmática, na qual tentará se localizar. Seu desejo enquanto desejo do Outro implica, em sua constituição, numa perda: o surgimento do objeto para sempre perdido. O fantasma dará sustentação ao sujeito em sua relação com o desejo, surgindo como resposta à opacidade do desejo do Outro.

A tela do fantasma, assim configurada, cumpre uma dupla função: por um lado, protege o sujeito do impacto do real traumático, de modo a torná-lo menos insuportável. Mas, por outro lado, aprisiona o sujeito numa repetição, fixando-o a modos específicos de gozo. O fantasma teria um enredo, que se repete e que dá forma ao desejo, moldando a economia libidinal do sujeito.

Ao estruturar uma cena repetitiva e inconsciente, na qual o sujeito se inscreve como objeto de uso, de olhar, de idealização, o fantasma encobre o real da castração. No entanto, com sua estrutura simbólica e seu lugar no real, ele pertence também à dimensão do imaginário, uma vez que contém a função imaginária da castração e oferece um enquadramento simbólico e imaginário para o gozo, ainda sustentado por uma ficção.

Será nesse encontro primordial, por trás do fantasma, que podemos supor achar pedaços do real. E é nessa forma de encontro essencialmente faltoso – de tropeço – que se apresentou, primeiramente, com o nome de traumatismo.

No Seminário 11, Lacan descreve o traumatismo como um mau encontro com o sexual. Nesse ponto, vislumbramos o lugar do real, que se estende “do trauma ao fantasma – na medida em que o fantasma nunca é mais que a tela que dissimula algo de absolutamente primeiro” [8]. Chegamos à concepção do fantasma como tela que dissimula o trauma primordial, situado no encontro sempre traumático com a sexualidade, até a formulação da inexistência da relação sexual.

O trauma primordial, traduzido na fórmula não há relação sexual, aponta para o fantasma fundamental.

No Seminário 14, A Lógica do Fantasma, Lacan nos diz que a realidade é um pronto-para-portar-o fantasma (prête-à-porter-le fantasme), indicando que toda a realidade humana não passa de uma montagem — uma cena — entre simbólico e imaginário, onde o real “nunca é mais que vislumbrado — vislumbrado quando a máscara, que é a do fantasma, vacila” [9].

Em sua versão de máscara, o fantasma surge como peça de vestuário, prêt-à-porter, elemento constituinte da própria realidade humana, que oculta o grande segredo trazido pela psicanálise: embora exista a sexualidade, não existe ato sexual.

O mal-entendido do qual nascemos impõe um limite a toda revelação possível. E, na Babel das línguas, o parlêtre, à deriva, erra em direção a uma tela que dissimula, no campo das palavras, o desencontro primordial.

Lacan dirá, ainda no Seminário 10, que não há outro trauma senão o do nascimento, mas, não somente no que diz respeito à separação da mãe, ele destaca, e sim, à passagem para um meio radicalmente Outro, o universo do mal-entendido. O fantasma surge aí como tela diante desse real no qual o sujeito humano, ao adentrar na atmosfera, vê-se inicialmente asfixiado [10].

Cada um se vira com sua tela, montagem que Lacan, posteriormente, reduzirá a uma frase. A frase fantasmática responde à ausência, no Outro, de um significante que escreva a relação sexual, o que responderia à captura do gozo do Outro do significante. Ela opera, portanto, como um modo de fazer existir a relação com o gozo, e de dar consistência ao efeito de significação enquanto resposta ao furo do Outro.

  1. O fantasma na clínica psicanalítica da atualidade

Na atualidade, o fantasma sofre influência significativa da era da tecnociência. A emergência do Outro digital, que diz o mesmo para todos e oferece gozos automatizados, transforma o sujeito em objeto de cálculo, reduzido a dados e ameaçado em sua própria capacidade de desejar.

O lugar do Outro vem sendo progressivamente ocupado por máquinas inteligentes, algoritmos, assistentes digitais e plataformas interativas. Trata-se do Outro que não deseja, da falta da falta que produz angústia, da não-escuta — um Outro sem castração, que já não interpela o sujeito com o enigma: o que o outro quer de mim? — mas, que antecipa respostas, entrega objetos de gozo e substitui a construção do fantasma por sugestões automáticas.

Enquanto construção singular, o fantasma organiza o desejo por meio de uma montagem imaginária. O que se apresenta hoje, ao contrário, é a oferta algorítmica do gozo homogêneo em sua lógica. A repetição infinita de imagens, sons, narrativas e objetos de consumo escapa à cena do fantasma. A partir de cliques, likes e interações virtuais e superficiais, o sujeito já não ocupa mais uma posição desejante diante do Outro enigmático e se torna objeto de cálculo e previsão, cada vez mais identificado ao perfil em que a fala é substituída por dados, a escuta por respostas automatizadas e o enigma substituído por eficiência.

Podemos dizer que, em outros tempos, o fantasma cumpria a função de véu — um arranjo ficcional que organizava o desejo e filtrava o gozo —; hoje nos deparamos com sujeitos para os quais essa mediação falha. A tela do fantasma, outrora opaca o suficiente para manter a distância entre o sujeito e o real, revela-se, por vezes, excessivamente transparente, expondo o sujeito à irrupção do gozo, sem recursos simbólicos para elaborar o encontro traumático com o real.

O declínio das referências simbólicas, a insuficiência do Nome-do-Pai e, sobretudo, a incidência do discurso capitalista, promovem uma reorganização radical da subjetividade. A lógica do gozo imediato, ilimitado e descartável, surge no lugar do desejo, sustentado pela falta estruturante. Na experiência analítica, trata-se, portanto, de interrogar essa trama até que o sujeito possa entrever que aquilo que tomava como sua verdade era um modo de tamponar o enigma de seu ser, uma vez que a questão propriamente analítica não se refere somente à identificação, mas ao fantasma. O trabalho analítico consiste, precisamente, em restituir ao sujeito sua posição desejante, ao interrogar e desmoronar as cenas fantasmáticas que o aprisionam.

Ao recusar a homogeneização do gozo, a psicanálise preserva um lugar para o desejo, para a fala, para o enigma. Sustentar o ato analítico é, portanto, resistir à lógica do cálculo e apostar, ainda, na possibilidade de uma invenção singular que dê conta dos efeitos devastadores que o universal imprime no corpo falante.

Segundo Miller [11], em seu texto Uma fantasia, vimos a decadência da função do Ideal e de uma promoção do objeto a, mais-de-gozar, ao zênite da cultura, onde as figuras de autoridade vacilam e o significante mestre se pluraliza.

O significante tela surge em diversos contextos: na tela do computador, por onde circulam os gadgets, front-end, back-end, é cobrado o tempo de tela das crianças e adultos, é preciso “sair das telas”…

As telas do back-end — domínio dos programadores, ou melhor, do discurso do mestre, que, por meio do discurso capitalista, recruta a programação em seu benefício — atualizam e revertem, de maneira cruel, a enxurrada inicial do ser humano, tornando-se um enxame de objetos a, que inundam a visada do sujeito, este sujeito agora assujeitado ao front-end, tornado, ele próprio, um dos objetos perdidos no rejeito eletrônico dos vídeos, das fotos e dos memes repletos de sentido, mas que perdem sentido no instante em que são consumidos, consumindo também aquele que os vê. Os objetos a voam pelas telas, multiplicam-se exponencialmente num movimento frenético, enquanto o sujeito, tornado objeto, segue inerte, sem perplexidade diante da barbárie, à qual assiste e, antes de se tornar estupefato, um novo meme está surgindo, provocando o riso.

A enxurrada de objetos a funciona como uma ferramenta de manejo de massa, orquestrada pelo discurso do mestre atual, pela junção do capitalismo e da ciência, produzindo uma tela que não media a angústia do sujeito, que segue a reboque desses discursos.

Entre os semblantes, as ficções e o fantasma, o sujeito terá um caminho a percorrer. Fica em questão, a direção do tratamento e o lugar do analista e do seu desejo. Como a tela do fantasma operaria como um filtro da realidade?, e quais os efeitos clínicos desse véu diante do trauma?

A tela do fantasma se revela assim como uma estrutura do inconsciente, fundamental para a organização do sujeito barrado diante do real e do desejo. Será através da análise, dessa estrutura, que o sujeito barrado poderá superar o impasse da repetição sintomática e vislumbrar uma nova possibilidade de laço com seu desejo além do trauma.

De que modo os analistas têm sido convocados, entre demanda e desejo, a ler o sintoma e o que se passa na tela do fantasma, o que o move e, sobretudo, o que mortifica o sujeito a não se mover diante do império das imagens?

  1. Sobre o fantasma no final da análise

Considerando que o fantasma aponta seu estatuto de conjunção e disjunção com o real, em um movimento de abertura e fechamento, para o sujeito do acesso ao real próprio de cada um, Lacan discute a direção do tratamento, visando conduzir o sujeito para a travessia do fantasma, em um movimento onde o sujeito suspende sua identificação à cena fantasmática, para assumir a responsabilidade ética em relação ao seu desejo e ao seu gozo.

Lacan nos alerta que não devemos ter um “ideal de cura”. Não se trata de eliminar o fantasma, mas de um desinvestimento. Segundo Miller [12], trata-se de desarranjar a fixação neurótica para abrir espaço a uma nova forma de desejar, menos submetida à fixação neurótica, menos submetida à demanda do Outro e mais centrada na singularidade e no seu gozo.

A travessia do fantasma indica a passagem do sujeito, de uma posição defensiva, sustentada pelo fantasma, para uma confrontação com real do trauma e da divisão subjetiva, permitindo ao sujeito redesenhar sua relação com o corpo, com o gozo, o desejo e o Outro. Certamente, a suposição de que uma travessia da tela do fantasma implicaria em ter acesso ao real não sabido pelo sujeito, não obstante, encobre a incógnita sobre o ser, sobre “quem sou eu”. Portanto, “o fantasma faz tela, não apenas para o real, mas, também, para o ser do sujeito. Pode-se dizer que o que precipita um sujeito para a análise é uma busca de saber sobre seu ser” [13].

Segundo Lacan, em A direção do tratamento e os princípios de seu poder, “digamos que o fantasma, em seu uso fundamental é aquilo mediante o qual o sujeito se sustenta no nível de seu desejo evanescente, evanescente porquanto a própria satisfação da demanda lhe subtrai seu objeto” [14].

Se o fantasma surge como tela diante desse real em que o sujeito humano, ao adentrar na atmosfera, vê-se inicialmente asfixiado, qual é o lugar do analista?

Segundo Miller [15], em seu último ensino Lacan nos diz que haveria algo que não seria modificado pelo atravessamento do fantasma. Resta “o ser de gozo”, nomeado como o sinthoma. Portanto, no final da análise, haverá um ganho de saber, um saldo epistêmico que dará lugar a um desejo de saber, mas, por outro lado, o sinthoma diz disso que não se deixa transformar em saber.

Sendo o fantasma, portanto, um modo de negação da não relação sexual, uma vez que ele constitui uma relação sexual entre o sujeito e o objeto, constatamos que, hoje, a tela do fantasma não protege o sujeito do real, mas está cada vez mais tênue, como nos trouxe Bassols [16], e isto traz consequências sobre a clínica.

Considerando o fantasma como uma via de tratamento ao real do trauma, o que podemos dizer do declínio do fantasma como mediação possível para o sujeito?

Miller, em O osso de uma análise, nos diz que para que haja gozo, mesmo que seja o gozo residual do mais-de-gozar, é necessário o corpo, o corpo vivo (p.99) [17]. Ele ressalta: se, por um lado, o significante produz uma mortificação, mata o gozo, por outro, vemos a produção do mais-de-gozar, uma incidência de gozo sobre o corpo.

O fantasma, porém, supõe a distinção radical entre a ordem do significante e a ordem do gozo, aparecendo como uma mediação entre essas duas ordens [18]. O sinthoma, diferentemente, inscreve uma relação mais direta entre o significante e o gozo. Assim, o significante, como tal, se refere ao corpo e essa referência se faz sob a modalidade do sintoma. Assim, passamos do sintoma ao fantasma e, depois da travessia do fantasma, encontramos novamente o sintoma como modo de gozo que particulariza o sujeito, um real.

Portanto, como o fantasma produz um gozo pelo significante, na frase fantasmática, produz, também, um gozo no corpo, pois o gozo do corpo, no ser falante, supõe que esteja marcado pelo significante. Há o gozo da lalíngua, na medida em que o sujeito tem um corpo.No nível sexual, a relação passa pelo gozo do corpo e pelo gozo de lalíngua, passa pelo sintoma Miller interroga: “… se o osso da cura é o fantasma, o fim da análise é a travessia do fantasma, mas, se o osso da cura é o sintoma,  o que é o fim da análise?” [19].

Outra questão surge: nenhum desinvestimento do fantasma pode impedir que reste o modo de gozar, reste o sintoma como modo de gozar. No fim da análise o sujeito terá que se servir das suas invenções, de um savoir-y-faire com seu gozo.

 

 

NOTAS 

[1] ROY, 2014, p. 8.

[2] LACAN, 2016 [1958-1959], p. 394.

[3] MILLER, 2014.

[4] LACAN, 2008 [1964], p. 44.

[5] LACAN, 2005 [1962-1963], p. 85.

[6] LACAN, Ibid., p. 78.

[7] LACAN, 1998 [1958], p. 591.

[8] LACAN, 2008 [1964], p. 61.

[9] LACAN, 2024 [1966-1967], p. 19.

[10] LACAN, 2005 [1962-1963].

[11] MILLER, 2005, p. 7.

[12] MILLER, 2018.

[13] PACHECO, 2024.

[14] LACAN, 1998 [1958], p. 643.

[15] MILLER, 2011.

[16] BASSOLS, 2015.

[17] MILLER, 1998, p. 99.

[18] MILLER, Ibid., p. 100.

[19] MILLER, Ibid., p. 104.

 


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BASSOLS, M. O trauma e seus mal-entendidos. In: Opção Lacaniana. Revista Brasileira Internacional de Psicanálise. Junho 2015, n.70, 2015, p. 61.

LACAN, J. A direção do tratamento e os princípios de seu poder (1958). In: LACAN, J. Escritos. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.

____. O seminário, livro 10 (1962-1963): a angústia.Rio de Janeiro: Zahar, 2005.

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____. O seminário livro 6 (1958-1959): o desejo e sua interpretação. Rio de Janeiro: Zahar, 2016.

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MILLER, J.-A.  O osso de uma análise. Seminário proferido no VIII Encontro Brasileiro do Campo Freudiano e II Congresso da Escola Brasileira de Psicanálise. Salvador -Bahia- 17 a 21 de abril de 1998, 1998.

_____. Uma fantasia. In: Opção Lacaniana:  In: Opção Lacaniana. Revista Brasileira Internacional de Psicanálise. Fevereiro 2005, n. 42, 2005.

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PACHECO, L. A tela do fantasma e a esfoliação do imaginário. In: Relatório Jornada: Há algo de novo nas neuroses? Escola Brasileira de Psicanálise, Seção Minas Gerais. Inédito, 2024.

ROY, D. Fictions d’enfance. In: La cause du Désir, n.87: Fictions. Paris: Navarin Editeur, 2014.

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