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A PALAVRA DO IPSIN

25 de novembro de 20242 minute read

por Sandra Conrado
Diretora de Pesquisa e Seção Clínica – IPSIN

Lois Greenfield – SHAM MOSHER

O Instituto de Psicanálise do Nordeste – IPSIN tem acolhido, dentro de sua proposta de investigação, os Núcleos de Estudos e Pesquisas num trabalho que pretende estender e articular a psicanálise a outros saberes. Saberes que põem em cena os campos das subjetividades, fazendo avançar e ampliar conceitos e práticas frente aos novos modos de existir, pois a psicanálise acompanha o espírito dos tempos.

Nesse laço com outros saberes, acolhe praticantes e não praticantes da psicanálise, cuja política se garante sob a égide da orientação lacaniana, promovendo o vivo da clínica, contemplando a singularidade dos sujeitos tanto no dispositivo analítico como no coletivo (outros territórios). Isso faz valer a relação do sujeito na centralidade da hipótese do inconsciente. Hipótese que se orienta pelo real, na busca da produção de um dizer ou de uma invenção que faça ler as mais variadas formas sintomáticas da existência

A IV Jornada da EBP-Seção Nordeste lançou para este ano a proposta de discutir um assunto muito caro à clínica da psicanálise, sob o título Respostas do Real, Contingências na Clínica, e dentro desta proposta, ganhamos um eixo dedicado à prática analítica nos territórios – lugar da psicanálise em extensão e, portanto, da psicanálise aplicada.

Dentro dessa recomendação da comissão científica da IV Jornada, vamos poder recolher várias produções e, entre elas, trabalhos dos participantes dos Núcleos de Pesquisas que discutem, em suas investigações, o sujeito como resposta do real, uma vez que, dentro dos territórios estamos também no campo do inconsciente real, do gozo opaco que invade o corpo, sendo possível também do lado do praticante se valer das contingências quando a singularidade permite uma abertura do inconsciente, não como efeito de uma decifração pelo sintoma, mas de um efeito surpresa.

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