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Ecos

3 de setembro de 20242 minute read
©2014 Lois Greenfield

“Gostaria de lembrar a importância da vertente introduzida por Lacan, no seu último ensino, quando coloca o corpo como imaginário. O imaginário, nos diz Lacan, é o corpo. Em que pese a relevância da substância gozosa trabalhada no Seminário 20[1], não se pode esquecer, nesse momento, o seu viés imaginário, abrindo grandes perspectivas para a elaboração dos trabalhos de nossa Jornada. Ao imaginário corporal concerne tudo o que diz respeito aos efeitos de sentido não só por sua vertente de intersecção com o registro simbólico, como pelo que Lacan chama um efeito de sentido que seja real, conseguido através da intersecção com o registro Real, no que Lacan chamou de gozo Outro. É  tudo o que poderá  nos abrir uma grande janela para nossa prática clínica.”

Intervenção feita por Gisella Sette (EBP/AMP) na Atividade de Lançamento da IV Jornada da Seção Nordeste em 02.07.2024.

 “O amor em labirintos, para além da repetição, faz ecos e toma forma singular a cada um em análise. Segue sua travessia ressoando e enodando-se ao sintoma enveredado ao pulsional que se escreve pelos choques de gozo no corpo. Assim, o amor segue a sua busca de descompletar a significação. Nesse para além, se o amor nunca é o mesmo, muda em final de análise não sem entusiasmo, a satisfação escrita pelo pulsional. Então, desde a entrada até o fim da análise, pelos circuitos do desejo e da pulsão e diante do impossível do real, o amor seria ou teria efeito de resposta do real?”

Intervenção feita por Socorro Soares na Primeira Preparatória à IV Jornada da Seção Nordeste sobre o eixo I – As coisas do amor, em 30.07.2024


[1] LACAN, J. Seminário, livro 20: mais, ainda, (1972-1973). Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

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