Letras, palavras, escritos. Ruídos, áudios, canções. Imagens, fotografias, filmes. Livros, documentos, gravações… Bibliotecas! Bibliotecas das mais variadas e variados formatos!
As “bibliotecas minerais”, com escritos em argila, foram as primeiras. E hoje, seguimos com o acervo impresso, virtual, in loco e outros tantos formatos que ainda serão inventados.
Foram inúmeras as mudanças ao longo dos séculos. E sobre cada uma e a cada vez nos perguntamos: O que é uma biblioteca? Qual sua função?
Habitualmente, concebemos uma biblioteca como uma coleção de acervo e documentação e, em nossos dias, não só físico, mas também virtual. No entanto, ela vai mais além – muito além. Pois, se assim não o fosse, sua função seria, somente, compor e preservar seu acervo.
Uma biblioteca é, também, o espaço de produção, de permutação e intercâmbio… – lugar de laço social. E uma Biblioteca da Escola Brasileira de Psicanálise é um dos espaços onde “deve realizar-se um trabalho – que, no campo aberto por Freud, restaure a sega cortante de sua verdade; que reconduza a práxis original que ele instituiu sob o nome de psicanálise ao dever que lhe compete em nosso mundo (…) (1)
A “Biblioteca da EBP” é a biblioteca de suas Seções, cada uma delas inscrita na Federação Internacional de Bibliotecas de Orientação Lacaniana (FIBOL), fundada em 1990 por Judith Miller. E, com esta composição e estrutura, uma Biblioteca na EBP pode ser um dos espaços, um dos lugares para fazermos o Um da Escola funcionar. Esta é aposta!
E já podemos apostar os elementos ou os meios através dos quais se poderá fazer este trabalho. E quais seriam? Por exemplo:
– As bibliotecas in loco e virtuais em cada Seção, reafirmando seu trabalho como uma das Bibliotecas participantes da FIBOL. Trabalho de produção, permutação e intercâmbio com as diversas Bibliotecas que compõem a FIBOL;
– Com Colofón (Boletim das Bibliotecas do Campo Freudiano) e “Bibliô” em Correio Express (Revista online da EBP), para o qual as bibliotecas da EBP podem endereçar suas produções;
– Com uma base de dados unificada das diversas Bibliotecas da EBP;
– Com o trabalho desenvolvido em “Leituras na Biblioteca” e nas demais atividades organizadas etc.
Trabalho feito e trabalho porvir. E com transferência de trabalho à EBP. Trabalho que faz laço na EBP e AMP, com a cidade, com a cultura!