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IV Jornada da Seção Nordeste
Respostas do Real: contingências na clínica 13 e 14 de novembro de 2024

Eixo 1: “As coisas do amor”

Coordenação: Glacy Gonzales Gorski e Susane Zanotti

 

 O discurso capitalista é um aggiornamento do discurso do mestre, porém, é um falso discurso, uma vez que não tem a função de fazer barreira ao gozo e não faz laço social. Ademais, não há, nesse discurso, um direcionamento ao Outro, o que há é uma recusa de tudo que é do campo do simbólico. Ele foraclui a castração, elide o sujeito dividido, e o que domina são os imperativos: goze, consuma! A parceria do discurso da ciência viabiliza uma oferta ininterrupta de novos objetos, de modo que, no intuito de obturar a falta, promove um gozo autista, que desconhece limites. O verdadeiro mestre, então, passou a ser o mercado a serviço do capital. O discurso capitalista faz equivaler Sujeito barrado e objeto, transformando a mercadoria em objetos mais de gozar, o que produz um curto-circuito do desejo e a desvalorização da palavra1. E, mais ainda, segundo Lacan, “Toda ordem, todo discurso aparentado com o capitalismo deixa de lado o que chamaremos, simplesmente, de coisas do amor”2.

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Eixo 2: As subjetividades contemporâneas e suas urgências

Coordenadoras: Bibiana Poggi e Késia Ramos

 

A proposta do tema da IV Jornada da Seção Nordeste “Respostas do Real, contingências na clínica” e do eixo de trabalho “As subjetividades contemporâneas e suas urgências” provocou algumas indagações:

O que é urgente para o ser falante?

Como opera o analista perante o sujeito que chega com uma urgência como sintoma?

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Eixo 3: A prática analítica nos territórios

Coordenadoras: Claudia Formiga e Sandra Conrado

 

Frente ao desafio de compreender o mal-estar em nossos dias, é com as ferramentas da clínica que a orientação lacaniana se dirige “ao real em suas múltiplas e incalculáveis facetas”[1], seja como leitura dos impasses na civilização, seja por meio de uma prática dita aplicada.

Que a prática analítica não mais se restringe ao consultório, já sabemos. Mas o que delimita a ação do analista em hospitais, escolas ou no encontro com outras práticas e saberes? Quais os riscos da radicalidade da descoberta freudiana vir a se perder em uma pragmática? São questões que no Eixo III iremos estar às voltas, ao abordar as Respostas de real e as contingências na clínica.

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